quarta-feira, março 30, 2011

Todos somos anónimos e todos temos uma história

PeoPLe from Alvaro C on Vimeo.



A minha...

Estão a lançar-me sinais que eu não consigo interpretar. Não estou certo da sua origem e da sua verdadeira intenção. E tenho medo de ser iludido em coisas tão sérias e definitivas. Logo agora, numa altura em que o meu caminho me parece tão pouco consistente, sou pressionado a dizer sim ou não.
Mas provavelmente, este é o empurrão que me falta. Para um lado ou para o outro.

segunda-feira, março 28, 2011

Lembranças

Tenho o estranho hábito de ter sempre alguma coisa na mão, para mexericar. Alguma coisa agradável ao toque. Ainda agora, aqui no escritório, o meu entretém é um porta-chaves de borracha da "IBM", que me deram há tempos num encontro técnico.

Um outro brinquedo que tive, foi uma daquelas bolas dos ciprestes (de seu nome técnico, gálbula) que guardei de uma antiga formação de campo e transportei no carro durante muito tempo. Um tempo que, por coincidência (ou não), me ligou a uma moça importante na minha vida.

Numa altura em que soube que a moça se ia embora, resolvi transformar a bolita numa lembrança que me pudesse "transportar" com ela. Algo que fosse verdadeiramente pessoal. Por me ter pertencido e por ter sido eu a fazê-la. Acabei por fazer daquilo uma espécie de bolacha para ser usado como pulseira ou colar. É o que aparece na foto.

No final, acabei por achar que a moça não a merecia, porque não perceberia o significado de um objecto tão simples e tosco e fui guardando a "coisa" à espera do dia em que acharia que ela compreenderia. Até hoje…

Encontrei agora a “coisa” no porta-luvas do carro e lembrei-me. De tudo. Afinal a recordação ficou para mim.

quinta-feira, março 24, 2011

E o tempo que eu procurei esta música

Meio enganado por vozes conhecidas escondidas num grupo de bonecos. Mas finalmente encontrei-os. Maria Clementina
"Então, meu bem, vou ser alguém."

terça-feira, março 22, 2011

Agora que tanto se fala na nossa geração

Aqui fica a minha, a geração de 70. (Reparem na parte da letra a "negrito")



A minha geração, já se calou, já se perdeu, já amuou,
já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então mudou
ou então morreu: já se acabou.

A minha geração de hedonistas e de ateus, de anti-clubistas,
de anarquistas, deprimidos e de artistas e de autistas
estatelou-se docemente contra o céu.

A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão
brincou às mil revoluções amando gestos e protestos e canções,
pelo seu estilo controverso.

A minha geração, só se comove com excessos, com hecatombes,
com acessos de bruta cólera, de morte, de miséria, de mentiras,
de reflexos da sua funda castração.

A minha geração é a herdeira do silêncio,
dos grandes paizinhos do céu,
da indecência, do abuso.
E um belo dia fez-se à vida,
na cegueira do comércio

A minha geração é toda a minha solidão, é flor da ausência, sonho vão,
aparição, presságio, fogo de artifício, toda vício, toda boca
e pouca coisa na mão.

Vai minha geração, ergue a cabeça e solta os teus filhos no esplendor do lixo e do descuido,
Deixa-te ir enquanto o sabor acre da desistência vai corroendo a doçura da sua infância.
Vai minha geração, reage, diz que não é nada assim,
Que é um lamentável engano, erro tipográfico, estatística imprecisa, puro preconceito,
Que o teu único defeito é ter demasiadas qualidades e tropeçar nelas.

Vai minha geração, explica bem alto a toda a gente
Que és por demais inteligente, para sujar as mãos neste velho processo, triste traste de Deus.
De fingir que o nosso destino é ser um bocadinho melhor do que antes.
Vai minha geração, nasceste cansada, mimada, doente, por tudo e por nada, com medo de ser inventada
O que é que te falta, agora que não te falta nada?
Poderá uma pobre canção contribuir para a tua regeneração ou só te resta morrer desintegrada?

Mas minha geração,
Valeu a trapaça, até teve graça, tanta conversa, tanta utopia tonta, tanto copo, e a comida estava óptima! O que vamos fazer?

segunda-feira, março 21, 2011

Deuses à parte

Sinto-me sufocar entre a decisão de sair do jogo rapidamente ou a de ficar e apostar tudo o que tenho. Eu só não queria manter o jogo, nas supostamente, controladas e pequenas apostas, que me vão dando a sensação de estar a perder “fichas”.

quinta-feira, março 17, 2011

Ainda no domínio dos Deuses

Neste caso, no domínio da Deusa Afrodite, no British Museum.


Há sempre, pelo menos, duas perspectivas para analisar uma obra de arte e raramente a observamos, assim, desta forma, como mostra a segunda foto. Por pudor, talvez. Mas para o artista a obra é um todo e a arte está em todas as suas perspectivas. Eu gosto de ver estas obras como um todo. Por isso a fotografei assim, sem pudor. :)

segunda-feira, março 14, 2011

No Domínio dos Deuses

Num ambiente acolhedor, ameno na temperatura e na meia-luz, mas forte nas cores, a música relaxante parece que a pouco e pouco se vai desvanecendo. O chão é o nosso contacto com a base.

Pronto para a magia pura. Umas mãos que parecem encantadas na forma como moldam o meu corpo. Mãos de um corpo que lentamente percorre o meu, num contacto relaxante, sensual. Muito sensual. Cada vez mais sensual. Não a vejo, mas sinto-a em pleno, por todo o meu corpo. Uma pele macia como nunca tinha sentido em mim, uma respiração profunda e calma, à procura de entrar em sintonia com a minha. Uma respiração que entra em todos os meus sentidos. Cada vez mais envolvente. A cada compasso de algo que não era tempo, sinto mais partes do seu corpo no meu. De cada vez com maior intimidade, de cada vez com maior sensualidade. Já só respiro o seu corpo e estou nas nuvens. Sinto que pela primeira vez alguém entende o meu ritmo e a minha alma. Alma cheia. Corpo leve. Parado no tempo.

O tempo volta com um convite para carregar num botão, que eu não vejo em lugar algum e em que não carrego. Quero ficar naquele instante para sempre.

A magia desvanece-se, fica a realidade mas a alma continua a encher. Alguma coisa parece não nos querer separar (?), porque parecemos íntimos e encantados (?). Ela parece-me feliz e descontraída e faz-me descontrair também feliz. Eu gosto dela. Parece-me verdadeira, mas nos sonhos nunca podemos ter a certeza. Só a certeza de que sonho na perfeição do mundo de uma Deusa.

sexta-feira, março 11, 2011

Estou em processo de aterragem

Enquanto não volto a 100%, vejam aqui uma das coisas que eu vi, ao vivo e a cores. :)

sábado, março 05, 2011

Outra vez de viagem

Desta vez a Londres seguindo as pisadas de Darwin nesta cidade.

sexta-feira, março 04, 2011

Waterfall no Templo de Atena

Uma viagem ao mundo dos sentidos e da felicidade simples e pura.

quarta-feira, março 02, 2011

Efeito "por tabela"


Uma mulher pode ser a mais bonita e mais doce do Mundo, mas se gostar de alguém que eu não goste, então aí perde todo o encanto para mim. Para dar um exemplo que todos conhecem, a namorada do Cristiano Ronaldo, um mulherão, não tem qualquer tipo de dúvida. Mas o que faz ela com aquele paspalho, gorduroso e nosguento? É que eu não entendo. E se eu não entendo acho que nunca a entenderia. Está fora. Tenho dito!

Isto passou-se e passa-se na minha vida real com algumas pessoas. Assim que me lembre, talvez umas duas ou três. :))

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...