quinta-feira, outubro 24, 2013

Dúvida existencial (ou quase)

Alguém me sabe dizer se a maravilhosa moda das calças de cintura descaída, nas mulheres, está a passar de moda???

Continuo à procura

Em Outubro de 2011, ainda casado, sonhava apenas com isto: 

Cabelos compridos e rebeldes para os afagar e esperar que soltos, me percorram as costas;

Alças e ombros à mostra para pegar nas mãos, correr os braços nus, passar nos ombros e envolver o pescoço atrás das orelhas;

Decote generoso e cheio, com um colar pendente para traçar a linha do desejo, para percorrer com a ponta dos dedos;

Mãos com pulseiras e unhas pintadas de cor, porque ser feminina é isso mesmo. É cor, é enfeite, é magia;

Vestido de tecido ao mesmo tempo leve, mas pesado o suficiente para marcar as curvas do corpo em movimento, só para poder adivinhar primeiro, tocar depois e levantar por fim, porque nada é para fazer depressa de mais;

Tatuagem no fundinho das costas, para ter também um pretexto para ficar a olhar para uma das curvas mais sensuais da natureza;

Rabo redondo em forma da lua, porque sim;

Sandálias de salto nuns pés pequenos e de unhas pintadas que caibam nas palmas das mãos.



Hoje sonho com o mesmo, mas faz-me falta o resto. Como dizia Vinícius no "Samba da Benção", 

"Senão é como amar uma mulher só linda

E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza..."


Dá para entender não dá? Tudo aquilo que está dentro da nossa cabeça e que nasce connosco, que se aprende e se cultiva. 

Continuo à procura!

segunda-feira, outubro 21, 2013

Cidade vs Aldeia II



Cidade vs Aldeia

Desde que me divorciei que moro num T1 de áreas razoáveis. Um 8º andar na ponta da cidade, com vistas largas para o campo. Este meu campo de que falo, são afinal os campos dos confins de Portugal, que pegam com os campos dos confins de Espanha, que por sua vez, voltam a pegar com os confins de Portugal. Baralhados? Eu explico: Sabem aquele biquinho de Espanha que entra por Portugal adentro, a partir de uma das margens do Rio Tejo? Então é isso mesmo, eu da minha varanda em frente, vejo a Vila de Marvão, voando por cima desse tal “bico” Espanhol. Vá, vão lá ver o mapa, tracem uma linha de Castelo Branco a Marvão e depois voltem.

O Sol nasce na direita e põe-se à esquerda o que me dá, fantásticos cenários tanto de manhã, como no final da tarde. Se pensar bem, esta é das casas onde fui mais feliz, onde me sinto mesmo muito bem.

De carro, estou a vinte e cinco minutos do meu trabalho, o que não é nada, mas como tudo na vida tem um senão, esta casa também tem um. Não é minha. Tenho-a alugada e pago renda.

Vamos à segunda parte: há uns tempos, meio a sério, meio a brincar, resolvi propor aos meus chefes, que recuperassem uma casita que faz parte do património da Associação, para que eu pudesse morar lá. E eles aceitaram a minha proposta!

Na Aldeia, uma casita térrea, a 50 metros do escritório com espaço para receber visitas, com uma lareira enorme, com um bocadinho de terra para jardim e com uns anexos muito bons para arrecadações e oficina. Parece muito bom.

Mas e a cidade?? Que faço eu com a cidade??

Trabalhar numa aldeia e viver na mesma aldeia, será que me vai fazer bem? Será que não vou dar em doido? Vivi quase toda a minha vida em cidades, pequenas, mas cidades. Será que me adapto? Espaço para mexer na terra e serrar madeira, será que me distraem? 3000 euros poupados em renda, gastos em viagens de férias serão suficientes para me fazer esquecer o isolamento?


Alguém quer dar uma opinião?

quarta-feira, outubro 09, 2013

Mulheres

As mulheres do meu tipo não se metem comigo.
As mulheres que se metem comigo, acabam por perceber que eu não sou do tipo delas.
Como eu não me meto com ninguém, acabo por nunca encontrar o tipo de mulher que é mesmo o meu tipo.


Capiche??

quarta-feira, outubro 02, 2013

O Facebook tem destas coisas.

Já não é a primeira vez, que a minha imagem deixa alguém com as expectativas em relação a mim, demasiado elevadas.

Tenho por hábito (eu sei, um mau hábito) aceitar todas as moças que me pedem amizade no facebook. Ainda na segunda-feira aceitei uma moça vistosa que não me lembrava de conhecer e talvez por isso, não resisti a perguntar-lhe se estava esquecido ou se de facto não nos conhecíamos. E a conversa foi andando ao longo do dia, porque não nos conhecíamos mesmo, até à fase em que eu digo, já à noite, que estava a passar a ferro.

Veio então a pergunta fatal: “Tu fazes o quê?”. Depois de explicar duas vezes qual era o meu trabalho, ela disse: “Muito bem” e calou-se.                Até agora.


Acho que percebeu que eu não era a pessoa indicada para lhe pagar a empregada. :)

terça-feira, outubro 01, 2013

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...