sábado, setembro 29, 2007

Reposição (Novembro 2006) - Só porque me apeteceu

Maria Rita

Cupido
Cláudio Lins

eu vi quando você me viu
seus olhos pousaram nos meus
num arrepio sutil
eu vi... pois é, eu reparei
você me tirou pra dançar
sem nunca sair do lugar
sem botar os pés no chão
sem música pra acompanhar

foi só por um segundo
todo o tempo do mundo
e o mundo todo se perdeu

eu vi quando você me viu
seus olhos buscaram nos meus
o mesmo pecado febril
eu vi... pois é, eu reparei
você me tirou todo o ar
pra que eu pudesse respirar
eu sei que ninguém percebeu
foi só você e eu

foi só por um segundo
todo o tempo do mundo
e o mundo todo se perdeu
ficou só você eu eu

Quando você me viu...




Músicas que despertam os sentidos, músicas que me deixam com os cabelos no ar, músicas que me envolvem de tal forma que quando as ouço o mundo pode desabar à minha volta que eu nem reparo. Para mim a arte suprema.



segunda-feira, setembro 24, 2007

Mas gosto sempre de mudar

Não gosto do fim do Verão,

Não gosto do fim da praia, dos biquinis e monoquinis,
Não gosto do fim das calça brancas, tão fininhas, quase transparentes,
Não gosto do fim das alças, os decotes generosos, e dos pés à mostra,
Não gosto do fim do sexo sem cobertores,
Não gosto das janelas fechadas (as minhas e as da vizinha :-)),
...

Gosto do Outono,

Gosta das primeiras chuvas,
Gosto das cores das árvores,
Das manhãs frescas e tardes soalheiras,
Das lareiras, castanhas e jeropiga,
Gosto de chegar a casa cedo,
De dormir agarradinho
Dos feriados de Outubro, Novembro e Dezembro,...

Quero parar...

Há uma ansiedade que não consigo controlar. Põe-me o cérebro a mil à hora não me deixando fixar em nenhum pensamento. O coração acelera, a respiração não vai a fundo e eu não percebo porquê.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Não sei o que diga, mas entretanto...

Sei que tenho andado pouco por aqui. Por aqui e pelos outros blogs, mas estou a recuperar. Sinto que sim. Este fim-de-semana vai ser o ponto de viragem.

Entretanto, deixo aqui esta música. Uma música do David Fonseca em dueto com a Rita Redshoes. Uma música que eu não percebo porque não passa mais vezes na rádio.
Uma música que embala.
Boa para dar beijos na boca.
Um pequenino, outro maior, mais longo, sôfrego,...
depois a mão que despenteia os cabelos, desce…
envolve o pescoço…
escorrega…
Hold Still.



Meninas não se distraiam com o moço do video. Ouçam só a música.
Bom fim-de-semana.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Pois é... Está de chuva.

Se ninguém é perfeito,
Se ninguém tem a mulher (marido) perfeita(o),
Se sempre achamos que falta isto ou aquilo à nossa mulher (marido),
Se tentámos mudá-la(o) e não resultou,
Se apesar de tudo continuamos a amá-la(o),
Onde podemos encontrar aquilo que nos faz falta no casamento?

Post Scriptum: Quanto a mim fartaram-se de batalhar, mas já me mudaram muito. Nalgumas coisas até para melhor. :-)

O terror de comprar flores

Confesso que não gosto de comprar flores. Pior ainda, de ter que andar pela rua com vistoso ramo. Tenho a sorte de ter uma florista do lado de lá da rua o que ameniza esta última etapa da coisa. Praticamente num salto, atravesso a rua e entro no prédio, quase sem ser visto. No entanto, se ter uma vizinha florista tem essa vantagem, tem também a desvantagem desta me conhecer a mim e à minha mulher. De conhecer igualmente a minha família, que nem sequer é de cá e a família da minha mulher. Não duvido que conheça igualmente toda a vizinhança e os seus familiares. Sei disso, pelas perguntas pormenorizadas que me faz. Mesmo assim, o facto de ter de atravessar apenas uma rua para me esconder compensa o facto de por exemplo ela sempre querer saber qual o motivo das flores. Com a desculpa de colocar um mini autocolante alusivo à ocasião, pergunta sempre: “É para a sua mulher? Ela faz anos?”.

Mas o esforço compensa. É para mim um mistério o efeito provocado por um ramo de flores. Uma coisa que não serve para nada! Até pode ser bonito, mas é só isso. Dura pouco e nem se pode comer no fim. Mas o facto é que resulta sempre. Um grande sorriso, um beijo e uma abraço apertadinho. Flores, pelo menos uma vez por ano.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Vou de férias, volto e não passo disto...

É sempre por esta altura em que tenho que regressar ao trabalho, depois das férias de verão, que me dá uma vontade imensa, de mudar de actividade profissional. Dar uma volta à vida. Mudar de ares, de gentes e de rotinas.

Dou voltas à cabeça e começo por recolher as condições essenciais. Assim, gravo numa lista mental (esta vez é a primeira vez que escrevo (já se pode considerar um progresso, relativamente a anos anteriores)) os seguintes condicionalismos por ordem de preferência:
1 - Tem de ser no meio da cidade;
2 - Não posso partilhar o trabalho com ninguém, pelo menos permanentemente. Sou muito individualista (um dia escrevo sobre isso);
3 - Num local onde se possa passar música, de preferência escolhida por mim (não é preciso que seja em “altos berros”, basta que seja uma coisa de fundo mas que se ouça);
4 - Tenho de estar rodeado por mulheres, de preferência jovens e bonitas;
5 - Tenho de ser o patrão;

Normalmente perco-me na lista, mas encontro sempre o meu trabalho preferido. O meu trabalho de sonho.

E o meu trabalho de sonho era… Tarãããããããnnnnnnn!...ter uma loja de Lingerie!

Boa ideia, não era?
Imagine-se: tinha de ir a passagens de modelos ver as novas colecções. Podia olhar à vontade. Um olhar profissional, claro! Uma vez por outra teria de dar opiniões às clientes. “Fica melhor este ou (espere um minuto), este?”. Ocasionalmente teria de ajudar uma cliente a apertar ou desapertar qualquer coisa…
Que mais poderia desejar?
Só um problema. Uma mulher frequentaria uma loja de lingerie onde fosse atendida por um homem?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Já cá estou

Muito caladinho, por enquanto, mas já por aqui ando.
Não é fácil regressar de férias duas vezes, no espaço de 3 semanas...

sábado, setembro 01, 2007

Férias - Parte II

Tantas foram, este verão, as indefinições sobre as minhas férias, que acabou por me sobrar uma semanita. Por isso vou agora gastá-la. Vou para perto. Só quero descansar. Não fazer nada. Dormir, passear a pé, andar de bicicleta, ler, mergulhar no mar gelado de uma Prainha do Centro e pouco mais. Nem me importo se chover. Dorme-se bem ao som da chuva… .

Volto já.

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...