quinta-feira, abril 30, 2009

Eu queria ter voltado ontem...

...mas não consegui. Hoje também não.

Mas ando bem.
Só muito trabalho e poucos dias para o fazer. 2ª-Feira foi feriado na terra onde trabalho, na 3ª, na terra onde vivo e amanhã, claro, é feriado em todo o lado. Como sou um bloguer secreto, só blogo no trabalho, mas mal tenho tido tempo para trabalhar, quanto mais para roubar minutos ao patrão.

Volto assim que puder.

domingo, abril 19, 2009

...

"O dia é vago quando eu não a flagro a sorrir para mim"
Djavan
Ladeirinha

sexta-feira, abril 17, 2009

Clarinete, outra vez...



Mesmo antes de começar a aprender a tocar clarinete, já sonhava poder tocar esta música, que é uma daquelas que se costuma dizer, que é da minha vida. Quando comprei o “bicho” tirei umas partituras da net, mas aquilo não batia nada com nada. Devo-me ter enganado e tirado a partitura do contrabaixo.: ) Arrumei aquilo bem arrumadinho e fui tendo as minhas aulinhas, as minhas audições e concertos. Mas o sonho continuou. Um dia vou conseguir tocar esta música. Acompanhar uma orquestra. Um dia…

Ontem, procurava no Youtube umas músicas, de clarinete na mão, quando por acaso me apareceu este vídeo. Comecei a ouvir e não é que e quando apareceu a parte do clarinete (2:45), fui tocando devagarinho e a coisa saiu. Aos tropeções e de ouvido toquei a parte do clarinete, passei pela flauta e não parei mais. Estava a cumprir um sonho e isso deixou-me no céu. Adoro esta música e tocá-la é como entrar dentro dela. Porque para tocar assim de ouvido temos que estar completamente envolvidos e eu estava. Feliz. Tinha que partilhar.

Bom fim-de-semana.

quarta-feira, abril 15, 2009

Pressão

Não sou rápido
Sou lento. Muito lento.
A pressão atormenta-me, bloqueia-me, dá-me um nó no cérebro.
E isso às vezes irrita-me.
Preciso de tempo, preciso de estar descontraído, preciso de estar em mim.
Mas nem sempre há tempo, nem sempre há uma segunda oportunidade. Nem sempre a vida espera.

Foi bonita a festa

A Académica ganhou,...

E eu ganhei uma nova fantasia. :)
Valeu!

quinta-feira, abril 09, 2009

Músicas



Não me peçam para escolher uma, duas ou mesmo três músicas ou músicos preferidos. Também não me peçam para escolher um estilo musical. A música é arte e a arte vive de emoções e as emoções dependem dos estados de alma e os estados de alma são diferentes a cada momento. Para cada momento pode haver uma música totalmente diferente. Tão diferentes como estas duas músicas com que ilustro este post, mas ambas, de inegável qualidade.:)


terça-feira, abril 07, 2009

Um sonho II (estou apaixonado (outra vez))

Não quis estragar o post abaixo com coisas tristes. O post está lindo, por isso o que tenho que escrever, escrevo aqui, um pouco mais acima, para não ofuscar a beleza dela (e do post).

Eu sabia que o Caetano tinha dedicado uma música à Luana Piovani, (eu também era capaz de lhe dedicar uma, ou mesmo duas). “Um Sonho”. Não gosto muito da música. Acho que o Caetano por vezes vai longe demais, mas isso é outra história. Sabia que a música tinha dado confusão, mas nem sabia bem porquê. Agora que a encontrei a Luana aqui, lembrei-me de investigar. A história resume-se nisto.

É pena…
Ela é bonita demais para dizer aquelas coisas…

Um sonho

Luana Piovani

sexta-feira, abril 03, 2009

Tem dias

Fujo das multidões tanto quanto as desejo. Aqui no blogue e na vida.

Nota Oficial do Vaticano

Roubado ao Piolho

quinta-feira, abril 02, 2009

Pedaços de vida

Faz parte da vida de um casal infértil. O homem mais tarde ou mais cedo, acaba a fazer um espermograma. Comigo não foi diferente.

Após cerca de um ano de tentativas frustradas para engravidar, eu e a minha mulher, resolvemos consultar o ginecologista dela. Correu tudo muito bem. Umas vitaminas e recomendações de calma para começar. Mas as coisas não ficaram por aí. O Sr. Dr. queria mais e um espermograma foi a indicação seguinte. O mundo parecia que estava a desabar.

Mas a causa era boa e justa. Não havia volta a dar, portanto lá acabei eu indo ao laboratório tratar do assunto quanto antes. De credencial na mão, envergonhado como nunca, enfrentei a menina do guichet, mais vermelho que um tomate e de olhos postos no chão. Não disse uma nem duas, limitei-me a entregar o papel.

A simpática funcionária mandou esperar até que me chamassem. Entretanto ia imaginando em que tipo de sala (quarto?) se faria este tipo de análises. Imaginei um local confortável, com um ambiente que de alguma forma sugerisse erotismo. Eram 9 horas da manhã, estava numa sala cheinha de pessoal simpático, mas um bocadito entradote, e por isso necessitava de um pequeno estimulo. Não era preciso muito. Mas não. Fiquei totalmente desmoralizado, quando me mandaram com um frasquinho para uma minúscula casa de banho de vão de escada, cheia de esfregonas, vassouras e outros objectos de limpeza.

Depois de um quarto de hora a olhar para as paredes lá me decidi a abstrair-me daquele ambiente e recorrendo à minha imaginação levei a cabo a embaraçosa tarefa. Duas vezes, fiz espermogramas nestas condições.

Mais tarde voltei a fazer outro, mas desta vez num laboratório clínico de Lisboa. Mais uma vez numa minúscula casa-de-banho, mas pelo menos esta era apenas isso, uma casa-de-banho. Não acumulava funções de armazém de produtos de limpeza.

Já diferente foi, quando numa clínica privada, se tornou necessário fazer recolha de sémen para inseminações e para fertilizações “in vitro”. A clínica em causa tinha tudo o que era necessário, a começar por um ambiente relaxante e digno na sala de espera. Mas a primeira vez é sempre a primeira vez e quando ainda não conhecemos os cantos à casa as coisas podem ser bem difíceis de enfrentar. Mas pronto, a primeira vez passou e da segunda, terceira e quarta vez, a enfermeira que me levou ao confortável quarto já não teve que me explicar onde estavam as revistas, os DVD’s e como se punha o leitor de DVD a trabalhar. Agora que nem era preciso, davam-me todo o tempo do mundo e melhor ainda não me obrigavam a passear de frasquinho meio cheio pelo laboratório, o dito, simplesmente ficava ali mesmo e logo alguém discretamente o ia buscar.

Hoje olho para trás e sou capaz de rir disto tudo. A vida prega-nos partidas a cada virar de esquina. Algumas passamos sem dificuldades nem mazelas. Mas outras marcam-nos e bem. No meio de toda a infelicidade de não conseguir ter filhos procuro sempre os pontos positivos, mesmo que à primeira vista não os encontre. E se puder rio-me do que posso, porque não vale a pena chorar uma vida inteira.

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...