segunda-feira, novembro 23, 2015

Vou comprar uma pequena floresta.


Vou comprar uma pequena floresta.  

Uma pequena floresta cheia de grandes sobreiros, grandes pedras de granito e vistas “largas”. 
Por baixo de um dos sobreiros, vou instalar uma destas casinhas de madeira, onde depois, na frente, ponho uma mesa de pic-nic.  Noutro sobreiro monto dois baloiços. Vou ter que ter um tanque para guardar água. Vai ser um bom sitio para, no verão, tomar uns belos banhos.  Planto mais árvores.  Sobreiros e outras árvores que dêem mais  cor e densidade à minha floresta. Vou construir um posto de vigia para lá do alto observar os pássaros e a bicharada que por lá andar. Mas pelo sim, pelo não, coloco lá uma cama de rede para o caso de nada se passar. 

Talvez compre uma moto 4 para passear pelas redondezas e para ir a sítios onde não vá o meu Clio.
  
E se ninguém aparecer eu não vou ficar triste, eu não me vou sentir sozinho,  porque ninguém está só numa floresta. Mesmo numa pequena floresta como a minha. 

quarta-feira, outubro 14, 2015


Sou engenheiro de formação e como tal, habituei-me a esquematizar tudo. Nos estudos, no trabalho e claro, na minha vida pessoal.

Eu tenho a teoria de que todos os homens e mulheres se posicionam numa linha que que vai da mulher muito feminina ao homem totalmente másculo. Não existem na minha lógica, apenas homens e mulheres. Existem homens mais masculinos e menos masculinos, assim como mulheres mais e menos femininas. E a linha onde essa gente toda se posiciona é contínua e não tem por isso uma separação clara, pelo que encontramos mulheres tendencialmente masculinas e homens com comportamentos femininos.

Acredito nesta teoria e aceito-a com muita naturalidade. Sei posicionar-me nessa linha e consigo também, posicionar as pessoas que vou conhecendo melhor.

Mas o que acho mais interessante é a quantidade imensa de possibilidades que existem, de diferentes tipos de relacionamentos e nas consequências destas características, nesses mesmos relacionamentos.

Se temos, por exemplo, um homem que está no meio da sua linha masculina e uma mulher no mesmo local da sua linha feminina, então teremos um casal normal. Pelo menos aparentemente. Até aqui tudo bem. O que eu ainda não descobri é, se uma mulher do extremo da feminilidade se dará bem com um homem do extremo oposto, ou se pelo contrário preferirá um homem que se situe mais perto da divisão entre homens e mulheres, ou se porventura não se poderá sentir até atraída por uma mulher masculina. Assim como não tenho a certeza se um homem feminino se interessa por um “super-macho” ou se interessará por outro homem feminino.

Baseado na minha experiência posso tentar dar um palpite. Não tenho nada mais do que a minha própria experiência de vida e o empirismo resultante de uma vida de observações, para me basear no que vou escrever, mas eu acho que existe nessa linha, um espaço mínimo e máximo para que uma relação resulte, isto é, um intervalo de tamanho constante que movendo-se sobre a linha origina em todos os casos relacionamentos com aptidão para resultarem bem. Todos os outros darão relacionamentos desequilibrados.

Pensem nisso se vos apetecer, e se quiserem dêem-me ​a vossa opinião.

P.S. Entretanto, enquanto procurava uma imagem para ilustrar este texto, dei de caras com este teste. O teste em si parece um bocado parvo, mas depois, no texto que revela os resultados aparece a tal linha de que falo.  http://galirows.com.br/teste1.php

Provocações

Pensei em ti e… dorme com os anjos :) Sonhos doces :) Beijo

Ontem, recebi esta mensagem no meu telemóvel. Quando a li e quando respondi, não achei nada de relevante na mensagem, apesar de me ter surpreendido por não ser costume. Mas um pouco depois, abri os olhos e voltei a lê-la. Não tinha reparado com atenção no “e…”. O que terá faltado escrever?

Podia ter perguntado, não era? Pois, mas não perguntei. Com esta moça nunca me meti e não quero meter-me. Tenho que resistir.


Mas o que terá faltado? Será aquilo que estou a pensar? 

sexta-feira, outubro 09, 2015

Saudades


Sinto saudades do blogue, do tempo em que escrevia quase por impulso, e da forma como isso me aliviava a alma.

A principal razão para o meu afastamento do blogue, confesso, é a porcaria do facebook, que cada vez mais é um antro de ódio e ofensa, e que me tem roubado tempo à vida e claro, ao blogue.

O facebook pode ser viciante e acho que para pessoas solitárias como eu, mais apelativo se torna. No entanto, não retiro dele mais prazer do que tirava com o blogue, ou tiro? Sim tiro algum prazer e às vezes algumas alegrias, mas será que o tempo que passo a olhar para aquilo compensa? 

De qualquer forma, esta minha nuvem é sempre o meu ponto de retorno. Disso tenho a certeza. Aqui, volto sempre, como quem volta sempre para o conforto e segurança de um lar, como quem volta para a companhia de um bom amigo.

quarta-feira, setembro 16, 2015

Puxa!!! É o mundo que está a mudar ou sou eu que só agora o estou a conhecer?

E nem a propósito. Numa festa neste último final de semana, uma mulher, casada com um empresário muito bem sucedido, e que eu conheço já dos tempos de estudante, depois de eu a ter cumprimentado disse-me mais ou menos o seguinte:

- Já vi que tens uma namorada nova. É pena. Podíamos-nos ter conhecido um pouco melhor. Ainda por cima acho que essa tua relação não vai durar...

E eu, percebendo onde ela queria chegar, respondi meio embasbacado: - Mas tu és casada...!

Mas ela desvalorizou o facto e insistiu no que tinha dito antes e foi-se embora, deixando-me a mim, estático e com cara de parvo.

Puxa!!! É o mundo que está a mudar ou sou eu que só agora o estou a conhecer?


quarta-feira, agosto 26, 2015

Desabafo

Existe um tipo de mulher que, me parece, que eu tenho uma boa propensão para atrair. São mulheres que nuca foram ricas, a não ser no período em que foram casadas. Agora separadas, já não se podem dar aos luxos a que se tinham habituado, no entanto, já têm bastantes dificuldades em viver sem eles.

Por alguma razão, sentem-se atraídas por mim. E não, eu não sou o homem que lhes pode garantir esses luxos, porque, para além de não ser rico (vivo razoavelmente, mas também não dá para grandes luxos, muito menos luxos para dois) também sou um bocado forreta. E essa forretisse deixa-me algo desconfortável numa relação, por causa daquilo que considero essencial e que considero apenas acessório.

Mas isto tudo para chegar a uma simples conclusão. Os homens ricos, trocam com alguma frequência de mulher. Já as mulheres na mesma situação, raramente abandonam os seus parceiros. São por isso raras, na forma disponível.  

Mas apesar de deixar essa ideia, não é o que eu quero. Eu não ando à procura de uma mulher rica. Nem sequer menos rica ou até pobre. Isso é indiferente se eu for capaz de a amar. O que eu não procuro, o que eu não quero, são mulheres que andam desesperadamente à procura de um estatuto que lhes fugiu debaixo dos pés. Comigo isso não vai resultar. 

Tenho dito!

O que na verdade conta

Já aqui escrevi, mais que uma vez, listas de características que considerava essenciais numa mulher, para mim. Tretas! Tudo tretas!

A única coisa que eu quero é ser capaz de me apaixonar, só isso. A única coisa que eu quero é amar. Nada mais, tudo o resto são tretas!


sexta-feira, julho 31, 2015

Estou com uma dúvida...

Ver  uma rapariga na praia, trocar alguns sorrisos, a propósito das travessuras que as crianças, que estavam com ela, faziam e no dia a seguir, meter conversa, é a mesma coisa que meter conversa no facebook? Se é, lá se foi a minha promessa…. :) 

Ai, ai,...

sexta-feira, julho 10, 2015

Férias!!!


Como o ano passado foi bom, este ano repito. Quase tudo igual, só mudo de instalações. Um pequeno up-grade. 

All by myself. :)

sexta-feira, julho 03, 2015

Promessa de bloguer II

Pois é,… A promessa ainda vale.

Não voltei a pedir amizade a desconhecidas nas "redes virtuais" e por alguma razão (talvez simples coincidência), também nenhuma rapariga desconhecida me voltou a pedir amizade também.

À minha volta têm andado duas ou três raparigas, a quem não tenho dado a mínima “bola”, mas que, apesar de tudo, continuam a insistir.

Portanto, tudo isto significa que tenho andado por aí, sozinho. Muito sozinho. Sentidamente sozinho.
A minha vida não tem aquela adrenalina que tinha, mas também, pelo menos, não ando metido em confusões. Não me magoo, nem magoo ninguém.

Apostei que ia esperar pela paixão, pelo encantamento e pelo amor. Tudo junto ou uma destas coisas de cada vez, mas não está fácil. Quem me conhece, talvez ache que não seria difícil. Não sou feio (à quem diga que até sou jeitosito), estou livre, tenho um trabalho relativamente seguro e não tenho filhos, e por isso nem sequer tenho ex-mulher “à perna”. Mas o facto é que não acontece. Nada acontece. 

O meu trabalho não ajuda muito. Não me socializa muito. Estou todo o dia enfiado numa pequena aldeia onde só moram velhotes (as aldeias do interior de Portugal, definham aos poucos) e quando volto à cidade vou cansado e só quero tomar banho e sossegar. Mas mesmo que quisesse sair, não teria com quem. Isto é, até tinha, mas era com moças e com moças não é fácil conhecer outras moças. Depois, em terras pequenas se somos vistos com uma pessoa, é porque há caso e se há caso, o pessoal afasta-se. Não tenho amigos homens, ou pelo menos daqueles a quem se telefona para sair, ou que sabemos sempre onde estão e dá para ir ter com eles.

Enfim, coisa complicada, não? Vou tentando adaptar-me.  

quinta-feira, junho 25, 2015

Promessa de bloguer I

Só para dizer que esta promessa ainda está de pé. Hoje não posso, mas assim que puder venho aqui fazer um balanço. 

sexta-feira, junho 19, 2015

Coincidências

Há uns tempos, tive a visita de uma moça em minha casa. A certa altura, nem sei bem porquê (sei mas não digo), dei conta de que o interior dos seus sapatos tinham o mesmo padrão das minhas cortinas do quarto. Curioso, não é?

terça-feira, junho 02, 2015

And I'll find her, 'cause it's about time



Walking down to the water's edge
Where I have been before
If I don't find my love sometime
I'm walking out that door
Some may come and some may go
But no-one seems to be
The person I've been searching for
The one whose meant for me

Biding my time, trying to find a heart that's lonely
Looking for her, my love my one and only
Maybe I'll dream, tonight about the girl who'll be coming my way
So I'll take this chance and celebrate the day

When I'm making my way through an open door
I've got some love and so much more
And I'm ready to make someone mine
Making my way through an open door
I've got some love and so much more
And I'll find her, 'cause it's about time

You try too hard and it feels just like
You're running on thin air
Why does luck happen by suprise
If you don't really care
The past is gone the flames are out
From fires that have burned
New ideals and different thoughts
From lessons I have learned

Biding my time, trying to find a heart that's lonely
Looking for her, my love my one and only
Maybe I'll dream, tonight about the girl who'll be coming my way
So I'll take this chance and celebrate the day

When I'm making my way through an open door
I've got some love and so much more
And I'm ready to make someone mine
Making my way through an open door
I've got some love and so much more
And I'll find her, 'cause it's about time

Got the feeling this could take a pretty long while
To find that smile
Put my faith in another piece of good advice
Well I tried that twice
Waiting for, a little something more
To inspire, take me higher

And I'm ready to make someone mine
Making my way through an open door
I've got some love and so much more
And I'll find her, 'cause it's about time

It's about time...
It's about time...
It's about time...

segunda-feira, maio 04, 2015

Desabafo

"(...) Não,... eu reajo assim pela frustração de ter percebido que o carinho que tenho por ti, mesmo junto com o amor que tens por mim, não é suficiente para me fazer feliz e por consequência fazer te feliz a ti. Não é uma atitude propositada. É uma reacção fruto de um sentimento que não fui capaz de disfarçar...
(...)
Sinto-me o homem mais estúpido do mundo. Tirei-te do teu canto, onde estavas a começar a aprender a viver sem mim... Desculpa..."

Vitima de um sentimento de solidão, que passou por mim durante umas semanas, uma solidão rodeada de gente estranha, longe de tudo aquilo que sou e longe de tudo aquilo que quero para  a minha vida, decidi refugiar-me nos braços de uma relação antiga. Esquecido de tudo o que me tinha afastado dela e esquecido até do alívio e da sensação de liberdade que experimentei depois do afastamento, cometi uma erro tremendo. Fui egoísta e acabei sendo cruel. Não estou nada orgulhoso de mim. Enfim... Precisava desabafar.


quarta-feira, abril 22, 2015

]...[

Por mais que tentemos, quando o coração não quer, a razão vale de muito pouco.

sábado, abril 11, 2015

"Her"


Depois de várias tentativas, consegui hoje acabar de ver em “live stream” o filme “Her”.

Incrível como me identifiquei com a personagem do filme, “Theodore”.

Sinto que também eu sou um tipo esquisito.

Apesar de sensível, a minha dificuldade em entender e em lidar com as minhas emoções e com as emoções dos outros faz-me parecer, por vezes, um individuo frio e distante. Sou uma pessoa com uma enorme capacidade de amar, mas que não sabe como lidar com isso.

Anseio por encontrar uma alma que me entenda e que não me julgue, ou pelo menos, uma alma com quem eu me sinta, de tal forma à vontade, que consiga viver sem me sentir julgado.  E se fosse um Sistema Operativo (SO)?


Será um blogue, este mesmo blogue, a coisa mais próxima desse SO?


quarta-feira, março 25, 2015

A minha vida dava um filme

Há situações da minha vida, nestes últimos tempos, que ficariam bem enquadrados num filme do Woody Allen. Ou melhor, acho que ficariam ainda menos desenquadrados num filme do Emir Kusturica!

Por agora ainda não consigo, mas quando for capaz de interiorizar tudo eu conto. 

terça-feira, março 24, 2015

Promessa de bloguer

Quero deixar aqui bem claro, que depois de ter posto termo à minha última relação facebookiana,  não me voltarei a deixar envolver ou a procurar outra.

Não sei bem o que pode valer a palavra de bloguer, de qualquer forma prometo tentar. :) Isto é, esta minha promessa funciona como uma campainha de alarme para quando estiver prestes a deixar-me cair na tentação. 

segunda-feira, março 23, 2015

]...[

...Completamente perdido nas minhas emoções....
...Completamente perdido nos meus sentimentos....
...Completamente perdido nos meus objectivos....
...Eu só queria deixar que a vida me levasse, mas não resultou,... Acho que não resulta...

Ai, ai, ai,….

Mas por que é que eu não consigo afastar-me?

Nestes últimos três anos, depois do divórcio, tive um caso sério e depois desse, tenho tido alguns pequenos casos.

Estou numa fase em que me aparecem uns atrás dos outros, como se de cada vez que ficasse livre entrasse para uma montra para ser “pegado” logo de seguida. Não me estou a fazer de vítima, longe disso. Se sou vítima, é apenas consequência da minha inocência e inexperiência. Apesar do turbilhão que corre os três pontos fundamentais do meu corpo, tenho feito tudo conscientemente e por vontade própria.

O problema está que, quando me apercebo de que afinal, a relação que iniciei não vai, por esta ou por aquela razão, passar de um caso e termino tudo, deixo sempre uma ponta solta. Como não termino abruptamente em conflito, como converso e explico os meus motivos, não chega a haver um verdadeiro fim.


Culpa minha, que respondo às mensagens que timidamente me vão mandando. É que se calhar, também eu não quero essa porta fechada. Em todos estes casos que falo, fiquei a gostar das pessoas, não da maneira que poderia ter imaginado no início, mas fiquei a gostar. Numa delas mais de uma coisa, noutra de outro pormenor completamente diferente. Uma mais sensível, outra mais impulsiva, uma outra intelectualmente mais interessante e outra ainda, muito fogosa. Mas não devia, eu sei. Não é bom para ninguém….

terça-feira, março 03, 2015

Still looking


Não digo como o Miguel Sousa Tavares, que viver seja largar e seguir em frente. Acho que não é necessário largar para viver. No entanto, quando precisamos largar ou somos largados, aí sim, sigo em frente, “mesmo que em frente esteja apenas o incerto, o desconhecido, o não vivido.” Aliás, saí sempre assim, na incerteza. Mas isso não me tem impedido de sair até com alguma leveza de espírito. Uma leveza que vem da esperança de encontrar a paz e a felicidade.
  

Continuo à procura. 

domingo, fevereiro 22, 2015

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Fica aqui comigo esta noite…

Toco a tua pele macia, sinto o teu cheiro e o teu calor. Beijo os teus lábios e tu respondes com beijos ora doces e meigos, ora atrevidos. Eu avanço sobre o teu pescoço o teu ombro e tu gemes ao mesmo tempo que te encolhes. O teu corpo reage-me e  eu reajo aos teus impulsos.

- Acho que chegámos ao ponto sem retorno? 
- Queres voltar atrás?
- Não, é tarde de mais,….
Deixa-te ficar aqui comigo. Deixa-me sentir a tua pele na minha, deixa-me acariciar-te, deixa-me beijar-te,…


Fica aqui comigo esta noite…

terça-feira, fevereiro 10, 2015

A vida segue nos próximos dias

Não sei bem como isto me acontece, mas o facto é que acontece cada vez mais. Ou então sou eu que ando a ver coisas onde não existem. Decidam vocês.

Mais uma vez estou próximo de me envolver com uma mulher. Apareceu do Facebook (isso já não é novo), foi ela que apareceu (também não é novo) e passado algum tempo de nos andarmos a “vigiar” mutuamente, fomos falando e acabámos por marcar um encontro. Nada de novo.

O que muda? Muda o facto de esta moça ser casada (e pela segunda vez), com filhos deste e do outro casamento, de o actual marido (mais velho que ela) estar a trabalhar no estrangeiro, noutro continente e de ser uma mulher com algumas (talvez até bastantes) posses e independente.

Fala da vida e do casamento de forma descontraída, de uma forma demasiado simplista. Diz que não ama, que nunca amou, mas não me pareceu que tivesse a intenção de acabar com o que tem. Demonstra confiança e move-se na vida dessa forma, talvez resultado de uma facilidade que só o dinheiro traz à vida, resultado de uma facilidade de quem compra quase tudo o que quer
.
Ao contrário dos outros casos de que falei num post atrás, em que me propuseram uma relação com poucos compromissos, por eu não estar nem preparado, nem interessado em mais, esta não demonstra querer ter um relacionamento sério comigo. Não a sinto eufórica, e comunica apenas o necessário para me “manter à tona”, mas é firme naquilo que transmite. Não anda, por isso, à procura do homem da vida dela. Tudo aponta para que queira apenas uns momentos relaxantes.

A vida segue nos próximos dias.


PS. Se quiserem deixar palpites sobre o que vai acontecer a seguir e melhor, se quiserem deixar avisos e conselhos, estejam à vontade. :)

terça-feira, fevereiro 03, 2015

Dia Especial



"Se alguém já te deu a mão
E não pediu mais nada em troca
Pense bem, pois é um dia especial"

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Os dias que passam

Desde que tenho estado sozinho, há cerca de 8 meses, envolvi-me fisicamente com três mulheres. Todas elas me apanharam vulnerável e eu acabei por ceder. Não procurei ninguém mas as coisas aconteceram. Como já aqui disse antes, tenho muita dificuldade em dizer não.

E nos três casos eu sabia, à partida, que não existia nada mais do que atracção física e que portanto, seriam todos casos passageiros. Passageiros até que o “não” chegasse e saísse.
   
O que nos três casos é curioso e para mim, surpreendente, é que, quando se começaram a aperceber do não eminente, todas me propuseram uma relação apenas física, sem compromissos morais nem temporais. Uma amizade colorida.

E o mais surpreendente para mim, é que como homem, sempre me considerei muito melhor como companhia do que como amante. Será que tenho estado enganado todo este tempo?

Mas o facto é que, em nenhum dos casos, assim que voltei a mim, quando percebi que era uma relação sem futuro, acabei por recusar diplomaticamente as propostas e terminar com os casos ocasionais. E porquê, se um aconchego de vez em quando sabe tão bem?


Porque não ando à procura de sexo pelo sexo. Quero mais, quero muito mais. Quero companhia, quero cumplicidade, quero paixão, quero sentir falta, quero amar. E quando o dia chegar, quero estar atento para encontrar e livre para me entregar, em pleno.

terça-feira, janeiro 20, 2015

92

Esta Minnie tira-me do sério. Mesmo de dedo levantado,... ou se calhar é por isso mesmo. :)

Roubei-a daqui: http://porqueumdia.blogspot.pt/

E agora? Como vivo eu sem carta de condução?

Durante a semana, começo logo com uma vantagem. Acordo uma hora mais tarde. Existiu há bastante tempo, uma ordem da Direção, para que os técnicos daqui do “tasco” (eu e o meu colega), um de cada vez, começássemos a entrar às 8 horas, para controlar a entrada ao serviço, do pessoal de campo. Eu cumpri a ordem, o meu colega nem por isso. Não sei se a Direção já se esqueceu da ordem, mas eu continuava a estar no por aqui às 7:45. Agora, à boleia com o meu colega, chego entre as 9 e as 9 e meia. É bom.

Entretanto, como tive tempo para me preparar, arranjei uma mochila onde levo as coisas que é costume levar no porta-luvas do carro. Óculos escuros, luvas, chaves daqui e dacolá, sacos de compras, canetas, pen-drives, papelada diversa e um mini guarda-chuva, que já me deu muito jeito um destes dias.

Saio, então de casa, de mochila às costas e ando um bocadito a pé, o suficiente para facilitar a vida à minha boleia. Depois, já no “tasco”, não há grande problema. Estamos numa fase do ano tranquila e há sempre alguém para me conduzir sempre que preciso de ir a algum lado (nem que seja a mulher da limpeza). Ao almoço, vou com o meu colega, mas isso já fazia antes, uma vez um, uma vez o outro.
No regresso à cidade, há uma pequena diferença. Eu que entrava sempre a horas, saía do “tasco”, cumprindo os mesmos padrões de pontualidade. Já o meu colega, perde um bocado a noção das horas e a maior parte dos dias saímos já perto das 5 e meia.

Por estranho que possa parecer, sabe-me bem andar a pé pela cidade. Vejo gente, encontro pessoas conhecidas, com quem troco algumas palavras e faz me bem apanhar este friozinho na cara. Assim, dou por mim a arranjar motivos para pedir à minha boleia para me deixar no meio da cidade e depois, aí vou eu, de mochila às costas, às compras ou fazer outra coisa qualquer e sigo caminho, feliz da vida para casa.

Em casa pouco muda, claro, mas há algumas exceções, como na semana passada, que tive que ir à noite a um velório. Não me dei sequer ao trabalho de procurar boleia. Fui a pé. Vinte minutos para lá e vinte minutos para cá. Não custou nada e até cheguei a casa revigorado pelo frio e pela caminhada. Hoje, quero ir ver um concerto ao Cine-Teatro e farei mais ou menos o mesmo trajeto. Eu gosto de andar a pé e sem calor até me sabe bem. Enrijece os ossos.

Quanto aos fins-de-semana, ainda só tive um e foi um pouco à experiencia. Fui, como costumo ir aos sábados, almoçar ao fórum. No entanto, achei a caminhada grande para um almoço banal. Amanhã logo vejo se repito a dose ou não. (Repeti. Apeteceu-me ver gente. Mas para compensar a caminhada vinguei-me numa francesinha da Portugália).

De resto faço tudo o que me apetece, dentro dos limites razoáveis da cidade. Se me apetece vou ao Pingo Doce no centro. Não posso ir ao BricoMarché, ao MaxMat ou à Dechatlon, onde ia com alguma frequência, não sei fazer bem o quê, mas sei que sempre poupo alguns trocos com essa impossibilidade. Leio mais, vejo mais DVD’s de música e passo mais tempo na net.

Portanto, sem dramas. É apenas uma nova experiência na minha vida e não faço nada que muita gente, que não tem carro ou carta, faz uma vida inteira.

Em conclusão, até quase acho que a vida ficou mais animada e interessante. Tinha muito medo de sentir demasiado a falta de liberdade que um carro nos dá, de me sentir preso a casa e aos outros, mas não aconteceu. Até certo ponto, até me sinto mais livre e desprendido.

quinta-feira, janeiro 15, 2015

quinta-feira, janeiro 08, 2015

104

Não sei quem escreveu. Apanhei no Facebook.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

106 longos dias

Ontem foi o dia em que fui entregar a minha carta de condução. Consequência desta minha asneira. Volto a vê-la, lá para dia 22 de Abril…

Apesar do todo o tempo que tive para me preparar, não consegui como gostava. Sinto-me privado de parte da minha liberdade e a minha liberdade é um dos meus valores primários.

Na cidade acho que me habituo com alguma facilidade e até vai ser engraçado, ou pelo menos diferente. Andar a pé, cruzar-me com este e aquele, falar um bocado, ver e conhecer pessoas, enfim, respirar um pouco de urbanidade, que tanta falta me faz, até pode vir a ser positivo e pode mesmo tornar-se num bom hábito.

A parte chata é a parte do trabalho. Não tenho transportes públicos para fazer a viagem de 25 km, e fico, por isso, totalmente dependente de boleias e dos seus horários, isto claro, para não falar dos transtornos que causo a quem tem que me ir levar e buscar a casa.

Mas uma coisa é certa. Quero cumprir o meu castigo tão depressa quanto possível, e livrar-me de vez, do ano de 2014, que não foi para mim um ano muito bom.

Let's do it!
Já só faltam 105 dias! :)

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...