sexta-feira, novembro 30, 2007

Filmes da minha vida - "Oficial e Cavalheiro"



Andei sempre mais depressa nos filmes do que na vida real. Ainda nem tinha dado sequer um simples beijito nos lábios* de nenhuma moça e já estava a ver este filme, com as cenas de sexo mais explícitas que eu já alguma vez tinha visto. Fiquei fascinado. Achei-me muito adulto, orgulhoso por já poder ver aquilo. Mas não foi só por causa dessas cenas que o filme me marcou. Marcou-me porque este, era o filme mais adulto que eu já alguma vez tinha visto e isso tornava-me mais homem, mais maduro. Eu já tinha visto o “Oficial e Cavalheiro”.

Nesta altura, por motivos que não interessam aqui, tinha uma entrada por semana grátis, num cinema perto de casa, e pelos mesmos motivos podia ver filmes para qualquer idade. Se um filme estivesse no cinema 6 semanas eu podia ver o filme 6 vezes. Foi o que aconteceu com este filme “Oficial e Cavalheiro”. Bati todos os recordes. Durante muito tempo foi o meu filme preferido. Talvez durante todo o tempo em que tudo aquilo era muito distante para mim, se calhar até, eu próprio viver aquele tipo de emoções. E que emoções.

*(existe uma palavrita que define isto, mas não sei como se escreve, alguém sabe?)

Não sei se me faço entender

Não sou muito exigente no que se refere aos trabalhos domésticos da minha mulher. Não sou do género de exigir jantar às tantas horas, não exijo sequer jantar, aliás já deixamos de jantar há muito tempo. Nunca pedi para me passarem alguma peça de roupa a ferro, lavo e ponho roupa a secar (pela calada da noite, claro), não arrumo muito, mas também não desarrumo.


Também nunca escolheria uma mulher, apenas pelos seus dotes de dona de casa, no entanto, se existissem duas mulheres praticamente iguais, mas apenas com a diferença de uma gostar dos trabalhitos domésticos e outra não, eu escolheria a primeira.

Isto tudo para dizer claramente, que não me importava, ou melhor, eu gostava que a minha mulher, se pudesse não perder nada do que é, fosse, além disso, uma dona de casa prendada. Gostava que assim fosse por prazer e nunca por obrigação. É por isso que não toco no assunto. Não queria que fosse um favor, queria que fosse um mimo.

Um exemplo: não queria a porcaria do jantar todos os dias, mas um bolinho ao Domingo… feito com amor…

Estou a ser muito machista??

Série "My Kind Of Girl" - A escolha Americana


Desculpem lá esta minha fixação por cantoras, mas aqui é um dos poucos sítios onde posso dizer o que me apetece e por isso digo. Depois da Brasileira, Wanessa Camargo, da Colombiana, Shakira e da Cabo-verdiana, Mayra Andrade, revelo a minha paixão Norte-americana. Maria Carey. É fácil perceber porquê, não é? Além disso, faz me lembrar uma antiga paixão, real mas não correspondida. O cabelo, o sorriso…
Gosto especialmente dos tele-discos, mesmo sem som. Para ver de olhos arregalados e queixo caído.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Série "My Kind Of Girl"

My Kind Of Girl


She walks like an angel walks, she talks like an angel talks,
And her hair has a kind of curl, to my mind, she’s my kind of girl.
She’s wise like an angel’s wise, with eyes like an angel’s eyes,
And a smile like a kind of pearl, to my mind, she’s my kind of girl.
A pretty little face, that face just knocks me off my feet,
A pretty little feet, she’s really sweet enough to eat.
She looks like an angel looks, she cooks like an angel cooks,
And my mind in a kind of whirl, to my mind, she’s my kind of girl.(full instrumental interlude)
Hmmm, pretty little face, that face just knocks me off my feet,
Pretty little feet, she’s really sweet enough to eat.
She looks like an angel looks, and she cooks like an angel cooks,
And my mind in a kind of whirl, to my mind, she’s my kind of girl.
Yes, my poor heart’s in a whirl, she’s just my kind, she’s a girl.
And my hearts Kind-a full of joy
Because she's told me
I'm her kind of boy

quarta-feira, novembro 28, 2007

Filmes da minha vida - "La Boum - A primeira festa"

O filme “La Boum - A primeira festa” estava em exibição no velhinho Teatro Avenida de Coimbra. O meu irmão, mais velho que eu dois anos, preparava-se para ir com os amigos e eu resolvi interceder junto da minha Mãe para me colar.

O meu irmão não gostou nada da ideia e argumentou que o filme era para maiores de 13 anos e eu ainda só tinha 12. A minha Mãe não se impressionou com argumentação e mandou-me com ele. O meu irmão, muito irritado, porque não estava para me aturar e porque a ele, só o tinham deixado ver os filmes para maiores de 13, exactamente aos 13 anos, não me falou o tempo todo, do principio ao fim do filme, desde que saímos de casa até chegarmos. Lembro-me de, pelo caminho, correr atrás dos seus paços propositadamente apressados. Ele fugia de mim e eu corria atrás. Não podia perder aquela oportunidade. Não me lembro, mas já devia ter ouvido falar do filme, de tal forma foi, para a época, a minha determinação.

O filme foi fabuloso. Mostrava dois mundos que eu adivinhava para breve. As relações tempestuosas dos pais e o consequente divórcio, que no caso dos meus pais, se deu mais depressa do que eu na altura podia imaginar e as paixões fulminantes e arrebatadoras da adolescência. Essa sim, a grande novidade da vida que eu ansiava desesperadamente, achando mesmo, que já estava a começar a tardar.

Sai do filme emocionado, com um vazio na barriga do tamanho da minha expectativa da vida e de tudo o que estaria para vir. Naquele sábado fui para casa e sozinho no meu quarto fiquei deitado na cama. Não quis jantar, não quis passar o serão na sala. Acho que cheguei a chorar por achar que era o único no mundo que não vivia aquelas aventuras de adolescente. Afinal já tinha 12 anos. A vida estava a passar-me à frente e eu sem conseguir entrar. Um desespero.

Não sou capaz de descrever o filme em pormenor, mas as emoções que senti nunca mais esqueci. São assim os filmes que nos marcam.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Sim, é 2ª- feira e eu estou com mau feitio

Está a chegar a altura das “Boas Festas” que depois dá a vez ao “Então, as festas foram boas?”. Não entendo porque é que as pessoas insistem tanto neste tipo de cumprimento. Para mim as festas são sempre boas. O que me preocupa é o antes e o depois das festas. Esses sim, são dias difíceis. Agora as festas… As festas são sempre boas, porque se não forem boas, nem sequer chegam a ser festas, são outra coisa qualquer.

Pior ainda são aqueles malucos que a um mês do Natal, já andam a distribuir boas festas por toda a gente. Foi um desses que apanhei no Sábado num supermercado perto de casa. Um parvalhão que conheço desde miúdo, que sempre foi um “cagão”, que sei que vende seguros, tem um carro enorme e ainda por cima, uma porrada de filhos se despediu de mim com um “Boas Festas”. Em Novembro? Mas até às ditas festas ainda falta um mês! Um mês de dias potencialmente maus e o gajo anda preocupado com as festas? As festas são sempre boas e até lá que não me doa muito a cabeça. Agora festas…

sexta-feira, novembro 23, 2007

Saudade da Bahia - João Gilberto

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Ah, mas que saudade eu tenho da Bahia

(Só Deus sabe!)

Ah, se eu escutasse o que mamãe dizia

Bem, não vá deixar a sua mãe aflita

A gente faz o que o coração dita

Mas este mundo é feito de maldade e ilusão

Ah, se eu escutasse hoje eu não sofria

Ah, esta saudade dentro do meu peito

Ah, se ter saudade é ter algum defeito

Eu pelo menos mereço o direito

De ter alguém com quem eu possa me confessar

Ponha-se no meu lugar

E veja como sofre um homem infeliz

Que teve que desabafar

Dizendo a todo mundo o que ninguém diz

Veja que situa...ção

E veja como sofre um pobre coração

Pobre de quem acredita

Na glória e no dinheiro para ser feliz

quinta-feira, novembro 22, 2007

O que eu vejo


Não vejo muita televisão, mas, para além de noticiários em dose moderada e nunca da TVI, gosto de ver futebol e programas relacionados, como sejam, os magníficos debates a discussão monótona e acesa. Ninguém é perfeito.

Para além desses, há agora dois programas que vejo com prazer e são: no Discovery Channel o o Overhaulin e no People + Arts o Miami InK .

O primeiro é um programa tipo “Querido mudei a casa” mas com carros, normalmente velhos, que uma equipa de mecânicos redesenha e transforma em carros de sonho. Gosto de ver o desenho a ser feito e concretizado no carro. Sou especialmente fã da apresentadora a Adrienne Janic , “Aj” para os amigos. Uma simpatia. Gosto também de ver a reacção dos apanhados depois de levados aos limites da sua paciência.

O segundo mostra o dia-a-dia de um estúdio de tatuagens em Miami. Um grupo de tatuadores, completamente malucos, e claro, tatuados, realizam os mais diversos tipos de tatuagens aos, igualmente diversos, géneros de clientes. Acho muito interessante o facto de cada um dos clientes escolhidos, ter uma história associada à tatuagem que quer fazer e ao facto de se mostrar a construção do desenho. Sempre gostei de ver desenhar e esse é um aspecto comum aos dois programas.

Não tenho nenhuma tatuagem e nesta altura da vida já não era capaz de a fazer, mas gosto de ver nos outros. Desde que não se exagere, uma pequena tatuagem no ponto certo do corpo, pode dar um toque muito sensual a uma mulher. Eu pelo menos acho. Já num homem tenho algumas dúvidas. Já agora, e antes que me perguntem, para mim o ponto certo numa mulher é o fundinho das costas, mesmo no limite.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Ginásio

Definitivamente, a 3ª-feira ficou para mim como o dia do ginásio.

E eu a pensar que a abertura de um ginásio feminino ia transformar o meu numa espécie de ginásio “men’s only”, enganei-me. Afinal está melhor que nunca. Muito bom ambiente. Não sou do tipo de ficar de boca aberta a olhar para as moças mas que gosto de as ver por lá, gosto. É um aspecto estético muito motivador.


Não é bem verdade que não olhe. Olho, de forma subtil, acho eu, espero eu, mas olho, claro. Tento adivinhar as profissões através da roupa ou aspecto fisico, coisa que normalmente erro redondamente, reparo se usam ou não fio dental, procuro tatuagens,…

Mas sempre muito subtilmente, sem qualquer tipo de pressão. E agora até já vejo, porque antes das lentes de contacto eu bem olhava mas não via nada.

Por lá andava a moça de que falei há dias e entendi a razão da sua boa forma física. Quando entrei ,ela já lá andava e quando saí, lá continuava. Ainda por cima, numa ocasião em que utilizei um aparelho a seguir a ela, tive de reduzir os pesos.

Encontrei também, uma outra moça, que sei, trabalha numa agência de viagens perto de minha casa, e que, embora um pouco rechonchudita, tem um sorriso lindo e uns magníficos olhos azuis. Aliás, já numa outra ocasião, num breve trocar de olhar, entre dois aparelhos de ginástica, senti uma estranha sensação. Fiquei convencido que seria aquilo a que chamam química, embora parecesse físico, tão forte foi. Só não sei se ela também sentiu.

Falta escolher o 2º dia. A sexta sei que não é.

terça-feira, novembro 20, 2007

Céu de Santo Amaro

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Céu de Santo Amaro - Flávio Venturini / Sebastian Bach

Porque é que não vi?

Só agora entendo o que passou. Lamento só agora saber. Lamento não ter sabido ajudar quando precisou. Afinal, nem sempre é possível dar a volta por cima sozinho. Há momentos em que já estamos tão lá no fundo que precisamos de uma mão. Fico triste agora que descubro. Tarde de mais. Lamento ter esperado por um pedido de ajuda que não chegou. Lamento muito…

segunda-feira, novembro 19, 2007

Tô voltando


Entretanto…
Passo a vida a dar choques a tudo e a todos. Electricidade estática. Desconfio que a porcaria dos phones que uso enquanto estou no computador, sempre ligados no “Cotonete”, me andam a encher a cabeça de electricidade. O problema é que estou viciado. Na música, claro. Assim… pertinho, sem interferências.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Parece que 2ª Feira chove...

Breve pausa no amuo

Na minha tentativa para voltar ao antigamente, regressei ao ginásio. Vontade não tinha nenhuma, mas como desta vez arranjei companhia, lá fui eu.

É engraçado que eu, que já lá tinha andado uma porrada de anos (3 seguidos e 2 aos bocados) nunca me tinha libertado ao ponto de falar com os colegas de ginásio. Encontrei por lá muita gente que conhecia mais ou menos de vista ou das noites de copos dos tempos de estudante, mas nunca meti conversa com ninguém. Acontece que agora, que levo companhia, e que portanto, já nem precisava, me deu para falar com tudo e com todos. Vá se lá perceber isto.

Mas o que me leva a fazer esta breve interrupção no meu amuo, foi o facto de ontem, ter encontrado por lá, uma moçoila, prima de um amigo e colega da Agrária, a quem nos tempos de estudante, por pouco não dei uns beijos (à moçoila, não ao colega). Acontece que passados estes 13 – 14 anos a moçoila parece-me melhor que nunca. Como o vinho do Porto, apurou com a idade. Está em excelente forma física. Fiquei muito bem impressionado e claro, nesta minha nova atitude não descansei enquanto não me aproximei e lhe disse um tímido olá. Mais tarde, ainda balbuciei qualquer coisa, a respeito dos aparelhos do ginásio, de que me arrependi de imediato, de tão ridículo que pareceu aquilo. Espero encontrá-la por lá mais vezes. É sempre bom ter companhia bonita quando se faz uma coisa de que não se gosta muito.

sexta-feira, novembro 09, 2007

sexta-feira, novembro 02, 2007

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...