Pois é! Nunca mais tinha encontrado a “Shakira” aqui da aldeia. Isto é, soube quem era, onde vivia, mas no entanto, nunca tinha conseguido o pretexto para dar de caras com ela como pretendia.
Mais de 2 anos passaram e o mais que consegui, foi cruzar-me com ela de carro aqui pela territa, ou na estrada onde diariamente fazemos o percurso inverso. Cruzamo-nos muitas vezes. Eu para o fim do Mundo e ela para a cidade. Os 90 km à hora de cada um de nós, deixavam apenas algumas fracções de segundos para cruzar um olhar. Ainda mais quando esses olhos estão atrás de uns grandes óculos de sol, envoltos por uma farta cabeleira loira, à "Shakira".
O mais que consegui foi, no verão passado, confirmar numa foto de um blogue local, a beleza que até então, existia apenas na minha imaginação.
Cheguei a pôr a hipótese de um dia, na estrada, dar meia volta e segui-la para ver onde trabalhava, mas acabei sempre por achar que era uma ideia absurda para um homem casado e segui sempre a minha viagem sossegado, com a certeza que no dia em que tivesse que a ver seria naturalmente.
E assim aconteceu. Ontem quando fui às compras dei de caras com ela numa banca promocional de um dos muitos supermercados da cidade. Ganhei três pontos neste meu jogo. Confirmei ao vivo o que tinha visto na foto (até com alguma vantagem para o que vi ao vivo), fiquei a saber onde trabalha e ela olhou para mim da mesma forma que eu olhei para ela, fixamente. Ou porque também já tinha reparado em mim e me reconheceu ou simplesmente porque me achou tão interessante quanto eu a achei a ela (gosto desta hipótese :) ).
De resto mais nada se passou. Vi-a à entrada e vi-a quando eu estava a pagar e ela a entrar na loja. Em ambas as ocasiões trocámos olhares que não me pareceram ocasionais.
O jogo continua, assim, como eu gosto. Sem pressas, sem stresses, ao ritmo de coincidências. Nada é forçado e tudo acontece, mais ou menos por acaso. Fico à espera de mais um ponto a meu favor. Como? Não sei…
Mais de 2 anos passaram e o mais que consegui, foi cruzar-me com ela de carro aqui pela territa, ou na estrada onde diariamente fazemos o percurso inverso. Cruzamo-nos muitas vezes. Eu para o fim do Mundo e ela para a cidade. Os 90 km à hora de cada um de nós, deixavam apenas algumas fracções de segundos para cruzar um olhar. Ainda mais quando esses olhos estão atrás de uns grandes óculos de sol, envoltos por uma farta cabeleira loira, à "Shakira".
O mais que consegui foi, no verão passado, confirmar numa foto de um blogue local, a beleza que até então, existia apenas na minha imaginação.
Cheguei a pôr a hipótese de um dia, na estrada, dar meia volta e segui-la para ver onde trabalhava, mas acabei sempre por achar que era uma ideia absurda para um homem casado e segui sempre a minha viagem sossegado, com a certeza que no dia em que tivesse que a ver seria naturalmente.
E assim aconteceu. Ontem quando fui às compras dei de caras com ela numa banca promocional de um dos muitos supermercados da cidade. Ganhei três pontos neste meu jogo. Confirmei ao vivo o que tinha visto na foto (até com alguma vantagem para o que vi ao vivo), fiquei a saber onde trabalha e ela olhou para mim da mesma forma que eu olhei para ela, fixamente. Ou porque também já tinha reparado em mim e me reconheceu ou simplesmente porque me achou tão interessante quanto eu a achei a ela (gosto desta hipótese :) ).
De resto mais nada se passou. Vi-a à entrada e vi-a quando eu estava a pagar e ela a entrar na loja. Em ambas as ocasiões trocámos olhares que não me pareceram ocasionais.
O jogo continua, assim, como eu gosto. Sem pressas, sem stresses, ao ritmo de coincidências. Nada é forçado e tudo acontece, mais ou menos por acaso. Fico à espera de mais um ponto a meu favor. Como? Não sei…