Esta história é quase inacreditável, não tanto pelo que
aconteceu, que já de si me parece invulgar, mas pelo sítio onde aconteceu.
Lembro-me que na Tailândia, ainda eu era casado, eu e
a minha mulher, decidimos que tínhamos que fazer uma massagem. Era quase
obrigatório. Mas no meio de toda aquela confusão das grandes cidades asiáticas,
onde ainda por cima, como era o caso de Bangkok, o negócio do sexo é muito famoso, a minha mulher apenas
admitiu fazê-la no Hotel. Por questões de segurança, disse ela. E assim foi. Mas nem por isso deixei de ser assediado e de me ter visto em “papos de aranha”
para conseguir manter a cabeça fria, apesar de todo o meu corpo quente, muito
quente mesmo querer seguir por outros "caminhos". Na altura escrevi isto.
Bem, mas voltando ao início, fui no sábado passado à minha
cidade “berço” e como sempre, nestas ocasiões, aproveitei para dar um salto a
uma famosa loja de livros e audiovisual existente num dos Centros Comerciais da
terra.
Estava então eu dedilhando os DVD’s musicais, na secção
Brasileira, quando de repente, uma mulher que estava ao meu lado, tocou com sua
mão a minha. Por breves fracções de segundo achei o contacto casual, até
perceber que caricias nas mãos, não acontecem casualmente. Sempre agarrada à
minha mão, que eu, meio em pânico, fui deixando ficar (acima de tudo não quis
que a mulher se sentisse humilhada com a situação e queria sair daquilo de
forma mais digna possível para os dois), ela começou a falar. Sobre o que
procurava, se era brasileiro, se já lá tinha ido e quase logo de seguida,
depois de eu ter dito que não encontrava o DVD que procurava, perguntou-me se
eu não estava à procura de mais nada, se não quereria outra coisa. Eu tirei
então a mão delicadamente e com um sorriso agradeci e disse que não, que não
precisava de nada e afastei-me.
Mas se querem saber a verdade, embora a situação seja
estranha, em certo sentido até humilhante e degradante, a mim deixou-me feliz.
Deixei-me levar pela ilusão, ou não, de que provoco algum sentimento nas
mulheres. Uma certa irresistibilidade e isso sabe bem. Alimenta-nos uma parte
de nós tão difícil de contentar. Um momento bom, para recordar com um sorriso
nos lábios.
Uau! Isso parece uma cena saída de um filme :) e daqueles bem romanticos, não fosse a parte em q ela se oferece a ti, literalmente! Podia ter sido o toque, uma troca de olhares e deixar assim, até q numa próxima vez, coincidência ou não, voltassem a cruzar olhares e reconhecessem um no outro aquela sensação de taquicardia ou borboletas no estômago...
ResponderEliminarPerfeito!
Mas não... ela tinha q se dar assim... Parvalhona!!!!
O lado positivo? O teu Ego ficou lá em cima :)
Mas aposto q, por aquilo q leio de ti, não foi a primeira nem sera a última vez q sabes q provocas algo... e essa irresistibilidade é algo natural em ti...lê-se!
É,... mas a cena não me pareceu nada romântica. Teve mais de carnal ou de negócio, não percebi bem. :)
EliminarBem, seja lá como for ou o q for, mexeu contigo :) e como tu próprio dizes, "um momento bom, para recordar com um sorriso nos lábios"... alimentou-te um pouco!
EliminarE isso de carnal, nem sempre é mau... sejamos honestos... quantas vezes nos passam pela cabeça cenários puramente carnais...
Aposto q não vais resistir, de uma próxima vez q fores a esse mesmo sítio, a dar uma olhadinha à volta ;)