Há uns anos trabalhei, num curta e intensa actividade voluntária,
com uma rapariga bastante mais nova que eu. Ela não sendo a rapariga mais
bonita do mundo era, ainda assim, bonita e muito alegre e positiva.
Há época, tanto eu como ela, estávamos envolvidos em relações
mais ou menos estáveis.
A diferença de idades e o facto de ambos estarmos envolvidos
com outras pessoas foram mantendo sempre a minha cabeça a uma distância segura
de qualquer envolvimento de outra natureza. É claro que fui soltando algum
charme, como sempre tento fazer na presença de mulheres, mas nunca mais do que
num simples jogo de sedução sem objectivo definido. Tipo: Logo vejo o que dá. E se for para dar, logo decido o que fazer. - Mas nunca deu nada.
A actividade em que estávamos envolvidos acabou e nós deixámos
de nos ver com tanta frequência e a intensidade esfumou-se. Uns tempos depois,
soube que a rapariga tinha deixado o namorado e arranjado um outro. E de
repente deu-se um clique em mim!
Afinal o namorado não era assim tão “namorado” e afinal eu
não seria assim tão mais velho.
Hoje, quatro anos depois, e à “distância” a que
estamos um do outro, eu quase me sinto da mesma idade e pergunto,...
Esqueçam. já passou,... É apenas da "distância". A diferença mantém-se e eu tenho quase a certeza que se a visse agora, teria exactamente a mesma atitude. Apenas por que me conheço.
A idade é apenas um número e essa diferença só faz diferença na " nossa " cabeça!
ResponderEliminarSim, eu acho que a atitude perante a idade pode compensar alguma diferença física, mas nem sempre é fácil abstrair-mo-nos da nossa idade.
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