quarta-feira, novembro 20, 2013

E agora???

Eu: Mal acabe o trabalho que tenho agora em mãos, vou tirar férias!
Ela: Vais? E para onde vais?
Eu: Bem…nem sei… Eu queria passear para algum lado e até já tinha pensado nos Açores,…
Ela: Açores??
Eu: Sim, achei que era um bom destino para viajar sozinho. Mas tenho um problema nesta parte do “ir sozinho”. É que eu não estou sozinho, mas como vou dizer que vou à outra pessoa sem a magoar?
Ela: mas porquê? Não entendo.
Eu: É que ela não só, não pode tirar férias agora, como não tem dinheiro disponível para isso, nem agora nem nos próximos tempos e eu também não tenho dinheiro para pagar o dela, mesmo que ela estivesse livre para ir…
Ela: Hummm….
Eu: E eu para tirar férias para ficar em casa ou na casa dela não tiro, porque não tenho paciência para estar sem fazer nada.
Ela: Então fala com ela. Acho que vai entender.
Eu: Sim, talvez, mas vai ficar triste...

Ela: Deixa isso. Vai! 

Já tive esta conversa com uma pessoa e foi mais ou menos assim. 
Desafio:
Imaginem-se no papel de "Ela" e digam-me que conselhos me dariam.
Desafio ainda mais difícil:
Imaginem-se no papel da 3ª pessoa e digam-me como reagiriam.


terça-feira, novembro 19, 2013

quarta-feira, novembro 13, 2013

quarta-feira, novembro 06, 2013

Perguntas que ainda não fiz

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche


E tu? 
Ouves músicas que parece que mais ninguém ouve? Danças?

Aquela vida à tôa

Ontem, deu-se, no meu modesto T1, mais um dos meus interessantes serões caseiro-culturais. De um lado eu e a tábua de passar ferro e o inevitável ferro e dou outro, um velho DVD de um espectáculo gravado para a RAI, com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miucha.

Como passar a ferro não ocupa muito espaço cerebral fui pensando e pensando pensei: se alguém me perguntasse que figura pública ou personagem histórica, gostaria de ter sido ou de ser, tive a certeza que essa figura ou personagem estariam certamente naquele DVD. Só não consegui decidir entre Vinicius e Tom Jobim. Não consegui escolher entre as estabilidades e instabilidades psicológicas e emocionais de um e do outro. 

Se pudesse ir alternando...  um dia o feitio mais sereno e melancólico de Tom Jobim e noutro, a alma mais atormentada de Vinicius e claro a sua necessidade de se sentir constantemente apaixonado. A sua necessidade de se sentir constantemente amado. A sua paixão pela beleza do Ser Mulher. Em comum, aquela vida boémia e contemplativa. Aquela vida boa, "aquela vida à tôa" do Samba de Orly".

segunda-feira, novembro 04, 2013

Isto não é suposto acontecer a um homem, ou é?

Esta história é quase inacreditável, não tanto pelo que aconteceu, que já de si me parece  invulgar, mas pelo sítio onde aconteceu.

Lembro-me que na Tailândia, ainda eu era casado, eu e a minha mulher, decidimos que tínhamos que fazer uma massagem. Era quase obrigatório. Mas no meio de toda aquela confusão das grandes cidades asiáticas, onde ainda por cima, como era o caso de Bangkok, o negócio do sexo é muito famoso, a minha mulher apenas admitiu fazê-la no Hotel. Por questões de segurança, disse ela. E assim foi. Mas nem por isso deixei de ser assediado e de me ter visto em “papos de aranha” para conseguir manter a cabeça fria, apesar de todo o meu corpo quente, muito quente mesmo querer seguir por outros "caminhos".  Na altura escrevi isto.

Bem, mas voltando ao início, fui no sábado passado à minha cidade “berço” e como sempre, nestas ocasiões, aproveitei para dar um salto a uma famosa loja de livros e audiovisual existente num dos Centros Comerciais da terra.

Estava então eu dedilhando os DVD’s musicais, na secção Brasileira, quando de repente, uma mulher que estava ao meu lado, tocou com sua mão a minha. Por breves fracções de segundo achei o contacto casual, até perceber que caricias nas mãos, não acontecem casualmente. Sempre agarrada à minha mão, que eu, meio em pânico, fui deixando ficar (acima de tudo não quis que a mulher se sentisse humilhada com a situação e queria sair daquilo de forma mais digna possível para os dois), ela começou a falar. Sobre o que procurava, se era brasileiro, se já lá tinha ido e quase logo de seguida, depois de eu ter dito que não encontrava o DVD que procurava, perguntou-me se eu não estava à procura de mais nada, se não quereria outra coisa. Eu tirei então a mão delicadamente e com um sorriso agradeci e disse que não, que não precisava de nada e afastei-me.

Mas se querem saber a verdade, embora a situação seja estranha, em certo sentido até humilhante e degradante, a mim deixou-me feliz. Deixei-me levar pela ilusão, ou não, de que provoco algum sentimento nas mulheres. Uma certa irresistibilidade e isso sabe bem. Alimenta-nos uma parte de nós tão difícil de contentar. Um momento bom, para recordar com um sorriso nos lábios.

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...