sexta-feira, dezembro 31, 2010

Inspiração para 2011


Saúde e paz. Felicidade para todos. :))

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Sonhos

Numa destas noites tive um sonho. Como a maior parte dos sonhos este foi bem irreal, quase bizarro, mas engraçado e prazeroso.
Nesse sonho eu tinha uma amiga por perto, sublinho “amiga” e “muito perto”, com quem tinha longas conversas perdidas, muitas vezes sem sentido mas principalmente descontraídas, apesar de sérias. A mulher do sonho era uma pessoa que eu entendia tão bem como ela me entendia a mim. Eu não censurava os seus pensamentos assim como ela não censurava os meus, por mais estranhos que parecessem. Simplesmente entendíamo-nos. Ela estava tão próxima que frequentemente estávamos de mãos dadas e trocava-mos simples carinhos.
E num ápice, só possível em sonhos (ou talvez não), estávamos quebrando as nossas tensões com umas massagens relaxantes. E nem sei muito bem como ou porquê, falámos de sexo. Não de sexo um com o outro mas da sexualidade de cada um. E a pouco e pouco, porque estávamos já num estado de intimidade tal, fomos trocando experiências e explorando os nossos medos e incertezas. À descoberta dos nosso corpos, ensinando um ao outro tudo aquilo que sempre quisemos saber e nunca perguntámos a ninguém. Desfazendo mitos e descobrindo-nos. E que bom que era. Tão relaxante… Sem expectativas, sem medo de falhar, sem complexos.

E agora, se alguém perceber de interpretação de sonhos, que se desenrasque com este, para eu saber em que é que ficamos.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Natal 2010


Que este Natal seja tudo o que querem, com quem querem. :))

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Grande Amor



Noutros tempos conheci uma moça (ainda a conheço) que era muito bonita e irradiava simpatia e boa disposição por todos os poros. Amiga dos seus amigos parecia uma jovenzinha mulher perfeita. No entanto, raramente tinha namorados e quando tinha pouco tempo duravam. A sua Mãe chegou a desabafar comigo, preocupada com a situação. Mãe atenta e vivida já tinha diagnosticado o problema. Para além de todos as virtudes que descrevi era (ainda é) uma pessoa de personalidade forte. Gosta de liderar e não dá o braço a torcer. Por isso os namorados ou lhe pegavam no braço para torcer e ela não os tolerava ou pelo contrário davam-lhe um bracinho para ela torcer à vontade e ela acabava por os achar uns “bananas”. Chegou-se a pensar que nunca encontraria um homem de meio termo. Mas a vida tem coisas incríveis e por estranho que pareça “há sempre um homem, para o coração de uma mulher”. E ela encontrou-o. Vivem hoje em equilíbrio.



O Grande Amor

João Gilberto

Composição: Tom Jobim/Vinícius de Moraes

Haja o que houver,
Há sempre um homem, para uma
mulher

E há de sempre haver para esquecer, um falso amor e uma vontade
de morrer.
Seja comofor há de vencer o grande amor, que há de
ser no coração,
como perdão pra quem chorou.

Desabafo

Estou farto, mas mesmo fartinho de trabalhar neste buraco do Mundo. Não gosto das pessoas, que na sua essência até podem ser idênticas às de todos os outros lugares (embora eu acho que não são, são piores, mas por agora nem discuto isso), não gosto da pasmaceira, da falta de juventude, beleza, cultura e sofisticação desta gente.

Um dia cometo uma loucura, reduzo o meu ordenado a metade e meto-me na cidade. Volto a entrar no Mundo das oportunidades e luto até chegar ao ponto onde estou hoje.

O campo é bom, mas é para passear ao fim-de-semana.

Só para partilhar. :)

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Mas vamos crescendo...

Depois de nos termos afastado nada mais ficou igual no meu casamento. Não sei o que aconteceu. Acho que me mostraste um mundo muito maior do que aquele onde eu vivia, um mundo onde até então o meu casamento cabia à justa. Não que eu não andasse já à procura de outros mundos, só não sabia era que, esses mundos, estavam afinal, todos no mesmo “globo”. E a prova disso é que enquanto vivi o meu mundo e o teu, fui feliz nos dois e quando voltei a ter apenas o meu mundinho, senti um vazio enorme. E pior, acho quem vive comigo, sentiu também essa diferença em mim e deixou-se afastar.
É a coisa não está fácil…

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Sweet and Sexy



Não sei porquê, mas para mim, estes dois adjectivos muito raramente encaixam na mesma mulher. Acho que uma e outra coisa se anulam. Estarei enganado? Estou a pensar, como é óbvio, na pureza das duas características, porque pode sempre vestir-se, ocasionalmente, a "pele" de uma das duas e então ficar muito próximo, mas não é a mesma coisa que sê-lo de facto.

Esperança e medo (Hopes and Fears)



She Has No Time
You think your days are uneventful
And no one ever thinks about you
She goes her own way
She goes her own way

You think your days are ordinary
And no one ever thinks about you
But we're all the same
And she can hardly breathe without you

She says she has no time for you now
She says she has no time

Think about the lonely people
And think about the day she found you
Or lie to yourself
And see it all dissolve around you

She says she has no time for you now
She says she has no time for you now
She says she has no time

Lonely people tumble downwards
My heart opens up to you
When she says she has no time for you now
She says she has no time for you now
She says she has no time

segunda-feira, novembro 29, 2010

Quem cuida de mim...?


Todos temos que ter alguém que cuide de nós. Não?

terça-feira, novembro 16, 2010

Ai, ai,...

Quantas mulheres casadas e com filhos, estarão à espera que um homem, também casado e por sua iniciativa, faça duas ou três centenas de quilómetros, para uma tarde de aventura? Será assim tão frequente? Também, quem me manda vir morar para tão longe de tudo. Se estivesse mais perto, talvez fosse mais fácil descobrir. Com um café, olhos nos olhos, talvez desse para perceber…

Escola

Então lá voltei eu à escola. Desta vez voltei para tentar sair mestre. Como se alguém pudesse ser mestre de coisa alguma aos 40 anos, mas enfim, o que interessa é que, tirando a trabalheira danada que vai dar, estou a gostar da coisa. O tema é do meu interesse e agrado, os professores não parecem maus (uma delas é até muito simpática), e os colegas fazem um bom ambiente, principalmente 3 ou 4 moças que me parecem mesmo muito bem ambientadas. Uma muito novinha e outras não tão novinhas mas também não tão velhinhas como eu. Isto é, estão naquela idade dos casamentos recentes, dos maridinhos queridos e das criancinhas pequenas. Mesmo muito pequenas. Uma delas até é bastante parecida com a Demi Moore, o que me causa alguns problemas de concentração nas temáticas das aulas, porque volta e meia estou com a cabeça à volta de um varão, ou noutras cena de um filme de nome muito sugestivo, “Strip-tease”. Talvez esteja aqui a minha principal motivação. :)

Fui muito bem recebido apesar de ter entrado sozinho na 2ª aula do 2º ano do curso. Todos me têm ajudado na integração e acompanhamento das matérias. Enquanto lá estou nem dou muito pelo tempo a passar.

Tinha prometido que não voltava a estudar, mas para que servem as promessas senão para não serem cumpridas?

sexta-feira, novembro 05, 2010

Fim-de-semana GRANDE










Podem adivinhar onde. :)

tento me convencer de que...

A vida faz-se caminhando para a frente. Arriscando, investindo. Cair e levantar. Ninguém pode ser feliz espreitando atrás de uma parede, esperando que tudo esteja perfeito, para depois avançar. Se não formos à luta por tudo aquilo em que acreditamos nunca o vamos ter. Esperar que tudo se transforme por si só não é solução.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Desafio

A Carlinha lançou um desafio geral e eu fui apanhado no meio. Agradeço imenso. O desafio consta em “citar dez coisas que eu amo”. Mas antes de começar a citar, queria esclarecer os diferentes sentidos que a palavra “amar” pode ter para os Brasileiros e para os Portugueses.

Para os Brasileiros é fácil, “amar” é gostar. È uma palavra com um significado muito abrangente. Já para nós Portugueses, complicados por natureza, e até mesmo por gosto, temos pelo menos três palavras para definir diferentes intensidades dessa emoção. “Gostar”, “adorar” e “amar”.

Por exemplo. Num início de um namoro, com alguém mais ou menos desconhecido (muitas vezes acontece), primeiro começa-se por gostar, depois, passado uns tempos, já é legítimo que se adore a outra pessoa, mas é só quando a relação atinge um certo grau de paixão e intimidade que se passa a amar. E no dia em que a palavra “amo-te” sai, é quase motivo para comemorar. É um marco na relação. Outro exemplo, um homem ama a namorada, mulher e até os pais e os filhos, pode adorar as amigas, mas de um amigo o máximo que pode fazer é gostar. Nenhum homem que se preze ama um amigo. Isso pareceria um bocado “gay”.

Enfim, este é o maravilhoso mundo da complexidade e da formalidade das cabecinhas portuguesas, carregadas de séculos de pesadas tradições e moralidades.

Passada então esta explicação, aqui vão as dez coisas e mais algumas, que eu, à brasileira, “amo”.

1. Família;
2. Miúdas giras;
3. A minha casa a que chamo lar;
4. Miúdas giras e simpáticas;
5. Música (sempre);
6. Miúdas giras, simpáticas e sensuais;
7. Livros e filmes (séries só cómicas);
8. Miúdas giras, simpáticas, sensuais e inteligentes;
9. Florestas e árvores;
10. Viajar, conhecer o mundo;
11. Amigos (virtuais ou não) que me façam rir e me provoquem outras boas emoções;
12. Sexo com miúdas giras, simpáticas, sensuais e inteligentes;
13. A minha quinta, os meus animais e as minhas árvores;
14. Festas com amigos.

quarta-feira, outubro 27, 2010

E entretanto...


Embora não muito convencido, decidi voltar à escola. Da pós-graduação, vou dar um salto até ao mestrado. Não parece difícil. Aprendo um bocadinho mais e quebra-me as rotinas dos dias sempre iguais. Conheço gente nova, revejo colegas antigos, e se bem me lembro, estudar até dá sempre imensa vontade de postar. Aliás, este blogue nasceu no meio de uma sessão de estudo. Pode ser que isto por aqui anime. :)

Para trás fica uma lista imensa de livros que gostava de ler e menos oportunidades para passear aos fins-de-semana. Paciência. Espero ainda ter muito anos para recuperar o tempo investido.

Já está

Estava difícil mas saiu. Tive que esperar pela melhor inspiração. Foi em modo escrito, porque acho que revelo mais de mim quando escrevo do que quando falo, por isso, seguiu hoje em correio azul. Como se costuma dizer, “mandei o barro à parede”. Quando lá chegar, se acertar na parede certa, logo se vê se cola ou não cola. Se colar, a minha vida profissional pode dar uma grande volta, se não colar, o pior que pode acontecer é ficar tudo na mesma, o que nem sequer é assim tão mau.


E pronto… podemos seguir.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Entretanto...

...e porque era impossível não partilhar isto que encontrei aqui.


É mesmo difícil falar por "chat". Não há expressões facias, não há modificações no tom de voz, é tudo demasiado "seco", não é?

quinta-feira, outubro 21, 2010

Por aqui ando...

...nestas paisagens Outonais, mas ainda não cumpri todos os meus planos. Volto assim que os completar. :)

sexta-feira, outubro 01, 2010

Volto dentro de alguns dias

Perdi a capacidade de fazer muita coisa ao mesmo tempo e como o trabalho, nesta altura, é sempre muito, alguma coisa tem de ficar para trás. Tenho ideias, planos, projectos e motivação, mas falta-me tempo. Por isso, volto dentro de alguns dias. Até lá fiquem bem com esta musiquinha que escolhi especialmente para quem vê o mundo da minha nuvem. :)



Não é uma novidade neste blogue, mas eu gosto e relaxa-me. :)

quinta-feira, setembro 23, 2010

Aqui como lá, No Braseiro

Perdeu-se a moral e reina a falta de vergonha
Mania nacional é ver o outro se dar mal
O caso de polícia é corriqueiro, é todo dia
Felicidade é bom
Eu quero paz, justiça, alegria...

Quero justiça, alegria e quero paz,
Mas com direitos iguais, como já disse Tosh
E quero mais que um milhão de amigos do RC
Ser como Luís e suas maravilhas do mundo quero comer
Quero me esconder debaixo da saia da minha amada
Como Martinho da Vila, em ancestral batucada
Eu quero é botar meu bloco na rua, qual Sampaio
Quero o sossego de Tim Maia olhando um céu azul de maio
Eu quero é mel, como cantou Melodia
Quero enrolar-me em teus cabelos
Como disse Wando à moça um dia
Quero ficar no teu corpo, como Chico em Tatuagem
E quero morrer com os bambas de Ataulfo bem mais tarde...
Só que bem mais tarde!
Eu quero ir pra ver Irene rir, como escreveu Veloso!


Composição: Pedro Luís

quarta-feira, setembro 08, 2010

The Sea Is A Good Place To Think Of The Future

Eu diria ainda mais, o mar, a praia, um passeio à beira mar de pés descalços, são sempre bons sítios para pensar. No futuro, no passado e no presente. Na vida…



E se tivermos uma música boa, inspiradora, como esta é (pelo menos para mim), melhor, porque podemos fechar os olhos e deixarmo-nos transportar até lá, mesmo estando a um bom par de horas de distância, e pensar, pensar, pensar,…

terça-feira, agosto 31, 2010

Finalmente!

Pois é! Nunca mais tinha encontrado a “Shakira” aqui da aldeia. Isto é, soube quem era, onde vivia, mas no entanto, nunca tinha conseguido o pretexto para dar de caras com ela como pretendia.

Mais de 2 anos passaram e o mais que consegui, foi cruzar-me com ela de carro aqui pela territa, ou na estrada onde diariamente fazemos o percurso inverso. Cruzamo-nos muitas vezes. Eu para o fim do Mundo e ela para a cidade. Os 90 km à hora de cada um de nós, deixavam apenas algumas fracções de segundos para cruzar um olhar. Ainda mais quando esses olhos estão atrás de uns grandes óculos de sol, envoltos por uma farta cabeleira loira, à "Shakira".

O mais que consegui foi, no verão passado, confirmar numa foto de um blogue local, a beleza que até então, existia apenas na minha imaginação.

Cheguei a pôr a hipótese de um dia, na estrada, dar meia volta e segui-la para ver onde trabalhava, mas acabei sempre por achar que era uma ideia absurda para um homem casado e segui sempre a minha viagem sossegado, com a certeza que no dia em que tivesse que a ver seria naturalmente.

E assim aconteceu. Ontem quando fui às compras dei de caras com ela numa banca promocional de um dos muitos supermercados da cidade. Ganhei três pontos neste meu jogo. Confirmei ao vivo o que tinha visto na foto (até com alguma vantagem para o que vi ao vivo), fiquei a saber onde trabalha e ela olhou para mim da mesma forma que eu olhei para ela, fixamente. Ou porque também já tinha reparado em mim e me reconheceu ou simplesmente porque me achou tão interessante quanto eu a achei a ela (gosto desta hipótese :) ).

De resto mais nada se passou. Vi-a à entrada e vi-a quando eu estava a pagar e ela a entrar na loja. Em ambas as ocasiões trocámos olhares que não me pareceram ocasionais.
O jogo continua, assim, como eu gosto. Sem pressas, sem stresses, ao ritmo de coincidências. Nada é forçado e tudo acontece, mais ou menos por acaso. Fico à espera de mais um ponto a meu favor. Como? Não sei…

"Uma cruel quimera"


E esta música não me sai da cabeça. Quantas mais crueis quimeras teremos de atravessar?

Conversas soltas (em monólogo)

- Queria ser zás, trás, pás e já está! Percebes?
- Não sou…
- Demoro uma eternidade a entender os sinais e outra eternidade a avançar…
- E raramente se têm duas eternidades juntas…

terça-feira, agosto 24, 2010

Confirmo, estou mesmo apaixonado,...

... outra vez!...

Linda, a moça, não é?

Encomendei este DVD a uns Tios que estiveram no Rio e ontem passei a noite com ela. "Que beleza!" :)

quarta-feira, agosto 18, 2010

Boom!


Mais uma vez o Boom Festival é realizado nas imediações da barragem onde trabalho. Este ano, finalmente calha numa altura em que não estou de férias, e tive por isso oportunidade de me deslocar ao recinto várias vezes em trabalho. Enquanto a maioria das pessoas daqui olha para aquilo e para aquelas pessoas com ar desconfiado eu abro bem os olhos perante tudo o que vou vendo e tento não perder nada. Embora não faça parte daquilo a que eles próprios chamam a “tribo”, gosto de me misturar para tentar compreender a filosofia de vida deles, saber e ver como vivem. Certamente discordo de muitas coisas mas estou certo que haverá muitas outras com que me identifico. Pelo menos na sua relação com o ambiente, a sustentabilidade do planeta e o equilíbrio entre povos, paz e amor. :)

Gosto das caravanas, dos carros e autocarros velhos, da simplicidade com que vivem, dos pés descalços, da descontracção, enfim…

Mas o que eu queria aqui referir é a impressionante grandiosidade do festival. A forma como um festival realizado no fim do mundo, sem publicidade nenhuma e sem patrocínios de qualquer espécie consegue mobilizar assim tanta gente. Fala-se em 60 mil pessoas, entre as que chegam a entrar no recinto e os que, sem dinheiro fazem a festa do lado de fora. Vem gente de todo o Mundo, principalmente da Europa e são aos milhares a chegar em caravanas a cair de podre, espalhadas por Castelo Branco, Idanha e por todo o lado onde haja um buraquinho. Outros chegam de autocarro, de comboio e até de bicicleta!! Nas imediações da barragem andam às centenas, a pé de um lado para o outro, ou simplesmente deitados na beira da estrada, à sombra de árvores. A festa começa hoje, tem o seu auge na noite de Lua Cheia, de 23 para 24, e termina a 26.

Este ano, se ainda houver bilhetes à venda,vou tentar lá ir . Depois tiro fotografias e conto como foi. Entretanto, se estão curiosos entrem aqui ou aqui no Público.

Agora que voltei é esta que não me sai da cabeça



Vá se lá saber também porquê...?

"Pra que que eu quero trabalhar?
Pra que que eu quero?
Pra que que eu quero trabalhar?"

Durante as férias, esta música não me saiu da cabeça...



Vá-se lá saber porquê...

quarta-feira, julho 28, 2010

Férias!!!!!

Vou largar os sapatos, constantemente enterrados na terra em pó, as meias cravadas de picos das palhas e vou passsear descalço pela areia molhada. Até breve! :)

terça-feira, julho 20, 2010

It's (not) the end of the world as we know it

(And I feel fine)

Cliquem aqui e cantem! Vão ver que é fácil e faz bem à alma. :))


That's great, it starts with an earthquake, birds and
snakes, an aeroplane and Lenny Bruce is not afraid.
Eye of a hurricane, listen to yourself churn - world
serves its own needs, dummy serve your own needs. Feed
it off an aux speak, grunt, no, strength, the Ladder
start to clatter with fear fight down height. Wire
in a fire, representing seven games, and a government
for hire at a combat site. Left of west and coming in
a hurry with the furys breathing down your neck. Team
by team reporters baffled, trumped, tethered cropped.
Look at that low playing. Fine, then. Uh oh,
overflow, population, common food, but it'll do to Save
yourself, serve yourself. World serves its own needs,
listen to your heart bleed dummy with the rapture and
the revered and the right, right. You vitriolic,
patriotic, slam, fight, bright light, feeling pretty
psyched.

It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it and I feel fine.

Six o'clock - TV hour. Don't get caught in foreign
towers. Slash and burn, return, listen to yourself
churn. Lock it in, uniforming, book burning, blood
letting. Every motive escalate. Automotive incinerate.
Light a candle, light a motive. Step down, step down.
Watch your heel crush, crushed, uh-oh, this means no
fear cavalier. Renegade steer clear! A tournament,
tournament, a tournament of lies. Offer me solutions,
offer me alternatives and I decline.

It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it and I feel fine.

The other night I dreamt of knives, continental
drift divide. Mountains sit in a line, Leonard
Bernstein. Leonid Brezhnev, Lenny Bruce and Lester
Bangs. Birthday party, cheesecake, jelly bean, boom! You
symbiotic, patriotic, slam bug net, right? Right.

It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it.
It's the end of the world as we know it and I feel
fine...fine...

segunda-feira, julho 19, 2010

E por falar nisso...

... roubei isto daqui:

"O que a maioria das pessoas chama de amor são formas neuróticas encontradas para não ficarem sozinhas e costumam estar vinculadas a uma série de condições, caracterizando um jogo nem um pouco saudável. (...) Amor, de verdade, precisa ser incondicional. O amor incondicional liberta ao invés de aprisionar, faz crescer ao invés de conter, expande ao invés de comprimir".

Lair Ribeiro, psiquiatra.

Sensações

Não tenho a certeza desde de quando, nem sequer se é uma ideia definitiva ou passageira, mas hoje sinto que o waterfall, é um homem cada vez mais, de coração livre e aberto. Não por opção própria. Apenas pelo desenrolar dos acontecimentos...

quarta-feira, julho 14, 2010

A cidade acaba ao fundo da minha rua


Certezas

Alguma vez teremos certeza acerca de coisa alguma? Passado, presente, futuro,…? Como seria se…? Melhor agir, reagir ou deixar passar? Estamos bem hoje? Estaremos bem amanhã? Poderíamos estar melhor? Assim tão melhor?

quinta-feira, julho 08, 2010

Acho que estou a precisar de férias...

Por vezes, quando chego à cidade ao fim da tarde, cansado do sol, do calor, do ar seco, do pó e olho para as pessoas da cidade, fico com a sensação de que estou a passar ao lado do mundo. Distante da aparente beleza das pessoas, das mulheres bonitas que apenas vejo à distância e por breves instantes e com quem nunca chego a manter qualquer tipo de contacto. Por breve que seja…
Vivo por fora.

quarta-feira, julho 07, 2010

Encontros

Outro dia vi aquela, que considerei, pelo menos fisicamente, seria a mulher ideal para mim. Isto é, aquela que ao meu lado estaria em harmonia, em equilíbrio comigo mesmo. Fisicamente. Percebem o que quero dizer?

E acho que ela também sentiu qualquer coisa. Estávamos num restaurante e ela olhava muito para mim e eu, claro, também para ela.

De noite sonhei com ela e quando acordei, naquela fase em que estamos ainda entre lá e cá, questionei-me por que razão não fui também à casa de banho quando ela foi, ou se ela teria ido na esperança de que eu fosse também. E se eu tivesse ido, o que poderia ter acontecido…?

Nada, não é?
Pois. Sou casado, estava a jantar com a minha mulher e ela com um suposto marido e um suposto filho, e mesmo que assim não fosse, eu nunca teria coragem de me meter assim, sem mais nem menos, com uma desconhecida. Mas o facto é que fiquei com ela na cabeça. Pois é… Se ao menos a pudesse rever…

terça-feira, junho 29, 2010

Paraguai

Simpatizo muito com o Paraguai. Vá lá perceber-se porquê. :)

segunda-feira, junho 28, 2010

Simplesmente irresistível

Sandálias de corda ou cortiça de salto alto, um vestido de alças leve, muito leve, daqueles que fica pendurado num rabo empinado. Não precisa de ser curto mas também não é para ir até aos pés. Também não resisto, e aqui até deve ser mais difícil de entender, a umas calças de ganga justinhas daquelas que acabam logo a seguir ao joelho, aqui também do alto das sandálias de trás. Simples, não é?
Mas que calor... :)

quinta-feira, junho 24, 2010

(Entretanto) Mais uma volta

Fui (sou) fã incondicional dos Toranja. Desde o início. De tal forma era fã desde o seu início que, a primeira vez que os vi ao vivo, foi numa festa de finalistas do liceu de Penamacor. Uma garagem grande ou uma pequena sala (nem sei bem), meia vazia de uns 50 teenagers, 40 dos quais, totalmente alheados do que se estava a passar em palco. Eu desliguei, do local, dos teens e curti imenso o concerto “esforçado” dos Toranja. Ainda só tinham um disco e eu conhecia todas as músicas. Vi-os mais tarde ao vivo, desta vez num palco a sério num bom espectáculo em Castelo Branco.

Sempre achei que este grupo tinha um grande futuro e rapidamente percebi que a alma do mesmo era o vocalista e compositor de todas as músicas, o Tiago Bettencourt. Quando saiu o 2º CD comprei-o no próprio dia numa das FNAC de Lisboa, onde estava por acaso em trabalho. Foi uma pequena desilusão, mesmo assim, seguia a onda do primeiro. Era coerente embora em minha opinião com menos qualidade.

Nunca percebi se os Toranja acabaram, mas não gostei das experiências iniciais do Tiago com os Mantha. Continuei à espera de um CD mais maduro dos Toranja. Até hoje…
Entretanto apareceu esta música que publico aqui. Mais uma vez o Tiago e os Mantha. Eu já estava com o “pé atrás” e por isso, depois de ouvir um início de música repetitivo e monótono, acabei nunca a ouvindo a música até ao fim. Por não gostar, por birra, por achar que o Tiago era dos Toranja e esses gajos dos Mantha só atrapalhavam. Até que um dia, (ontem ou antes de ontem) ouvi por acaso a música até ao fim e fiquei espantado. A música era boa. Mesmo muito boa! Estava a perder uma grande música ao estilo Toranja. Gostei de tal forma que já nem embirro assim tanto com o início. :)

Assim, como se fosse preciso, mais uma vez aprendo a ver as coisas de mente limpa, olhos bem abertos e, neste caso, ouvidos destapados de preconceitos.

Agora ouçam (até ao fim):

Irresistível

Este não é um tema muito comum. Ou melhor, até é, mas não do ponto de vista que vou abordar. A parte comum é ser um post sobre mulheres, a parte menos comum é o facto de descrever as roupas que gosto de ver nelas. Isto é, a roupa que para mim as torna absolutamente irresistíveis. Vamos então a isto:

Hummmmm. Acho que tenho um problema… Não sei o nome das coisas… Isto dá direito a um minucioso trabalho de investigação… Volto já.

quarta-feira, junho 23, 2010

Que saudades do Brasil....


Acho que estou apaixonado outra vez... :)

segunda-feira, junho 14, 2010

Porque sou fã de futebol e da Shakira...


Um encontro perfeito!
E já agora, FORÇA PORTUGAL!!! :)

Ideia da amiga Andorinha.:)

quarta-feira, junho 09, 2010

O Quebra-correntes

Uma gentileza da amiga dos "Pensamentos amigos", a Carla. Fico muito honrado com a distinção, mas vou cumprir apenas algumas das regras. Não vou escolher nehum blogue a quem entregar este selo. Todos os meus visitantes são merecedores deste selo, por isso, considerem-no vosso. De qualquer forma deixo aqui as regras para todos os meus visitantes que o queiram levar e cumprir. Obrigado!

Tarefas:

Quem recebe o selo Dardos deve:
(1) exibir a imagem do selo em seu blog;
(2) linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
(3) escolher outros 15 (quinze) blogs a quem entregar o prêmio Dardos e
(4) avisar os escolhidos.

Lindo...!

terça-feira, junho 08, 2010

Livros

Os livros são objectos pessoais. Pelo menos para mim são. E um livro pode ter uma outra história, além da que vem contada lá dentro a letra de imprensa. Uma dedicatória, uma recordação da pessoa que nos ofereceu, ou simplesmente do momento em que o decidimos comprar. As pessoas que guardam os livros, também têm uma história. Cada pessoa tem a sua história e todas são diferentes. Nessas diferenças está também a sua relação com os livros. Uns são possessivos, outros nem por isso. Conheço pessoas que nem sequer os emprestam quanto mais dá-los. Outras porém gostam de oferecer, um dos tais livros com as "duas" histórias. Cada um encara o objecto como quer e principalmente como o sente. Não há problema algum nisso.
Eu pessoalmente, quando leio um livro de que gosto, ele fica a fazer parte de mim. Gosto de os guardar, mesmo que não os volte a ler. Mas também gosto de os emprestar. Gosto que os meus livros acumulem mais histórias, vida e até cheiros, mas gosto que no fim voltem.
Gostos.

sexta-feira, maio 28, 2010

Só para dizer ...

...que ainda por aqui ando. :)

quinta-feira, maio 13, 2010

Sobre o tempo que passa, já quase indiferente

Neste blogue o tempo passa e já não se contam ou festejam aniversários. Este blogue perdeu de alguma forma, parte do seu sentido inicial. No fundo andava à procura do que eram para mim os segredos do universo feminino. Muitas das dúvidas que tinha, e cujas respostas procurava na blogosfera, já estão satisfeitas. As grandes dúvidas acabei descobrindo por fora, mas a verdade é que foi aqui, à volta dos blogues, que recolhi a motivação e a inquietação suficientes para buscar as respostas.

Mas a verdade é que sou um ser humano e isso significa que nunca estou satisfeito e que o esclarecimento de uma dúvida desencadeia o aparecimento de muitas outras, cada vez maiores. O problema é que daqui não tenho obtido nem mais respostas, nem sequer novas inquietações. Talvez ande distraído.

Pedaços soltos, rebuscados de textos sem sentido

O ser humano será perfeito no dia em que conseguir viver para além das regras, no dia em que for capaz de viver em total liberdade sem que isso afecte a liberdade dos outros, no dia em que cada um se contente em tratar apenas dos seu destino e não quiser mandar no destino de todos.

segunda-feira, maio 10, 2010

Aventuras de um homem casado na entrada da crise dos 40

Andava eu pelo centro comercial, acompanhado pela minha mulher, quando vejo uma moça com um brutal vestidinho justo e curto. Claro, não fui capaz de tirar os olhos de cima, mesmo estando acompanhado. Só deixei de olhar, quando o ângulo me obrigaria a rodar demasiado a cabeça (ainda agora fiz 40). Eu sei também, porque vi bem, que ela me viu e percebeu com que olhos eu a olhava. Mas isso já não é problema nem vergonha para mim. Deixei-me dessas coisas. Está ali à mostra, com certeza que é para olhar. É umas das características dos 40. Já não nos importamos muito e arriscamos um pouquinho mais.

O problema foi quando num segundo encontro, totalmente casual, a minha mulher, desta vez mais atenta, a vê também e a cumprimenta com bastante confiança. Eram colegas da escola. Fiquei um bocado atrapalhado. Desta vez já não olhei nada, acho que até virei a cara. A barraca estava montada.

Bem. Adiante. Para evitar maiores constrangimentos contei à minha mulher o que se tinha passado. Aquela coisa de ficar irresistivelmente com o olhar preso. Fui sincero. Porque a conheço, sei que não levaria a mal. Expliquei que não tinha culpa, que não era capaz de evitar olhar. Que a moça estava mesmo a provocar. Acertei. Não se importou e até achou piada. Nestas situações, a verdade e a sinceridade são sempre a melhor solução. Para todas as partes.

Paixões

Outra das minhas grandes paixões! Actriz linda e doce e que ainda por cima, canta assim desta forma...



É claro que hoje em dia, já é uma paixão secundária. É mais um carinho antigo, uma amizade. Nestas relações a vida corre muito depressa e estão sempre a aparecer moças novas que fazem as menos novas cair do nosso pedestal. As actrizes, cantoras e todas estas mulheres famosas, têm sempre este grande problema. Os nossos compromissos com elas são sempre frágeis e nada nos impede de as trocar as vezes que queremos, por outras (sublinho outras no plural) mais novas e frescas. Sem dramas nem dor.

quarta-feira, maio 05, 2010

[...]

Hoje o despertador trocou-me as voltas. Faltou-me o segundo toque. O primeiro é só para me ir habituando à ideia… Acordei assarapantado e levantei-me a correr. Como sempre nestes casos, metade de mim ficou agarrado aos lençóis.
Já só a recupero quando para lá voltar.

terça-feira, maio 04, 2010

Vertigem

Esta coisa do Facebook está a transformar-se numa viagem vertiginosa ao passado. Vertigem que vem da velocidade com que se encontra gente de passados diferentes, e da velocidade com que se reatam relacionamentos em pontos tão distantes daqueles em que tínhamos ficado.

Quando perceber se isso é bom ou mau, conto…

quinta-feira, abril 29, 2010

Last kiss

Não valia a pena continuar. Já não fazia sentido. Os nossos caminhos tinham seguido rumos diferentes e eu quis pôr um ponto final naquela ligação. Depois de uma conversa calma, despedimo-nos. Nunca nos zangámos. Ela quis um último beijo. Eu ainda gostava dela e ela talvez gostasse de mim e contra tudo o que poderia parecer correcto, aceitei. Não me arrependi. Um beijo fica sempre bem no fim.

quarta-feira, abril 28, 2010

Se eu não escrevo...


... escrevem outros e escrevem bem.

segunda-feira, abril 26, 2010

Continuação do post anterior



Caetano Veloso - Eu e a Brisa

Ah, se a juventude que esta brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só pra ser um sonho
Daí então quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então pra nós seria
E, depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria a nossa paz
Fica, ó brisa fica pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim queira ficar
E junto a mim queira ficar
E junto a mim queira ficar
E junto a mim queira ficar

sexta-feira, abril 23, 2010

Desejos, sonhos, realidades e ficção

Tenho saudades dos dias em que parávamos pelo caminho para beber uma cervejinha ao fim da tarde. Tenho saudades de conversar contigo, sobre nós, sobre os nossos desejos e sonhos. De nos olharmos nos olhos e de nos resistirmos. Resistência volátil, á medida que a cerveja se esvaziava nos copos. Saudades de te ter por perto.

Tenho saudades daqueles dias quentes, das roupas leves, de te desejar. Saudade de te ver morder os lábios e resistir, saudades de descer pelo teu pescoço até aos botões da tua blusa e de te resistir. Resistia porque resistir aumentava a temperatura do desejo e eu tinha a certeza que um dia o fogo chegava a consumir-se.

Tenho saudades de tudo aquilo que nunca chegou a passar de um sonho…
(A Primavera dá sempre nisto...) :)

terça-feira, abril 06, 2010

Sem comentários

Ou melhor, até comento.
Eu já sabia que fazia anos no dia da Nossa Senhora das Candeias e no dia de Iemanjá, agora no dia Mundial das Zonas Húmidas ainda não sabia. Mas não me importo nada. Tenho até muito gosto. :)

quinta-feira, abril 01, 2010

Emoções cantadas e escritas

Ontem fui ver esta moça ao vivo. Um grande concerto para uma pequena cidade. Coisa rara…



Uma voz doce e melodiosa, uma simpatia extrema e uma felicidade incrível por estar a falar uma língua que sempre sonhou falar e entender, Português. Ainda aos tropeções, mas muito entendível. Tão doce e tão simpática, que mesmo não fazendo fisicamente o meu estilo (gosto de cabelos compridos), não consegui evitar apaixonar-me. Mesmo estando o marido dela mesmo ali ao lado, agarrado ao saxofone.

Foi um concerto com muitas emoções, tantas que mais uma vez senti falta de ter um caderno comigo, para as poder registar. Não sei bem porquê mas os concertos, os bons, claro, são sempre inspiradores e em mim, a inspiração solta-se escrevendo (bem ou mal). Há sempre, uma música ou outra, uma expressão de um músico ou de uma cantora ou pequenas partes de um poema que davam, logo ali, um bom motivo para escrever.

Infelizmente um concerto nunca é um sítio muito prático para escrever, (para além de fazer um bocado figura de parvo, a escrevinhar feito louco a meio do espectáculo, à média luz), e muitos textos nem sequer seriam agradáveis à curiosidade da minha mulher que não resistiria a lê-los. Por isso é na realidade uma coisa muito fácil e pôr em práctica.

Enfim, fica a esperança de guardar as emoções no subconsciente e de as ir largando a pouco e pouco aqui, no blogue.



Bom fim-de-semana GRANDE!!!

segunda-feira, março 29, 2010

Uma boa semana


"Novinha em folha"

PS. Que moças tão simpáticas! :)

sexta-feira, março 26, 2010

Perdidos III

Ela apareceu na sua vida, vinda não se sabe muito bem de onde, nem porquê. Mas o certo é que ele a esperava. E assim que ela apareceu recebeu-a de braços abertos.

Mas ela tão depressa apareceu como se esfumou. O que ela queria ele não lhe pôde dar e o que ele queria ela não tinha para dar. Mesmo assim aproveitou tanto quanto pôde e ela fez o mesmo. Não se arrependeu, dela nunca soube…

Ele apenas queria uma amizade simples. Talvez não tão simples…
Procurava uma amiga. Talvez um pouco mais que isso (razão pela qual só podia mesmo ser amiga e não amigo). Alguém que se sentisse tão só e tão perdido no mundo como ele próprio. Alguém com quem tivesse prazer em conversar. Falar e ouvir. Rir e se calhar chorar. Alguém em que o contacto físico fosse possível. Um abraço, uma mão dada, um silêncio cúmplice, um beijo,… apenas porque estavam tão próximos. Alguém que partilhasse os seus medos, angustias, gostos e alegrias.

Mas ela tão depressa apareceu como se esfumou e ele continuou a sentir falta…

Perdidos II

O filme, “Lost in Translation”, de certa forma, representa a tal amizade de duas pessoas sós e perdidas numa cidade distante e diferente, mas que resistem, numa espécie de limbo, a avançar para algo mais que a amizade e isso, tem para mim um valor e uma beleza incríveis.

Perdidos I



Bob is An Actor
Bob is Lost
Bob Doesn't Speak The Language
Fortunately For Bob
Friendship Needs No Translation

Sometimes You Have To Go
Halfway Araound The World
To Come Full Circle
Lost in Translation


Este podia ser o meu filme...
E esta podia se a minha banda sonora.

segunda-feira, março 22, 2010

O meu primeiro CD




Este foi, depois do vinil, o primeiro CD que comprei. Nem sequer tinha leitor de CD's, mas este eu sabia que tinha que fazer parte da minha colecção. E foi caro. Tive que juntar uns tostões. Na altura a vida, pelo menos para mim, era bem mais difícil do que é hoje. Portanto este é meu CD n.º1. Para além da sua qualidade própria (discutível, claro), tem valor sentimental. Hoje tenho outra preferências, mas este CD é um marco.

Estes "New Order" foram os principais precursores da música electrónica. Aparecem em 1980, a partir de um grupo punk, os "Joy Division", após o suicídio do seu vocalista, Ian Curtis.

Apesar da electrónica, de que não sou muito fã (aliás, cada vez menos), têm um som algo distorcido, muito característico, de que gosto muito e que me faz reconhecer sempre as suas músicas.

sexta-feira, março 19, 2010

"@#$%&/!*@##$!

A calma das minhas ovelhas contrasta com a irritação com que estou agora. Mas passa. Isto passa.
Bom fim-de-semana. :)

quarta-feira, março 17, 2010

Amizades

Eu até já era fã no facebook desta moça, cujo concerto descrevi aqui. Agora o que eu nunca poderia esperar era que no mesmo facebook ela me convidasse para seu amigo. Passei de fã a amigo e foi ela que me convidou!!! Dizia lá: "Sara Serpa adicionou-te como amigo no facebook. Precisamos que confirmes que conheces Sara para que sejam amigos no Facebook". Está muito claro e claro, como ela me deu um autógrafo no CD que lhe comprei pessoalmente, somos conhecidos. Por isso a aceitei.

Grande pinta! Fiquei mesmo contente, mesmo sabendo depois, que fui convidado juntamente com mais umas 40 pessoas, but who cares?. A vida é demasiado curta para levarmos tudo muito a sério e sonhar é bom e faz bem à saúde. :)

sexta-feira, março 12, 2010

Diálogos de uma Sexta-feira

Conversa de hoje com a moça dos extintores:

Moça - Volto para o ano se ainda cá estiver.
Eu – Então, vai mudar de emprego?
Moça – Estou farta disto. Muitas horas de carro, chego sempre tarde a casa e com dores de cabeça. O meu marido queixa-se. Até diz que eu tenho “amigos” por aqui. Se ele viesse comigo logo via o que custa…
Eu – Pois, isso assim é chato. Trabalho difícil…

A conversa que eu DEVIA ter tido com a moça dos extintores (que por acaso, se quisesse arranjar “amigos”, até nem teria problemas nenhuns).

Moça - Volto para o ano se ainda cá estiver.
Eu – Então, vai mudar de emprego?
Moça – Estou farta disto. Muitas horas de carro, chego sempre tarde a casa e com dores de cabeça. O meu marido queixa-se. Até diz que eu tenho “amigos” por aqui. Se ele viesse comigo logo via o que custa…
Eu – Pois, isso assim é chato. Trabalho difícil… Olhe, se eu fosse seu marido resolvia o problema assim: quando chegasse a casa, preparava-lhe um banho quentinho, acendia umas velinhas na banheira. Deixava-a repousar um bocado e depois, no quarto quentinho, fazia-lhe uma massagem, que não sei como se faz mas imagino, (tenho umas ideias) e afinal de contas o que interessa é o toque, o contacto,… O corpo depois responde.
Eu – Acha que resultava?
Moça - …?

Pois, mas não disse nada disto. E ainda podia encaixar pelo meio umas bocas foleiras relacionadas com extintores e fogo. Não era muito difícil. Mas não, nunca digo o que quero na hora certa, ou porque não me lembro logo, ou porque fico sem coragem para dizer.

Da próxima digo-lhe.

Bom Fim-de-semana. :)

quarta-feira, março 10, 2010

[...]

Ouvi outro dia, numa rádio qualquer, que os homens se sentem, na sua maioria, com menos 12 anos do que na realidade têm. Eu acho que é verdade. :)
28 aninhos! Mais nada!

sexta-feira, março 05, 2010

Pois é...

Na dúvida acabei por contar logo. Eu tinha que contar a alguém ou rebentava.
Primeiro reagiu mal. Queria ir à recepção do Hotel fazer queixa. Puxa! Era o que me faltava para acabar bem a cena! :) Ainda ficou a pensar durante um bocado no meu sangue frio, perguntou-me algumas vezes se me tinha mesmo aguentado e acho que acabou por acreditar. Felizmente consegui convencê-la e acabámos a rir daquilo tudo. E ela até reconheceu que ouvia os meus "nãos" lá na salinha dela. É mais uma história que fica.
Agora, se me tivesse calhado a massagista que calhou a ela, não sei não... :)

quinta-feira, março 04, 2010

Tailândia (com bolinha avermelhada)


Bem, então começo pelo fim, ou quase. É mais fácil. Quando se diz a alguém que se vai para a Tailândia, toda a gente ou quase toda (e se forem homens são mesmo todos), mandam bocas sobre as massagens. Pessoas que já lá tinham estado chegaram mesmo a dizer para não perdermos a oportunidade. Sabíamos que quando chegássemos seria a pergunta fatal, “e então as massagens?” Mas a Tailândia é muito mais que isso. Muito mais.

Mas mesmo assim é por aí que vou começar. Estávamos já no penúltimo dia e ainda não tínhamos tido tempo para a massagem. E nem sequer estávamos muito preocupados com isso. Tínhamos um mundo de coisas novas para ver e as massagens não nos pareciam prioritárias. No entanto sabíamos que queríamos experimentar, por isso acabámos por decidir fazê-la já depois do “chek-out” do Hotel e antes do “transfer” para o aeroporto, naquelas horas parvas em que já não podemos ir muito longe e o tempo custa a passar. Boa ideia.

Estávamos, por acaso, instalados numa parte de Bangkok onde as casas de massagens eram porta sim, porta não, mas a minha mulher preferiu fazê-la no Hotel. Achou que era mais seguro. Seguro de quê, perguntava eu. Que pode uma massagem ter de perigoso? Uma distensão muscular??!!

Fomos então. Cada um em sua salinha, média luz, uma cama encastrada num dos lados, um sofá e uma banheira no outro. Entrei sozinho e esperei. Só não queria que me calhasse um homem. Não tive tanto azar assim, de qualquer forma, a senhora que me apareceu já não era nova, muito menos para os critérios tailandeses, mas eu confiei na sua experiência como uma mais-valia.

A massagem tailandesa, pelo menos a que eu fiz (e a minha mulher também), são bastante envolventes. A proximidade física que existe entre a massagista e o massajado, pode tornar-se um pouco desconcertante para quem não está muito à habituado a este tipo de coisas. Era o meu caso.

Adiante. De barriga para baixo, em cuecas, com uma toalha de mãos a cobrir o corpo, lá fui sentido a massagem, dos pés à cabeça, feita com mãos, braços, cotovelos e não sei que mais. Sei que volta e meia lá estava ela deitada em cima de mim. Estávamos tão perto que respirávamos o mesmo ar. Dos pés à cabeça, sempre passando pelo rabo. Deve fazer parte… Fazia mesmo, confirmei mais tarde. Mas digo-vos uma coisa. Senti todos os músculos do corpo. Um por um. Onde começavam e onde acabavam. Incrível. No fim parecia que tinha corrido a maratona. Mas foi quando me mandou voltar para cima que a coisa começou a animar.

Não é todos os dias que estou numa cama com uma mulher que não a minha, nem que estou tão entrelaçado com alguma, como estava naquela altura.

As pernas dela e os pés serviam de instrumento de massagem e as minhas pernas faziam os mais incríveis malabarismos. Foi então no meio daquela envolvência que, de repente, me toca no meu ponto fraco e com um gesto sugestivo me pergunta: oil massage?

Eu fiquei tão espantado que não disse nada. Abri muito os olhos e fingi que não estava a perceber. Mas ela não desistiu. Repetiu o convite e informou-me logo do preço. 3000 bats. Espantado, apanhado de surpresa, disse que não. Ela gestualmente disse-me que podia brincar com o peito dela. Continuei a dizer que não. Expliquei-lhe que a minha mulher estava na sala ao lado e que mesmo que quisesse que estava mesmo de partida, que já não tinha dinheiro. Baixou o preço para mil e eu continuei a dizer que não. Tudo isto muito devagar, na maior das descontracções e com provocações pontuais. Volta e meia apanhava-me desprevenido, e perguntava outra vez: oil massage? A certa altura, sem saber como nem porquê, dei por mim com um pé mesmo no meio das pernas dela, se é que percebem o que quero dizer. Eu já nem sabia se a massagem me estava a relaxar ou a deixar mais nervoso. Enfim…

Mas não vos vou esconder, sou homem, vacilei. Muito. Dentro da minha cabecinha os génios, o bom e o mau, digladiaram argumentos contra e a favor, chegando quase a vias de facto. Nunca mais vou esquecer. A cara da moça aparece-me na memória a toda a hora, a fazer a pergunta fatal: oil massage? Mas podem acreditar, foi não até ao fim.

“No Hotel é mais seguro…”

Oil massage?
Oil massage?
Oil massage?
Oil massage?


E já agora, acham que devia ter contado à minha mulher estes pormenores? : )

segunda-feira, março 01, 2010

Já voltei...

Mas ainda não tive tempo de assentar arraiais, por isso, deixo aqui apenas um (e é mesmo só um) aperitivo fotográfico.

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Entre os pingos de chuva

À minha volta, os pingos de chuva vão caindo, sempre distantes perdidos na sofreguidão da terra árida. Nunca chegam a ser chuva mas vão pingando. O primeiro veio mesmo na minha direcção. Esperei ansioso por ele. Fechei os olhos para o receber, mas no exacto momento em que me tocava, evaporou-se. Agora parecem-me um pouco mais frequentes. Continuam a não ser chuva, apenas pingos e por enquanto caem longe, demasiado distantes. Mas um dia aproximam-se. Cada vez mais perto. E eu, aqui parado, podia até, com um simples passo, evitar molhar-me. Mas não. Estou mesmo à procura de um que me acerte em cheio. Que acerte em cheio na sofreguidão da minha pele.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

[...] Estou em greve títlica

Há coisas mesmo estranhas. Como é possível que o nosso subconsciente guarde coisas assim adormecidas durante tantos anos? Como é possível ter uma “paixãozeca” no início da adolescência, que nunca chegou a dar em nada, que nunca chegou a ser correspondida, pelo menos, tanto quanto sei, embora saiba que, dessas coisas sei sempre muito pouco e depois de vinte e tal anos sem ver ou ouvir falar dessa pessoa, ela aparece, quase vinda do nada e de repente o nosso coração começa a bater depressa e descontrolado. Onde estava essa emoção escondida? Quantas mais lá estarão?

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

[...]

O Facebook tem coisas engraçadas. E não, não é a porcaria da quinta virtual, dessa já desisti. É a quantidade de velhos amigos que se encontram. Para uma pessoa como eu, que a meia da vida muda de cidade e de relações, as surpresas são imensas. Ainda hoje tive um contacto de uma colega do ciclo (12-13 anos). Uma daquelas amigas tão grandes, que na altura, nem fui capaz de lhe dizer que estava totalmente apaixonado, com receio de a perder de vista. E agora que reparo... a quantidade de vezes que esta história se repetiu...

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Hoje é dia 2/2/2010

Já só faltam 242 anos para ser 2/2/2222. Nessa altura farei 252 anos!:)

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Então cá vai

Parte de uma série de mails que tenho trocado com uma antiga colega que reencontrei no facebook. Pondo o vida em dia.

..." quando acabei a pós-graduação decidi que não estudava mais. Estava desiludido com o que ganhava, em termos de possibilidades de emprego,relativamente a todo o esforço e tempo investidos. Claro que gostei de estudar e de aprender, mas quando se está a estudar, muita coisa fica para trás. E eu gosto de fazer outras coisas. Hoje para além do trabalho, tenho uma pequena quinta, só para andar a cavar e a correr atrás das ovelhas feito maluco, leio tanto quanto o meu sono deixa e como gosto muito de música, convenci-me que era capaz de aprender a tocar um instrumento.

Comecei com a viola. Andei um ano a aprender, mas aquilo tinha muitas cordas e era preciso coordenar muitos dedos ao mesmo tempo. Acabei por desistir. Mas não me dei por vencido nos meios musicais. Pesquisei e achei que o clarinete podia ser uma boa alternativa. É um instrumento com um som fantástico e com uma enorme amplitude de tons (dos agudos aos mais graves). Aplica-se a uma grande variedade de estilos musicais, desde as bandas filarmónicas ao Jazz e embora tenha imensos buracos, só se toca uma nota de cada vez, o que facilita imenso a coordenação entre os meus dedos e este meu cérebro cheio de neurónios queimados, em grande parte devido à intensa vida académica que, como sabes, vivi. Mas fui-me mentalizando que o instrumento seguinte seria a pandeireta ou os ferrinhos. Mas a coisa nem correu assim tão mal. Eu sou persistente e como me apaixonei pelo instrumento, lá fui ficando nas aulas. Hoje toco já algumas coisitas. De pauta e de ouvido. Sou já uma estrela do Youtube. Alguns vídeos ultrapassaram já os 100 visionamentos!!! :-)

Agora mais a sério. É claro que fomos pensando na adopção. Mas não estávamos totalmente seguros em relação ao assunto, e no meio dos tratamentos de fertilidade, as esperanças de uma gravidez eram sempre grandes e a questão da adopção sempre adiada. A minha mulher também nunca se mostrou com muitas certezas e eu acho que numa coisa destas,temos de estar plenamente certos do que queremos e vamos fazer. Enfim... ficámos assim. Neste momento acho que estamos a atravessar, no casamento, uma fase… como hei-de dizer,… talvez menos consistente, não sei, e por isso a ideia agora, não seria muito sensata."...


Mas isso não quer dizer nada e a vida muitas vezes muda de um dia para o outro.

"Let it roll"

Tenho uma carta escrita

Não sei se a mande ou se a publique aqui no blogue. Talvez faça as duas coisas.

Não posso...

...deixar-me conformar.

Tenho que reagir. Preciso reagir. Doa a quem doer. Para meu bem. Pela minha sanidade mental!

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Ponto de luz


Uma música que inspira tranquilidade e paz...

terça-feira, janeiro 26, 2010

Mas nem tudo é mau...



...quando, nos momentos de solidão, se podem ter entardeceres destes.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Não sou um indivíduo muito popular. Nunca fui.

Já houve alturas em que fiz de tudo para o ser, já houve outras que me marimbei para isso, umas vezes conscientemente, outras não. Enfim…

Hoje penso que só está comigo quem quer mesmo estar. Não corro atrás de ninguém, mas também não tenho a sorte de ter muita gente comigo. A minha vida é uma vida solitária e embora seja a forma como me sinto mais confortável, não é a forma como mais gostaria de viver. Tentei fazer a aproximação entre o meu conforto e a minha vontade através do casamento, mas não resultou.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

[...]

Até pode parecer que sim, mas não, não fiquei congelado.

terça-feira, janeiro 12, 2010

E por falar em neve...









... desta vez foi ela que veio ter comigo. A mais fantástica viagem que fiz entre casa e o trabalho (e a quinta). Lindo!

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Planos de férias

Não é que me tenha fartado das férias na neve e do ski. O problema é que o Mundo é grande de mais, e desperdiçar tempo e dinheiro para ir sempre para o mesmo sítio não faz, na minha opinião, muito sentido. Por isso, este ano no Carnaval, vou mudar de ares. Adivinham para onde?

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Noites frias do fim do mundo

Pois é, não é possível resisitir a este olhar, pois não? Chama-se Sara Serpa e é a minha última paixão. Tive oportunidade de a ver cantar ontem ao vivo. Adorei. E quase tão emocionante, como vê-la actuar foi no final comprar-lhe um CD onde ela dedicou um simples autógrafo. Infelizmente pouco pude dizer-lhe. Não fui capaz. "As usual". :)



Vazio

Ás vezes acordamos tristes e nem sabemos bem porquê. Uma melancolia, um vazio,.. Terá sido alguma coisa dos sonhos? Ou pior, será algo que e...