Os livros são objectos pessoais. Pelo menos para mim são. E um livro pode ter uma outra história, além da que vem contada lá dentro a letra de imprensa. Uma dedicatória, uma recordação da pessoa que nos ofereceu, ou simplesmente do momento em que o decidimos comprar. As pessoas que guardam os livros, também têm uma história. Cada pessoa tem a sua história e todas são diferentes. Nessas diferenças está também a sua relação com os livros. Uns são possessivos, outros nem por isso. Conheço pessoas que nem sequer os emprestam quanto mais dá-los. Outras porém gostam de oferecer, um dos tais livros com as "duas" histórias. Cada um encara o objecto como quer e principalmente como o sente. Não há problema algum nisso.
Eu pessoalmente, quando leio um livro de que gosto, ele fica a fazer parte de mim. Gosto de os guardar, mesmo que não os volte a ler. Mas também gosto de os emprestar. Gosto que os meus livros acumulem mais histórias, vida e até cheiros, mas gosto que no fim voltem.
Gostos.
Eu pessoalmente, quando leio um livro de que gosto, ele fica a fazer parte de mim. Gosto de os guardar, mesmo que não os volte a ler. Mas também gosto de os emprestar. Gosto que os meus livros acumulem mais histórias, vida e até cheiros, mas gosto que no fim voltem.
Gostos.
Eu deixei de emprestar pq nunca mais voltavam. Chama-me possessiva, see if I care! ;)
ResponderEliminarAqui há uns (bons!) anos comprei um livro numa loja de 2° mão, o Perfume. Tinha uma dedicatória de que nunca mais me esqueci (o livro nunca mais o vi...) que dizia: para que no vuelvas a llorar en los cuellos de mi camisa.
Eu também só empresto livros em casos raros e a pessoas com quem tenho confiança suficiente para os pedir de volta, com insultos, se necessário. :)) Foi o que me ensinaram os meus Pais desde pequenino. O que não faço é dar um livro que me marcou. Ou melhor, até dou. Compro um novo e ofereço com uma dedicatória muito pessoal. Tanto mais pessoal quanto mais essa pessoa significa para mim.
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