Hoje apetece-me ouvir samba. Acho que é um bom sinal.
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Vai passar
Francis Hime - Chico Buarque
1984
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma legria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Só porque pensei nisso quando da 1ª vez fui parar ao perfil, o Jorge Amado também é dos meus escritores favoritos.
ResponderEliminarComecei a lê-lo por causa da Gabriela, e depois fui lendo os que encontrava. Adorei a D. Flor e os seus dois maridos.
Também gosto de Erico Veríssimo, Ligia Fagundes Teles, de música brasileira, de picanha e da Veja e outras revistas brasileiras...por isso só me falta mesmo é ir ao Brasil :)