quarta-feira, abril 30, 2008

Isto nem merece título...


Estou a pensar oferecer umas mamas novas e portanto melhores (leia-se maiores) à minha mulher. Quem é que vai ficar mais contente, ela ou eu? Aumenta-lhe a auto-estima, dizem. Eu acredito nisso, afinal eu aumentei a minha com umas simples lentes de contacto.

Não vale responder, que é um outro qualquer.

Estou a brincar, mas por acaso já assisti a conversas de moças sobre o assunto. Moças da minha geração. Minto. Acho que quem as confessou foram os maridos das moças, mas elas também já o tinham dito à minha mulher. Adiante.

Todas elas tinham muita vontade de o fazer. Dar uns retoques.
Problemas de gravidade. Gravidade pela lei da Gravidade, não no sentido da importância da coisa.
A coisa também era importante. Pronto. Já cá cheguei outra vez.
Acontece que as minhas, … não as minhas mas aquelas sobre as quais possuo alguns direitos e até, acho eu, propriedade, não sofrem com o peso da gravidade por esta não ter quase onde pesar…ou pegar?
Por isso também a importância do retoque. Mas que toque terá uma coisa assim? Nova, grande? Hummmm…..
Não teria coragem para pedir uma coisa que eu não faria. Tenho pânico de sangue, bisturis e coisas do género. Por outro lado, eu também já fiz a circuncisão… e tarde. 14, 15 anos. Não foi fácil. Acordar da anestesia ao lado de uma freira, baralhado como estava, o que me poderia passar pela cabeça? Tudo menos a oração que ela queria que eu rezasse. O penso, os pontos…As erecções matinais. Poça! Nem me quero lembrar.

Por isso se para ela fosse importante, Let’s do it! Se não, também não importa. Gostar gosto, mas também posso imaginar, ou melhor recordar, porque eu felizmente já soube o que são aquilo de que falo.

Já chegou o calor?

Só por que já passou...



“As nuvens passam a correr, mas o tempo passa devagar. Muito devagar… Agora já só quero calor. Não quero que sobre tempo para pensar. Assumo, ando deprimido. Fui-me abaixo na vida. A soma dos dias leva neste momento a melhor. Tenho pensamentos e sensações que não controlo e mesmo sem querer agarrei-me aos químicos para me manter à tona. Tenho tanto medo dos seus efeitos secundários como necessidade de os tomar, por isso…. Cá vamos nós. Agarro-me à vida, procuro a minha mente sã e descontraída, se isso ajudar porque não?”
10 de Abril de 2008

E ajudou. Está a ajudar.

terça-feira, abril 29, 2008

Um segredo...

... que é apenas um sonho. Um sonho para abrir caminho, para aquilo que falta, do resta da nossa vida.



Horta d'Alva

quarta-feira, abril 23, 2008

Sala de espera


Estava na sala de espera da minha querida dentista, agora uma bola de tão grávida, e por isso com essa necessidade extrema de me fazer uma prótese de 1300 euros, quando uma pequena teen sai do consultório e se senta. Espera a Mãe, que chega pouco depois para por as contas, do aparelho novo da filha, em dia. Talvez da minha idade, talvez um pouco mais velha, cabelo laranja meio curto, ou meio comprido, olhos verdes, em roupas casuais. Com discurso firme e despachado protesta com os preços das revisões mensais (60 euros só para apertar o aparelho) e é até agressiva para a mocita do balcão. Ainda não tinha reparado em mim. De repente diz para mim, a simpática empregadita:
- Desculpe, mas hoje a doutora está um bocado atrasada…
Respondo – Não tem importância. Se soubesse tinha trazido um livro, mas como não é costume atrasar...
- Também é viciado em livros, como a sua cunhada?
- Nem tanto, mas sim gosto de ler. Quando leio o tempo passa a correr.
Aí a mulher Mãe, olhou para mim e eu vi que ela se surpreendera com a minha presença. De repente, deixou de protestar, fez perguntas interessadas à mocita sobre o aparelho, brincou com a sua teen, quase elogiou a dentista. Adocicou-se. Sempre que falava algo com piada, olhava para mim e ria para ver a minha reacção.
Eu estava já ali, à vista, mas só a minha conversa e em especial a conversa dos livros a atraiu. Até aí eu tinha sido transparente. Isto prova que as mulheres, ao contrário de nós homens, mais do que o aspecto físico, estão, geralmente à procura de algo mais. É verdade, não é?

segunda-feira, abril 21, 2008

Eu sei...

... em mim nem parece verdade, mas sinto o corpo frio. Preciso de calor em mim e nos outros. Nas outras... Quero ver a roupa a caír e os corpos à mostra. Venha o Verão. Estou pronto!

quinta-feira, abril 17, 2008

segunda-feira, abril 14, 2008

Ponto de equilíbrio

O que é que liga mais duas pessoas. Aquilo que têm em comum ou aquilo em que são diferentes? Porque há diferenças que se equilibram e coisas em comum que se anulam. Porque à medida que se vai tendo mais coisas em comum, podem-se encontrar, cada vez mais, diferenças. E isso é importante?

segunda-feira, abril 07, 2008

Há dias assim....

...quase perfeitos.

Hoje é feriado na terra onde trabalho, mas não na terra onde vivo, chove e prevê-se que continue a chover e ainda não almocei e já tratei de uma "porrada" de coisas que andavam por aqui atravessadas.

À tarde vou para o campo, só para ver chover. :) (aprendi no blog da Gigi que os smiles perderam o nariz, estão fora de moda não é?)

sexta-feira, abril 04, 2008

Ventos Gélidos do Norte

Ela esteve uma semana fora, no estrangeiro em trabalho. Durante esse tempo foi mandando uns sms’s ao namorado. Curtos e circunstanciais, até pelas horas matinais a que eram mandados. Para poupar dinheiro, disse. A chamada era cara.

Quando aterrou, não se conteve com a emoção e toldada pela saudade, …

…enviou outros sms: Já aterrei.:-)

Só???

Não tarda estou na praia

Hoje passou por mim a primeira mini-saia da temporada. Por pouco não me estampei. Grande bronco!

quinta-feira, abril 03, 2008

Encontros

Não vale a pena perder muito tempo de volta das notícias da neve. A neve é subir e descer montanhas. Tem alguma piada e interesse, mas não tanto quanto eu gosto que os textos aqui tenham. Um interesse perverso e assuntos mais ou menos secretos. Mais ou menos parvos.

Foi o que me aconteceu logo no 1º dia.

Sendo a viagem longa, normalmente faço uma paragem pelo meio do caminho. Não costumo mas este ano reservei hotel. Pela net, fiz uma reserva para um hotel em Lérida. Até aqui tudo bem. Instalámo-nos, dormimos e no dia seguinte, quando descemos para o pequeno-almoço, dou de caras na recepção do hotel com a minha Ex e respectiva família, em que, por acaso, alguns também são família minha. E no meio daquele espanto, vi-a de relance. Cumprimentei toda a gente, começando pela a Avó dela, que me chamava de Príncipe, sendo portanto a minha maior aliada nesse namoro, passando pelos tios (que são meus primos) e pais. Mas quando olho de novo, ela já tinha sumido.

Fiquei a saber que em Andorra ficaríamos em hotéis distanciados a cem metros entre si e que portanto as hipóteses de nos voltarmos a ver eram bastantes. Mas não. Vi-a apenas uma vez mais, mas fingi não ver para não incomodar a minha querida waterfalla.

Fui eu que a deixei, mas fi-lo gostando dela. Era infantil, imatura, irresponsável, muito pequenina, muito rijinha, com tudo no sitio, linda, muito quente, extremamente fogosa,… enfim, um diabinho em todos os sentidos. Só de pensar nisso fico com calores.

Curiosamente, sexo só depois de casar. Mas se ficávamos tão perto, porque não íamos até ao fim? Arrependeste-te? Eu bem me arrependi. Arrependi-me de não ter insistido até aos teus limites, mas sou do tipo respeitador…(parvo!!!)

Mas no meio de todo esse moralismo disseram-me que andava a dar umas voltas com outros na Figueira. Foi para mim o fim. Vim para Castelo Branco, mesmo sem “tusto”, e meti-me por umas meninas ao acaso até dar de caras com a waterfalla. Só depois fui a Coimbra dizer que a tinha trocado. Foi tudo calmo e no meio de toda aquela infantilidade ainda me pediu um beijo de despedida, que meio contrariado dei. Digo meio, porque eu ainda gostava dela, mas já não queria gostar. Queria crescer, queria viver uma vida minha.

Bem, o que eu não percebi foi porque é que ela fugiu quando me viu lá no hotel. Ponho as seguintes hipóteses:

  • Eh, pá. Que azar, quem havia de aqui estar. Vou pôr-me a milhas!
  • Eh, pá. Que azar, quem havia de aqui estar. Ainda por cima com a outra. Não vou dar-me ao desplante de a conhecer. Vou pôr-me a milhas!
  • Olha ali o Waterfallzinho. Se ele não estivesse com aquela imbecil, ia lá dar-lhe uma beijoca. Assim, vou é pôr-me a milhas!
  • Olha ali o Waterfallzinho. Vou mas é pôr-me a milhas. Se fico, se me aproximo, não vou resistir. Mando-me a ele! Ai, ai….
Acredito na última, claro. Só pode ter sido esse o seu pensamento.:-)

Eu por mim, só tenho pena de continuar sem saber nada da vida dela, desde esse, nosso último dia. Estive muito perto, mas fiquei na mesma. Sou muito discreto. Podia perguntar a uma ou duas pessoas, mas não o faço, mas tenho uma curiosidade, não sei se mórbida, de saber se casou, se não casou, se casou e descasou, se tem filhos, se não tem, mas principalmente, se é feliz. Um dia saberei…

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...