segunda-feira, dezembro 29, 2008

Estou por aqui...

Tenho tanto para dizer e nada para contar...
Estou suspenso. Por agora nem quero pensar... por isso, melhor não escrever.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Em reposição, mais uma vez só porque me apetece, é natal e eu continuo a gostar muito de mulheres.


Tenho um DVD do Chico Buarque no qual, no meio das músicas, ele vai falando e numa das falas encontrei uma conversa sobre as mulheres e achei que ele me estava a tirar as palavras da boca! Eu, como ele, tenho uma grande curiosidade pelas mulheres, que para mim, são sempre um grande mistério. É por isso que gosto tanto de ficar a observar os gestos, as conversas e os modos delas. Outra coisa que ele diz e para mim é verdade é o facto de eu, às mulheres perdoar quase tudo, sou um coração de manteiga...

Cuidadosamente apanhei a conversa que a seguir transcrevo. Não elaborei o texto, está tal qual vem no DVD, em discurso directo, talvez por isso pareça um pouco estranho, mas aqui vai:


“Existe um grande mistério na alma feminina, eu tenho uma grande curiosidade com relação à mulher, à forma como ela pensa, como ela age…, eu sou um espectador, um “voyer”, um vedor. Gosto de ver como elas se movem, como elas raciocinam, como reagem diante das coisas…, é sempre uma surpresa para mim, não acaba, por mais que… A conversa não resolve nada, você fala, fala, fala, mas há coisas que permanecem numa zona de mistério e eu me considero até um grande desconhecedor da alma feminina ao contrário do que as pessoas falam, (por causa das canções e tal…) mas eu sou muito curioso, exactamente por desconhecer, por querer saber, por querer entender, e não entender nunca… Admirar as mulheres de uma forma… porque as mulheres ….à mulheres terríveis fazem coisas horrorosas mas um amigo que faça uma coisa terrível você rompe com ele para sempre, uma mulher que faça...você releva um pouquinho por que ali há algum motivo de mulher que você talvez não entenda e aí bom … isso se deveu mais a um motivo feminino. Essa coisa que aconteceu ou aquela coisa que ela falou ou essa coisa que ela fez deve ter alguma coisa por trás …é isso.”
Chico Buarque, DVD “A flor da pele”

Notícias do meu clarinete

Onde é que tínhamos ficado?

Nem sei, só sei que me deixei envolver na cantilena do professor e acabei a fazer o que não queria.

E o que é que eu queria?

Eu queria apenas aprender a tocar o básico do instrumento sem ter que saber muito de música e sempre ao meu ritmo e principalmente, sem stress, que para isso já basta a vida e o trabalho.

Mas primeiro foi a festinha de Natal do ano passado, depois a da Páscoa e a do final do ano já com um quarteto. Até aí nada de muito grave, mas este ano os putos avançaram imenso nas férias e o quarteto está muito desequilibrado. Saio de lá irritado comigo, em stress e frustrado. Tudo o que eu não preciso. Por isso ando a pensar seriamente em seguir uma carreira a solo. Mas pelo sim, pelo não, como sou muito indeciso vou treinando a minha parte da peça do quarteto, cheia de irritantes pausas. Como sou o mais fraquito só quase faço “fon-fon-fon”, no meio de muitas pausas, mas pronto. Vou deixar passar as férias.

É estranho que o professor não entenda que o meu verdadeiro prazer de tocar está, quando sozinho, toco completamente descomplexado, acompanhando os cd’s dos meus artistas preferidos. E que não, não estou a aprender para fazer grandes actuações. Não é esse o meu objectivo.

Bom Natal.:)

Pode não ser muito original...

... Mas é sincero. Um bom Natal para todos.


A melhor música de Natal, não é?
Pois é.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Porque somos todos iguais, homens e mulheres, e porque perdidos numa imensidão de coisas comuns cada um tem as suas particularidades

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenino e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Infinito Particular
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown)

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Porque razão um homem não pode ter uma amiga?

Porque isso é simplesmente impossível, não está na sua natureza conviver sem a desejar de uma forma menos amigável?

Porque as mulheres (a própria desse homem e as outras) começam logo a inventar esquemas até rebentarem com essa amizade?

Porque os outros homens acham logo que o gajo é um grande maricão. Que o seu lugar é numa tasca cheia de outros homens a beber imperias e a comer torresmos e entremeadas e a falar de gajas, claro?

terça-feira, dezembro 16, 2008

Brasil


Este é o Brasil que mais memórias me deixa. Mais que as praias, mais que a vida baratinha, menos que... (vocês sabem o quê:))). O Brasil que tento sempre desbravar. Alugamos um carro e metemo-nos à estrada e depois encontramos pérolas como esta. Alguns vão no carro contrariados, a sonhar com a praia ou as fabulosas piscinas dos hoteis, mas não há nada a fazer contra um curioso mas envergonhado (eu) e uma jornalista sempre pronta a meter o nariz em todo o lado.

É o Brasil dos Brasileiros que eu gosto.

O mundo continua a girar, mas eu não passo do mesmo...

Hoje fui à cidade fazer as compras de Natal para a criançada aqui do meu trabalho. Calha-me sempre a mim, nem sei bem porquê. Não tenho filhos... mas pronto! Vou de boa vontade e isso é que interessa.

Mas não é isso que importa agora. O que importa é: ... sempre o mesmo. :)
Fui almoçar ao Fórum e mesmo sendo esta cidade muito pequena, para um aldeão como eu, já dá para impressionar. Puxa! A cidade está linda!! Entendem?

Não sei o que seria de mim se ali trabalhasse. Se aqui no meio do nada, às vezes já é o que é…

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Paixões...

Quem costuma ler o que aqui escrevo, sabe que sou uma pessoa de paixão fácil. Um pinga amores. Mas é só da boca para fora, ou melhor, só de blogue para blogue.

Actrizes, cantoras, moças da minha vida real, volta e meia… Já está e eu nem dei por onde começou.

Estaria a mentir se dissesse que passam indiferentes e que vão e vêm sem deixar marcas. Mas não minto.

Algumas desequilibram a meu pequeno mundo. Balanço, tremo, mas acabo por nunca cair. Até hoje nunca caí. Eu não vou cair com um simples sopro na minha nuvem.

Pufffffffffffffffffffffffffffffffff………………………………..

Cresço.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Volto à base

Volto à base, acordado de um sonho meio parvo, por uma dura realidade. Uma má notícia. Precisam de mim e eu vou cá estar. Não vou falhar.

Não esqueço o que escrevi atrás, porque não se esquece aquilo que não se quer esquecer e eu não quero. As emoções fazem parte da vida e mesmo as que não têm consequências se forem boas faço por guardá-las. Fazem parte de nós. Até certo ponto podem-nos fazer crescer, ultrapassar uma barreira e tornar-nos mais conhecedores da vida. No fundo, em essência, sou igual a muitos outros homens, lutando por uma fidelidade que não está na minha natureza física mas que está na minha natureza moral. Continuo a lutar. Mas podem acreditar que é uma luta desigual. Na mínima folga de um casamento pode aparecer uma coisa assim e toda a moralidade sucumbe num turbilhão de emoções físicas. As emoções são estados físicos.

Agora vou à luta. À luta contra a natureza das coisas e contra as coisas da natureza. Fui claro? Não, pois não…

Música fixe a do post anterior, não é?

sábado, dezembro 06, 2008

Para você, o que você gosta: Diariamente.

Gosto mesmo desta moça. Já está na minha lista para o Pai Natal e tudo.

Calma, desta vez é só um DVD.


Marisa Monte - Diariamente

Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora

Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: marzipã
Para Adidas, o Conga: nacional
Para o outono, a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol

Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois

Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts

Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã

Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser "mother": melancia
Para abrir a rosa: temporada

Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen

Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia

Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado

Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso

Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagin
Para a comida das orcas: krill

Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta:
Diariamente.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Pronto...

Já trocámos os pés pelas mãos e já demos cabo de tudo!

Sim é verdade. Começamos a falar nos maridos e mulheres, filhos e não filhos, sogros e pais, fotos a ilustrar, coisas da vida de cada um, assuntos particulares e bem reais e toda aquela coisa esquisita, mágica, meio estonteante que estava a pairar no ar se desvaneceu. Somos amigos. Ficamos todos mais descansados. :)

A vida continua, com os pés bem assentes no chão. Bom fim-de-semana.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Muse - Starlight

Mas...


... nem queria que perdessem muito tempo com o post anterior. Estive muito tempo sem saber se o havia de publicar ou não, porque na realidade é especulativo e não tem assim tanto interesse. É verdade que às vezes gosto de me deixar envolver nesse tipo de situações, mas isso acontece por que passo muito tempo só e raramente encontro alguém que me dê atenção e que fale sobre coisas que eu também gosto de falar. Acho que disso todos gostamos. A minha mulher sabe da existência da moça. Disse-lhe no dia em que ela esteve aqui no escritório a retribuir-me a visita. Disse-lhe que agora tinha uma nova amiga, expliquei-lhe quem era e avisei-a que ela andava no meu msn. Comentei inclusivamente uma conversa que tínhamos tido sobre adopção. Tudo normal. Espero.

É bom ter amigos, e se estiverem por perto e der para dar um abraço quando precisarmos, melhor.

Coincidências? II

O que era e foi um simples desabafo, acabou por tornar-se num motivo de curiosidade e portanto, dentro dos limites do anonimato dos intervenientes e porque já desisti da ideia meia parva, de mostrar este blogue à moça em causa, aqui vai a história que me intrigou.

Ainda me intriga, só que eu já não ligo.

Ok, ligo, mas já não é muito.

Tudo começou com uma coincidência (?). Ao meu mail de trabalho, veio parar, no meio de muito lixo, o aviso de uma acção de formação, que não tendo nada a ver com a minha actividade nem do meu emprego, tinha a ver com uma área pela qual tenho tido algum interesse.

Deu-se a coincidência (?) de eu andar a preparar uma semana de férias para estudar a hipótese de criar a minha independência. Já aqui falei disso. Plantas, arbustos e árvores, etc. Se tinha 5 dias de férias e se a acção de formação era de 5 dias… por que não? Inscrevi-me.

A acção de formação correu bastante bem. Mais divertida do que útil para aquilo que eu pretendia, mas não me preocupei. Estava de férias. Conheci e convivi com pessoas diferentes e isso para mim é já muito importante.

Num dos dias, numa tarefa prática, em grupos de dois, por coincidência (?) calhou-me uma moça simpática. Em conversa concluímos que trabalhávamos a cerca de 8 km de distância um do outro. Coincidência (?). Conversamos mais um bocadinho e chegámos à conclusão que ela era originária da terra das minhas origens. Mundo pequeno (?).

Tudo isto passou sem mais nada até que, uma semana ou duas depois, recebo um mail dela. Dizia que eu a tinha ultrapassado na estrada, que ela tinha feito sinais de luzes, apitado e eu nada. Não estava à espera. Não dei conta. Trocámos os endereços do msn, fomos falando de coisas pessoais básicas e de trabalho (somos colegas). Combinámos um encontro para tratar de um assunto profissional de interesse mútuo. (estou a falar a sério :)). Mas sem pressa, estávamos com pressa de nos ver. Pareceu-me.

Foi aqui que surgiu o outro post, o tal que despertou tanta curiosidade.

Entretanto, temos falado bastante no msn e já não falamos muito de trabalho. Das conversas que temos tido, se eu quiser especular, posso encontrar um monte de sinais. Algumas pontas soltas, prontas a puxar. Mas eu ainda não puxei nada. Nunca puxo. No máximo dos máximos solto também uma ponta e deixo rolar... Sem enrolar, ok?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Eu não me esqueci do que estava a falar...

...mas como não está fácil explicar, deixo aqui este interlúdio fotográfico alusivo ao meu fim-de-semana.








terça-feira, dezembro 02, 2008

Já estou de volta

E aqui, o meu local de trabalho está assim... Frioooooooooooooooo...!
(cliquem na foto para ver melhor. Vale a pena.:))

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...