O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo, por sentir que apenas a escrita, ouve e compreende os meus desabafos. Mas nem tudo o que vejo é real. Muitas vezes são apenas delírios da imaginação ou simplesmente, sonhos.
sexta-feira, maio 28, 2010
quinta-feira, maio 13, 2010
Sobre o tempo que passa, já quase indiferente
Neste blogue o tempo passa e já não se contam ou festejam aniversários. Este blogue perdeu de alguma forma, parte do seu sentido inicial. No fundo andava à procura do que eram para mim os segredos do universo feminino. Muitas das dúvidas que tinha, e cujas respostas procurava na blogosfera, já estão satisfeitas. As grandes dúvidas acabei descobrindo por fora, mas a verdade é que foi aqui, à volta dos blogues, que recolhi a motivação e a inquietação suficientes para buscar as respostas.
Mas a verdade é que sou um ser humano e isso significa que nunca estou satisfeito e que o esclarecimento de uma dúvida desencadeia o aparecimento de muitas outras, cada vez maiores. O problema é que daqui não tenho obtido nem mais respostas, nem sequer novas inquietações. Talvez ande distraído.
Mas a verdade é que sou um ser humano e isso significa que nunca estou satisfeito e que o esclarecimento de uma dúvida desencadeia o aparecimento de muitas outras, cada vez maiores. O problema é que daqui não tenho obtido nem mais respostas, nem sequer novas inquietações. Talvez ande distraído.
Pedaços soltos, rebuscados de textos sem sentido
O ser humano será perfeito no dia em que conseguir viver para além das regras, no dia em que for capaz de viver em total liberdade sem que isso afecte a liberdade dos outros, no dia em que cada um se contente em tratar apenas dos seu destino e não quiser mandar no destino de todos.
segunda-feira, maio 10, 2010
Aventuras de um homem casado na entrada da crise dos 40
Andava eu pelo centro comercial, acompanhado pela minha mulher, quando vejo uma moça com um brutal vestidinho justo e curto. Claro, não fui capaz de tirar os olhos de cima, mesmo estando acompanhado. Só deixei de olhar, quando o ângulo me obrigaria a rodar demasiado a cabeça (ainda agora fiz 40). Eu sei também, porque vi bem, que ela me viu e percebeu com que olhos eu a olhava. Mas isso já não é problema nem vergonha para mim. Deixei-me dessas coisas. Está ali à mostra, com certeza que é para olhar. É umas das características dos 40. Já não nos importamos muito e arriscamos um pouquinho mais.
O problema foi quando num segundo encontro, totalmente casual, a minha mulher, desta vez mais atenta, a vê também e a cumprimenta com bastante confiança. Eram colegas da escola. Fiquei um bocado atrapalhado. Desta vez já não olhei nada, acho que até virei a cara. A barraca estava montada.
Bem. Adiante. Para evitar maiores constrangimentos contei à minha mulher o que se tinha passado. Aquela coisa de ficar irresistivelmente com o olhar preso. Fui sincero. Porque a conheço, sei que não levaria a mal. Expliquei que não tinha culpa, que não era capaz de evitar olhar. Que a moça estava mesmo a provocar. Acertei. Não se importou e até achou piada. Nestas situações, a verdade e a sinceridade são sempre a melhor solução. Para todas as partes.
O problema foi quando num segundo encontro, totalmente casual, a minha mulher, desta vez mais atenta, a vê também e a cumprimenta com bastante confiança. Eram colegas da escola. Fiquei um bocado atrapalhado. Desta vez já não olhei nada, acho que até virei a cara. A barraca estava montada.
Bem. Adiante. Para evitar maiores constrangimentos contei à minha mulher o que se tinha passado. Aquela coisa de ficar irresistivelmente com o olhar preso. Fui sincero. Porque a conheço, sei que não levaria a mal. Expliquei que não tinha culpa, que não era capaz de evitar olhar. Que a moça estava mesmo a provocar. Acertei. Não se importou e até achou piada. Nestas situações, a verdade e a sinceridade são sempre a melhor solução. Para todas as partes.
Paixões
Outra das minhas grandes paixões! Actriz linda e doce e que ainda por cima, canta assim desta forma...
É claro que hoje em dia, já é uma paixão secundária. É mais um carinho antigo, uma amizade. Nestas relações a vida corre muito depressa e estão sempre a aparecer moças novas que fazem as menos novas cair do nosso pedestal. As actrizes, cantoras e todas estas mulheres famosas, têm sempre este grande problema. Os nossos compromissos com elas são sempre frágeis e nada nos impede de as trocar as vezes que queremos, por outras (sublinho outras no plural) mais novas e frescas. Sem dramas nem dor.
É claro que hoje em dia, já é uma paixão secundária. É mais um carinho antigo, uma amizade. Nestas relações a vida corre muito depressa e estão sempre a aparecer moças novas que fazem as menos novas cair do nosso pedestal. As actrizes, cantoras e todas estas mulheres famosas, têm sempre este grande problema. Os nossos compromissos com elas são sempre frágeis e nada nos impede de as trocar as vezes que queremos, por outras (sublinho outras no plural) mais novas e frescas. Sem dramas nem dor.
quarta-feira, maio 05, 2010
[...]
Hoje o despertador trocou-me as voltas. Faltou-me o segundo toque. O primeiro é só para me ir habituando à ideia… Acordei assarapantado e levantei-me a correr. Como sempre nestes casos, metade de mim ficou agarrado aos lençóis.
Já só a recupero quando para lá voltar.
Já só a recupero quando para lá voltar.
terça-feira, maio 04, 2010
Vertigem
Esta coisa do Facebook está a transformar-se numa viagem vertiginosa ao passado. Vertigem que vem da velocidade com que se encontra gente de passados diferentes, e da velocidade com que se reatam relacionamentos em pontos tão distantes daqueles em que tínhamos ficado.
Quando perceber se isso é bom ou mau, conto…
Quando perceber se isso é bom ou mau, conto…
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