quarta-feira, novembro 06, 2013

Aquela vida à tôa

Ontem, deu-se, no meu modesto T1, mais um dos meus interessantes serões caseiro-culturais. De um lado eu e a tábua de passar ferro e o inevitável ferro e dou outro, um velho DVD de um espectáculo gravado para a RAI, com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miucha.

Como passar a ferro não ocupa muito espaço cerebral fui pensando e pensando pensei: se alguém me perguntasse que figura pública ou personagem histórica, gostaria de ter sido ou de ser, tive a certeza que essa figura ou personagem estariam certamente naquele DVD. Só não consegui decidir entre Vinicius e Tom Jobim. Não consegui escolher entre as estabilidades e instabilidades psicológicas e emocionais de um e do outro. 

Se pudesse ir alternando...  um dia o feitio mais sereno e melancólico de Tom Jobim e noutro, a alma mais atormentada de Vinicius e claro a sua necessidade de se sentir constantemente apaixonado. A sua necessidade de se sentir constantemente amado. A sua paixão pela beleza do Ser Mulher. Em comum, aquela vida boémia e contemplativa. Aquela vida boa, "aquela vida à tôa" do Samba de Orly".

1 comentário:

  1. Escolha interessante! Mas aposto que o querias mesmo é só a vida boemia! =)
    Acho que da para consegui-la como o Waterfall mesmo. ;)

    ResponderEliminar

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...