“Não despreze a
masturbação. É fazer sexo com a pessoa que você mais ama.”
Woody Allen
Esta frase, atribuída a Woody Allen está engraçada e até pode ter algum fundo de verdade,
no entanto, pelo menos para mim, faria mais sentido noutros termos.
Primeiro, fica desde
já, claro que sei o que é a masturbação e que já experimentei pelo menos uma
vez. Mais não digo. :) E peço que não façam grande esforço para imaginar. Fico um
bocado constrangido com essa ideia. :)
Mas voltando à
frase, eu começaria da mesma maneira mas acabaria de forma diferente. Vejam lá:
“Não despreze a
masturbação. É a forma de fazer sexo com a pessoa com quem você se sente mais à
vontade.”
Para mim, a masturbação é
um acto, à partida, solitário, em que a nossa mente vagueia por onde quer, sem
complexos, medos, constrangimentos, … A
imaginação permite-nos até, pensar em
coisas fisicamente impossíveis e tudo corre na perfeição. A masturbação não tem antes e depois, ou
melhor, tem claro que tem, mas é instintiva e depende apenas da vontade de um e
no final resta também apenas uma pessoa. Simples, sem rodeios!
Enfim, cada um
pense como quiser e faça o que quiser. Mas se querem saber a minha opinião, não
vejo mal nenhum na coisa. Acho até que pode ser bastante relaxante. Num livro
que acabei de ler, “Quando Nietzsche Chorou”, Josef Breuer, médico distinto à época, e
um dos pais da Psicanálise, fala da masturbação como uma necessidade
fisiológica, portanto,… Olhem, façam o que entenderem. Eu já disse o que tinha a
dizer.