Esta noite sonhei que, numa visita a um apartamento para comprar, conhecia uma mulher. Vimo-nos na rua, entrámos no prédio juntos e a química foi de tal forma intensa, que no elevador, ela beijou-me na boca. Foi durante um intenso olhar, em que ambos percebemos que o que sentíamos era absoluto.
Ela tinha, um olho verde e outro azul (pormenores de sonhos) e cabelo
loiro, pouco abaixo dos ombros. Vestia um vestido leve, bege de padrão floral.
Era alta para mulher e elegante, sem ser magra, e rechonchuda sem ser gorda.
Teria uns quarenta e poucos anos. Achei-a linda. Na verdade, ela era mesmo uma
mulher muito bonita, com um olhar doce e um ar carinhoso.
Já no apartamento, esquecemos a visita e falámos de nós. Eu
estava livre, mas ela tinha um namorado, numa relação sem muito
comprometimento, fácil de terminar. Namorámos ali mesmo. O sonho não teve grandes
pormenores a partir daí. Não era um sonho erótico. Era um sonho sobre amor e
paixão correspondida. Um sonho sobre amor, sem dúvidas, só com certezas.
Certezas sobre o que os dois sentíamos.
Um sonho sobre a alegria tranquila e a paz, de finalmente
ter chegado ao destino. O sonho de toda uma vida. Como se ao fim de muitos anos
no mar, a navegar à deriva, depois de ter aportado em várias ilhas, mais ou menos
desertas, tivesse chegado finalmente a uma praia paradisíaca de uma baía protegida,
plena de natureza e luz.
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