Já passei por ocasiões, duas delas recordo-me muito bem, (ficaram-me marcadas na memória), em que me senti completamente apaixonado por uma desconhecida com quem tropecei. É uma sensação estranha, muito estranha. Nesse segundo, o tempo parece que pára, (“foi só por um segundo; todo o tempo do mundo; e o mundo todo se perdeu; ficou só você e eu”), e um arrepio passa entre mim e ela (“num arrepio sutil”), uma espécie de energia ou química ou coisa parecida. Fico estonteado. Desconfio que é, mas não tenho a certeza se é ou não mútuo, mas também não confirmo, e por isso fica-me para sempre gravado na memória esse momento. Um momento mágico que me alimenta a alma e me põe a sonhar.
O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo, por sentir que apenas a escrita, ouve e compreende os meus desabafos. Mas nem tudo o que vejo é real. Muitas vezes são apenas delírios da imaginação ou simplesmente, sonhos.
segunda-feira, novembro 20, 2006
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