quinta-feira, janeiro 22, 2009

Fragmentos



Ele entrou no jogo que secretamente desejava, da forma que admitira fazê-lo. Isto é, não fazendo nada. Deixando-se envolver por alguém que estivesse disposto a lutar por ele, a tomá-lo.

Ela apareceu de rompante, a uma velocidade que o deixou tonto, nervoso e inseguro. Ele foi dando passos à frente e atrás tentando entender os sinais dela e ela gostou dessas hesitações e avançou, segura de si. Demasiado segura de si e da sua vontade.

A pouco e pouco, ele entendeu o lado dela do jogo e foi-se adaptando. Percebeu com alívio que era apenas uma aventura, no entanto não percebeu a tempo a forma de se envolver. Essa incerteza, essa dúvida acabou por derrotá-lo.

De repente ele tinha a porta aberta para o mundo que tanto fantasiara e não sabia como entrar e pior, não sabia se depois de entrar se conseguia manter por lá sem tropeçar nele próprio e na sua consciência.

6 comentários:

  1. óh, lembrei de um texto q escrevi q combina bem com esta situação:

    "Mulheres são loucas na medida perfeita para se tornarem infinitamente encantadoras. Mulheres são o que querem ser, e isso é lindo"

    E vcs, homens, não resistem aos nossos encantos...isto é fato!
    bjão

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  2. É um ensaio... Ficção claro e não autobigráfica.:)

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  3. Tenho pouca imaginação para encadear uma história com princípio meio e fim, Pat. Mas se um dia aparecer alguma escrevo, claro que escrevo.:D

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  4. A gaja devia ser holandesa...até me faz peninha ver os tipos aqui encostadinhos às grades! Elas quase a abocanha-los! Nhaca!

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