quarta-feira, setembro 30, 2009

We are all miracles, we are wonderful



The person that you were has died
You’ve lost the sparkle in your eyes
You fell for life - into its traps
Now you wanna bridge the gaps
Now you wanna bridge the gaps
Now you want that person back

And all your ammunition’s gone
Run out of fuel to carry on
You don’t know what you wanna do
Cause what you want does not want you
If what you want does not want you
And you’ve got no pull to pull you through

Say “I am”
Say “I am”
Say “I am wonderful"

Say “I am”
Say “I am”
Say “I am wonderful"

If what you’ve lost cannot be found
And the weight of the world weighs you down
No longer with the will to fly
You stop to let it pass you by
Don’t stop to let it pass you by
You’ve gotta look yourself in the eye

Say “I am”
Say “I am”
Say “I am wonderful”
Oh you are

Say “I am”
Say “I am”
Say “I am wonderful”

Cause we are all miracles
wrapped up in chemicals
We are incredible
Don’t take it for granted, no
We are all miracles
Oh we are

Say “I am”
Say “I am”
Say “I am wonderful”
Oh you are

Don’t take it for granted, no
We are all miracles
wrapped up, yeah we’re wrapped up
Oh we are wonderful

Say it!!!

segunda-feira, setembro 28, 2009

Dias bons e dias maus, como todos. Coisas boas e coisas más, como todos.



Estava um dia de calor, assim como hoje está. Talvez não tanto abafado, mas estava. Era Sábado e eu estava nervoso. Muito nervoso. Comigo e com o nervoso da minha Mãe. Cheguei a sentir uma tontura enquanto esperava sozinho no altar, ao mesmo tempo que na capela, todos os olhares pousavam sobre mim. Mas não esperei assim tanto e depois,… depois tudo correu bem. Guardo esse dia na memória, como um dos mais felizes da minha vida. E o primeiro em que percebi que a minha vida tinha mudado.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Politiquices

A Joana Amaral Dias é a prova viva de que eu não me apaixono só por cantoras e actrizes. Mesmo tão distante das minhas convicções políticas, não sou capaz de deixar escapar um suspiro quando a vejo falar. E que bem que fala. :)
(para quem não a conhece, não estou a ser irónico, fala mesmo bem.)

Só porque há coisas que não me saem da cabeça. Memórias.

Já não é a primeira vez que aqui falo no mistério que é para mim a linha que separa a fidelidade da infidelidade. Não na minha perspectiva, que essa eu conheço bem. E posso dizer que não a sinto como uma coisa estática ou constante. Depende de muitos factores, como é óbvio, mas não me deixo perder nela. Sei sempre de que lado estou e porque estou.

O mistério está na grossura ou na força dessa linha nas mulheres. Quando comecei este blogue achava que, para a grande maioria das mulheres, esta era quase intransponível. Ponto final.

Mas entretanto cresci, li, escrevi e abri um pouco mais os olhos. Hoje sei um pouquito mais. E é por saber isso que me lembrei de um caso, que nunca o foi, mas… agora que olho para trás acho que bem poderia ter sido.

Um dia estava eu a fazer um trabalho da pós-graduação com esta moça, quando em cima do prazo limite de entrega, foi necessário ir à escola tirar umas dúvidas antes de o imprimir em minha casa. Na viagem que fizemos até à cidade, fomos conversando. Conversa puxa conversa e sabendo eu que ela tinha namorado e tendo ouvido já umas entusiasmadas tagarelices sobre casamentos e vestidos de noiva, perguntei-lhe se tencionava casar em breve. Não se mostrou nada entusiasmada com o casamento e nem muito com o próprio namorado. Rapidamente desviou o assunto. Estranhei, mas passou. Não me preocupei muito com o assunto.

Lá fomos à escola, tirámos as dúvidas e fomos até minha casa a meio de uma tarde, a uma hora em que, como é habitual, não estava por lá ninguém. Só para imprimir o trabalho. Foi o que fizémos. Compenetrado na minha linha, imaginando a dela enorme e intransponível não liguei à ocasião que ali se poderia proporcionar.

Agora, a esta distância, quando olho para trás, analiso tudo a frio e pergunto: não estaria a moça à espera de algo mais?

segunda-feira, setembro 21, 2009

Sexta à noite


Saí de casa cinco minutos antes. Fui a pé e cheguei ao Cine-teatro com a pontualidade muito pouco portuguesa. Dez minutos antes da hora. Não comprei bilhete, a entrada era gratuita. Sempre há vantagens em viver no interior. Esperei, mas já estou habituado. Esperei, mas tinha quase a certeza que valia a pena. Jazz, Bossa Nova, Tom Jobim, Chico Buarque, “A casa do Óscar” (Oscar Niemeyer) e uma menina bonita. Sensual mesmo. Pena uma sala tão grande para tão pouca gente. Pena que a sala não chegasse a aquecer. Mas eu vi, eu ouvi, eu senti. Para mim a sala esteve cheia. Magia pura.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Já agora

Ando um bocado desconfiado.
Andará, eventualmente, por aqui alguém que me conheça?
É que estou-me a sentir observado e isso limita o espírito deste blogue. :)
Sim?

Trabalho, trabalho,...

...trabalho, trabalho,...

E algumas coisas que ficam por escrever.

Bom fim-de-semana. :)

terça-feira, setembro 15, 2009

A vida tem momentos assim…

A semana passada, foi daquelas em que, sem chegar a perceber muito bem porquê, pus tudo em causa. O trabalho, o casamento, a família, os amigos, enfim… para esquecer.

Já tinha para onde mandar o currículo actualizado, fiz contas à vida noutra cidade, ainda sem perceber se solteiro ou casado e imaginei-me noutra vida. Programei-a. Esta, a daqui, tinha esgotado o “sumo”. Tinha chegado ao fim da linha e só um recomeço podia reverter a situação.

Caminhei nesta espiral durante toda a semana e cheguei fundo. Mil e uma coisas para fazer e não tinha força para nenhuma. Totalmente letárgico para tudo que era a minha vida, a minha realidade. Senti-me só. Em casa, na cidade, parecia que era indiferente a tudo e todos.

Felizmente, que sendo a vida um encadeamento de tristezas entrecortadas por momentos felizes*, tudo se desvaneceu. A vida entrou nos carris, tratei de meia dúzia de coisas, falei com pessoas sobre assuntos banais, comprei flores para a minha mulher que fazia anos, passeámos na cidade e quando me apercebi, estava de volta a mim.

Mas há uma sementinha aqui dentro. Eu sei que há. E sei que essa semente, um dia pode fazer das suas. Espero apenas manter-me equilibrado e ter a certeza das minhas atitudes.

*
Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
(Vinicius de Moraes)

terça-feira, setembro 08, 2009

É Isso Aí



Obrigado!!!

Férias


Fui e voltei.
Não digo que não gostei, porque acho que tenho muita sorte em poder viajar e conhecer pedacitos do nosso Mundo. Só por isso me sinto privilegiado, só por isso qualquer viagem é boa e só por isso acho sempre que valeu (vale) a pena.

No entanto digo, se noutros destinos fiz amigos em pouco tempo, neste não fui capaz sequer de “conhecer” alguém, se noutros me senti capaz de lá ficar para sempre, neste soube sempre que estava só de passagem. Se noutros penso constantemente em voltar, nalguns momentos em que me sinto mais em baixo, tenho até vontade de me mudar para lá definitivamente, neste sinto que não seria capaz de igualar a força, a determinação e a coragem dos que lá vivem.

Além disso, tenho um Mundo imenso para conhecer e para deserto, chega este quase-deserto onde trabalho.


P.S. Mais fotos disponíveis no "msn". :)

sexta-feira, setembro 04, 2009

Você foi...

Outra Vez
Composição: Isolda

Você foi, o maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi, dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez....

Você foi,a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi, o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder

Você foi, toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi, o melhor dos meus planos
E o maior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez

terça-feira, setembro 01, 2009

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...