Sou um parolo de um campónio fascinado com a beleza urbana das mulheres da cidade.
O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo, por sentir que apenas a escrita, ouve e compreende os meus desabafos. Mas nem tudo o que vejo é real. Muitas vezes são apenas delírios da imaginação ou simplesmente, sonhos.
sexta-feira, novembro 18, 2016
sexta-feira, outubro 28, 2016
Why can't we be friends
Poderá existir amizade entre um homem e uma mulher? Ambos querendo ser apenas amigos?
Eu confesso que já escondi paixão, atracção e até talvez amor atrás de uma amizade. E já fizeram o mesmo comigo.
E a sociedade, acredita nessas amizades ou fazem logo "filmes"?
terça-feira, setembro 06, 2016
Aquilo que escrevo
Muitas das coisas que aqui escrevo, não são verdades absolutas. Escrevo muitas coisas reais, sentimentos verdadeiros e vontades autênticas e escrevo muito sobre sonhos, fantasias e devaneios. Às vezes misturo tudo no mesmo espaço, ao mesmo tempo. No entanto, mesmo aquilo que é verdade e sentido pode reflectir a verdade e o sentimento de um momento e não ser uma verdade absoluta e permanente, um desejo duradouro e
muito menos, uma completa certeza.
Aquilo que sou
Durante muito tempo quis ser diferente daquilo que era.
Queria ser igual aos outros. E bem que tentei, mas para além de nunca o
conseguir ser, também nunca, nessa altura, consegui ser feliz comigo mesmo. A
única coisa que consegui foi, quase sempre, um sentimento de frustração e uma enorme
infelicidade.
Até que um dia decidi que não me importaria com mais ninguém
e que seria aquilo que teria de ser. Naturalmente eu. Sem filtros, sem
máscaras.
Claro que não foi assim que fiquei igual aos outros, nem
sequer parecido, mas fiquei eu próprio e isso deu-me uma tranquilidade imensa.
Posso não ser totalmente feliz, mas não sofro com o sentimento de frustração de
não conseguir ser aquilo que não sou.
Hoje em dia sei que me basto a mim mesmo. Não preciso da
aprovação de ninguém para viver. É claro que todos ambicionamos alguma
admiração, todos sofremos um pouco de vaidade e todos queremos que gostem de
nós, mas acima de tudo é preciso gostarmos de nós próprios e eu gosto.
Quando alguém acha e me diz que eu tenho que mudar, por isto
ou por aquilo, porque acham que é melhor para mim ou porque acham que é melhor
para eles próprios eu respondo que estou bem assim como sou. E estou.
terça-feira, agosto 09, 2016
Outros tempos
Houve um tempo em que vivi a minha vida de acordo com a minha natureza. Um tempo em que fui uma só pessoa. Os meus sonhos, as minhas fantasias eram a minha realidade.
Houve um tempo em que partilhei tudo isso com uma mulher e nesse mesmo tempo, essa mulher, partilhou também comigo aquilo que eram as suas fantasias e a sua realidade.
Ambos descomplexadamente,…. E foi tão bom!.... Tão libertador!
Foi um tempo em que uma mulher fez de mim um homem confiante, um homem capaz de conquistar este mundo e o outro.
Foi um tempo em que fui um homem realizado e feliz.
Outros tempos virão
quarta-feira, julho 27, 2016
Segredos
Cinco Esquinas, Mário Vargas Llosa
quarta-feira, junho 15, 2016
sexta-feira, junho 03, 2016
Introvertido?
E eis que chegam as perguntas fatais, que todas as mulheres,
mais tarde ou mais cedo me fazem:
- Mas o que se passa contigo? Está tudo bem?
- Já não gostas de mim? Porque é que estás assim?
- Foi alguma coisa que eu fiz ou disse?
- Porque não me dizes o que se passa?
Sou mesmo um “bicho do mato”,... completamente associal…
segunda-feira, maio 30, 2016
10 anos
Quando senti a necessidade de
escrever num blogue, o Mundo era um sítio muito diferente.
Foi em Abril de 2006 numa altura em que os blogues estavam no auge. Não havia facebook , istagram nem qualquer outra rede social.
Não havia smartphones nem net a toda a hora e em qualquer lugar. O Mundo andava
por isso, um pouco mais devagar.
Mas se o Mundo era um lugar
diferente nessa altura, a forma como eu o via, era incrivelmente distante do que
é hoje e do que, na realidade, já era nessa altura. Como podia eu ser tão
inocente, e viver tão fora da realidade?
E por estranho que possa parecer,
foram os blogues que me começaram a abrir os olhos. Uma descoberta incrível
para mim. Comecei por ler alguns, quase todos de mulheres. A ânsia de conhecer
a alma feminina, de entrar na sua intimidade e a descobrir a sua essência, foi para mim viciante.
Primeiro só lia, depois, cheio de coragem, comecei a
comentar, sempre com nicks diferentes, até que senti a necessidade de também
fazer parte daquele mundo. De interagir com as pessoas que lia e de ser
reconhecido na blogosfera.
Foi então que escolhi um “alter
ego”, criei um blogue (este mesmo) e parti à aventura. Sempre anónimo. Na
altura não sabia se seria anónimo para sempre. Confesso que tive alturas em que
tive vontade de me mostrar o blogue a uma ou outra pessoa, mas acabei sempre
por resistir. Houve sim, pessoas que fui
conhecendo através do blogue. Duas fisicamente, outras conheci nas redes
sociais. Mas em nenhum desses casos me senti invadido ou intimidado. Continuei
a ser o autor de blogue que sempre fui.
Mas se o blogue foi mudando foi
porque eu próprio, fui também mudando, porque eu e o meu “alter ego” fomos ficando
cada vez mais próximos.
Aquilo que eram dúvidas e
incertezas foram se esclarecendo, aquilo que eram sonhos e fantasias foram
tornando-se realidade. Eu cresci, fiquei menos ingénuo e apesar de não ter ficado menos tímido, fui deixando que se aproximassem de mim.
Assim o blogue, este mesmo blogue, já com dez
anos, foi para mim, uma janela, uma porta para o mundo. E tenho a sensação que o foi também para muitas outras pessoas, que escreveram blogues, que comentaram
ou que simplesmente os leram. No entanto, em muitos casos, parece que a magia dos blogues se
perdeu. Ou porque deixaram de trazer algo de novo, ou porque este mundo virtual
evoluiu de tal forma que os blogues ficaram definitivamente para trás.
Este meu blogue não é a excepção. É indesmentível, que a Nuvem, é nestes dias, quase só um arquivo, mas mesmo assim vive. E faz parte de mim. Sinto por ele estima e carinho, quase como se de um amigo se tratasse. Não seria capaz de o apagar ou acabar com ele. Mesmo sem actualizações aqui ficará, até
que alguém o feche por mim.
E, acima de tudo, não perco a esperança, de um dia voltar a ter um amigo assim. :)
quinta-feira, abril 21, 2016
And this is all in my head
"But she's touching his chest now
He takes off her dress, now, let me go
'Cause I just can't look, it's killing me
And taking control"
O melhor de dois mundos
Quem não quer?
E quando se pensa que já se teve o melhor desses dois
mundos, já se sabe que existem, já se sabe como são, mas não os conseguimos nem
podemos juntá-los num mundo só. Num mundo só para nós.
quarta-feira, março 09, 2016
quarta-feira, março 02, 2016
Você é a saudade que eu gosto de ter
Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim.
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez.
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder.
Você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
terça-feira, março 01, 2016
Perdido
Chego a casa, desfaço a mala, arrumo, lavo roupa, passo
roupa e volto a fazer a mala.
Semana após semana, não limpo, não cuido, mal mudo os lençóis
onde durmo a correr,…
Sinto-me cansado, não me sinto a viver,…
Preciso do meu espaço,..
Preciso do meu tempo,...
quinta-feira, janeiro 21, 2016
Um dia terei a certeza
No verão passado aconteceu-me uma das melhores coisas que me
podiam ter acontecido. Foi um cumprir de um sonho, ou melhor, de vários. Foi a
realização de uma em várias fantasias.
Encoberta numa capa de normalidade, e até de algum pudor,
estava, ali na praia, aquela que viria a ser a mulher mais reveladora que
alguma vez eu conheci e que, nem sequer pensava já vir a conhecer, nesta minha vida pacata.
Foi de tal forma intenso e revelador, que apesar de tudo ter
terminado há já quase dois meses, durante todo este tempo, fui incapaz de
escrever qualquer coisa que fosse sobre o que se passou. Ainda não sei se serei capaz
hoje.
Infelizmente, a vida é um caminho cheio de escolhas. Escolhas
essas, que muitas vezes nos obrigam a tomar decisões entre dois opostos,
simplesmente porque o meio-termo não existe ou não está ao nosso alcance. E
neste meu caso, a parte íntima era fenomenal, mas apesar disso (e de outras
coisas boas),infelizmente não me apaixonei. Faltou qualquer coisa. Talvez mais
do que uma simples “coisa”. Não sei.
De tal forma que, a certa altura, escolhi seguir um caminho
sem ela. Sozinho. À procura da minha ansiada e arrebatadora paixão. Mas pouco
tempo depois, ela escolheu vir atrás de mim, assumindo todos os riscos que pudessem advir de uma situação destas. Acho que confiava bastante nas suas
qualidades e talvez nas minhas fragilidades. Mas apesar de continuar a ser muito
bom, não era suficiente. E como eu costumo dizer, eu estava em modo “Still looking”
e de repente apareceu uma outra mulher que me pareceu a “tal” e tudo terminou.
Tive sempre noção, que apesar da falta de paixão,
aquela mulher nunca se afastaria da minha memória. As coisas incríveis que vivi
nunca me abandonariam e provavelmente, muitas vezes, me iria arrepender de a
ter deixado. De a ter trocado. De ter achado que haveria algo melhor que amor físico e que as nossas partilhas intimas. Ainda hoje não sei se fiz bem ou se fiz mal. Mas uma
coisa é certa, já senti falta, já me arrependi e já deixei de me arrepender.
Outra é quase certa. Um dia vou ter essa certeza, se escolhi ou não o caminho certo.
quarta-feira, janeiro 13, 2016
terça-feira, janeiro 12, 2016
Ai, ai,... (suspiro)
Disse-me uma pessoa há uns tempos, que eu nunca pertenceria
a mulher nenhuma. Que eu nunca me entregaria a uma relação estável. Na altura, esbocei um sorriso superior e pensei que ela
estaria redondamente enganada. Apenas ainda não tinha encontrado a pessoa certa. Hoje, pouco tempo depois, e algumas pessoas "certas" depois, já dentro de uma outra relação,
essa frase não me sai da cabeça. Começo a achar que se calhar ela tinha razão,…
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Dúvidas existênciais
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