segunda-feira, setembro 29, 2008

12 anos


12 Anos é um número muito redondinho. Merecia mais, não merecia? Mas nem sempre a nossa disposição está alinhada com as datas, não é? Outras houveram, em que sem nada a festejar, deu em festa. A vida é assim e o que conta é que continuamos a saber estar juntos. Às vezes nem percebo como ou porquê, outras tenho a certeza. Alguém tem sempre a certeza? Eu não. Mas isso faz parte de mim e não de ti. Nunca ter a certeza de nada. Ter sempre razões para questionar. Questionar a razão porque duas pessoas que tão pouco remam, que apenas se deixam levar na corrente um do outro, assim estão, sem pressas nem pressões, durante tanto tempo. 12 Anos.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Em stand-by


Tenho coisas para dizer mas não me sai nada. Pensamentos difusos impossíveis de passar para o papel (ou para o ecrã). Tenho dúvidas, agora que me levanto do trambolhão, agora que passa o efeito da anestesia. Queria voltar ao momento antes, mas eu também já mudei. Cresci mais anos do que os que passei e isso é como um jet-leg, atordoa.

Por agora procuro as minhas emoções, no ponto em que as larguei. Algumas já as encontrei, outras espero que voltem. Agora, agora mesmo, só quero ir de fim-de-semana. Segunda-feira volto e pode ser que volte na velha forma, cheio de assunto. Se não volto como estou e já não é nada mau. Bom fim-de-semana.

terça-feira, setembro 23, 2008

sexta-feira, setembro 19, 2008

Bom demais

Se hoje, estivesse em condições de procurar, de escolher, seguia os conselhos do meu amigo, guia Brasileiro António, e escolhia uma mulatinha Brasileira. “Bom demais…”

Porquê?

A pronúncia doce e melosa. A pronúncia a que é impossível dizer que não, o tom de pele quente, muito quente dela, o tom de pele de um monte de filhos e filhas, tudo mulatinho e,…e…

O resto não sei. Deve ser irracional, instinto, gosto…

quinta-feira, setembro 18, 2008

Reposição - Por que me apetece e aqui quem manda sou eu só que desta vez com direito a video



Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro, te devoraria...
A qualquer preço porque te ignoro ou te conheço
quando chove ou quando faz frio
Noutro plano te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio

É um milagre... Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu
Sem contar os dias que me faz morrer
Sem saber de ti, jogado à solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida... Não...não

Eu quero mesmo é viver, pra esperar, esperar... devorar você



Se a quadra da música “Outros sonhos” era um piropo infalível (reparem que já lá pus a música), esta não lhe fica muito atrás. Quantas mulheres não vacilariam, ao ouvir uma coisa assim:
“Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros,
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu.”

quarta-feira, setembro 17, 2008

Continuando...

Então, se a maioria das mulheres só gosta de sexo, quando este tem uma componente de amor, paixão ou outra coisa qualquer, o que é que acontece com a maioria dos homens?

Gostam de facto de sexo pelo sexo, ou simplesmente amam muito mais facilmente que as mulheres. E amam e desamam. Umas e outras, todas ao mesmo tempo. É isso?

Eu por mim acho que o sexo está muito mais ligado à paixão do que propriamente ao amor. E sim eu apaixono-me muito facilmente, muito frequentemente e em simultâneo. Amar é muito mais que estar apaixonado. Para amar nem sempre é preciso sexo.

Por falar nisso...

Klepht - Por uma noite

terça-feira, setembro 16, 2008

Tenho ido ao ginásio.

È um ginásio novinho em folha, todo modernaço e cheio que nem um ovo. Por enquanto parece que está na moda, mas nem por isso tenho estado a gostar. Só lá estou porque é muito perto de casa. Tem bom ambiente mas não é na sala que eu frequento. Os “bodycombat” e essas modernices do género estão cheios de moças jeitosas, mas no cardio-fitness é só mastodontes.

Assim perde a piada. Não há motivação.

Estou já a pensar em desistir. Além disso falta-me tempo para o resto. Preciso de tempo para mim, para a quinta, para a passear pela cidade, para o clarinete, para fazer o que gosto. E nem saio de lá com uma alma nova, como dantes acontecia. Estou a precisar de chuva. De chuva para apagar a poeira que anda à minha volta e me seca a garganta e a alma.

Volto já.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Por falar em ingenuidade….


Na minha ingenuidade exagerada, cheguei até muito tarde a pensar que as mulheres não gostavam de sexo pelo sexo. Acredito ainda, que muitas, não gostam. Sexo é amor e o primeiro sem o segundo não existe.

Mas se eu era ingénuo era por culpa própria, claro, porque me faltava experiência e vivência no feminino, mas principalmente por dar demasiado crédito ao que sempre elas diziam. Como raramente minto ou dissimulo tenho a convicção, também ingénua, de que os outros também não o fazem. Elas afirmavam e juravam e eu acreditava. Ficava envergonhado por ter ideias opostas mas nem as questionava. Que parvo!

Até que fui crescendo, por dentro e por fora e a minha ingenuidade mantinha-se.: ) Mas depois apareceu uma coisa que me abriu os olhos e a mente, e aos poucos, tudo em que eu acreditava acerca do sexo e das mulheres começou a desvanecer-se e a desvendar-se.

Essa grande abertura veio com a internet. Comecei a desconfiar que afinal algumas mulheres eram capazes de encarar o sexo como eu também sou capaz de o encarar. O sexo pelo sexo. E mais tarde com o aparecimento dos blogues passei a ter a certeza. De início ainda muito desconfiado, sempre a pensar que por trás de uma “Joana” estaria um João gordo, feio e de bigode, mas mais tarde entendi que não. Na maioria dos casos, uma “Joana” era mesmo uma mulher que, na segurança do anonimato, se revelava e se abria, e sem saber, desmontava o meu mito. Afinal, algumas mulheres também gostam de sexo apenas pelo sexo.
Grande descoberta, não foi? E já depois dos 30. Isto é um bocado deprimente…

sexta-feira, setembro 12, 2008

Até gosto desta moça


"A «fintar a pulsação» e de forma «subtil», Susana Félix vai subir ao palco do Avenida da Cidade de Castelo Branco. Dia 12, pelas 21H30. Num «flutuo» vai cantar, com 12 músicos em palco. Uma «luz de presença» que marca o arranque da programação… depois da férias."
Jornal "A Reconquista"


quarta-feira, setembro 10, 2008

Está decidido

Um destes dias, vai começar a chover, vai ficar um friozinho bom e eu tiro uma semana de férias, só para ficar a ver os outros trabalhar.

E aproveito e começo a tratar da minha independência profissional.

terça-feira, setembro 09, 2008

Porque a vida deve ser a cores e os momentos divertidos recordados...


Durante um dos dias em que estivemos no Brasil, resolvemos, num final de tarde de chuva torrencial, visitar o centro comercial mais “in” da cidade. Aproveitámos o aluguer do carro e a disponibilidade do nosso guia brasileiro António, e lá fomos nós. A primeira paragem foi numa livraria tipo Bertrand. Onde comprei um pequeno livro de bolso, intitulado Expressões Populares do Nordeste Brasileiro, livro esse que acabou, por ser muito útil nos minutos seguintes. Mal eu sabia.

Pouco depois de termos saído da livraria, demos de caras com uma simpática loja de biquinis, que logo atraiu parte da comitiva. Entraram as mulheres, porque entram sempre em todas as lojas, e nós os homens ficámos à porta, na esperança de que as mulheres fossem despachadas.O António, o nosso guia, era um rapaz de 28 anos, que já ia em dois casamentos e duas filhas, uma de cada mulher (mais tarde percebemos que não era um acaso, mas sim típico, pelo menos, dos guias turísticos Nordestinos). Sobre a 1ª mulher não se adiantou muito. Disse apenas que era branca e que não tinha gostado. Já da segunda, uma negrinha, disse com o seu jeito de brasileiro malandro: - Tá bom de mais. Eu não mereço ela.

De resto, soubemos que era fã do clube local, o América, e fã de forró sem a mulher. Sobre o forró e as moças que por lá “forroavam” dizia: - Eu não faço nada. Fico só esperando…É dos meus. :-)

Voltando à porta do loja de biquinis, eu e o António começámos a reparar no cirandar das empregadas e logo passámos de enfadados a totalmente compenetrados, de tal forma que chegámos a entrar na loja, tendo mesmo dado alguns palpites sobre biquinis. Num espaço de uns 15 metros quadrados moviam-se com beleza e graça, umas 5 ou 6 meninas, todas vestidas com umas calças coladinhas ao corpo. Todas ou quase todas escolhidas a dedo.

De novo à porta, por não ter nada mais a dizer sobre biquinis, não me restou outra alternativa. Entrei na loja sobre o pretexto de um concurso, recém inventado, de decifração de expressões populares. Entrámos os três, atrás da nossa comitiva, que estavam muito bem acompanhados por uma das empregadas e com o meu livrinho novo atirei logo a matar: O que significa “riscando fósforo em melancia”? Embora ninguém tivesse adivinhado, a menina empregada soltou um riso envergonhado e o corou, denunciando o facto de que se não sabia, desconfiava. Perdido por cem, perdido por mil, revelei a resposta.Nós os homens acabámos por sair mais uma vez para a porta, para não corrermos o risco de sermos expulsos por desacatos e voltámos à simples actividade de observação das magníficas qualidades de marketing das empregadas.

No entanto, tudo o que é demais é exagero e a certa altura até eu já estava um pouco cansado de estar especado em frente à loja e fui tentar apressar a comitiva. Estavam já a pagar quando alguém pegou num baralho de cartas, que estava meio escondido no balcão. O baralho era decorado com imagens (ou fotos, não cheguei a ver) do Kama Sutra. A partir daqui tudo se passou muito rápido e de repente tínhamos o balcão cheio de lingerie comestível e catálogos dos mais variados artigos eróticos para mulher. Embora o nome da loja e até a decoração o pudesse fazer desconfiar, na nossa portuguesinha ingenuidade, ninguém desconfiou que aquilo podia ser muito mais do que uma simples loja de biquinis. A partir daí não larguei mais o balcão e posso dizer que nos divertimos bastante. De um lado e do outro do balcão. Acabámos por comprar mais do que biquínis.

Agora a minha curiosidade. Este tipo de lojas, cá em Portugal, também funciona desta forma? Sex-Shops femininos por baixo do balcão? Na minha comitiva todas garantiram que nunca tinham visto, mas… A ingenuidade pode ser de família.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Passeio de Domingo






E o Tejo aqui tão perto...

Sempre com Espanha nas vistas.

sexta-feira, setembro 05, 2008

O gosto que eu gosto


Quando me perguntam qual é o meu tipo de mulher preferido, fico sempre engasgado. Loiras, morenas, altas, baixas, magricelas, roliças… é um quebra-cabeças. Eu não sou muito esquisito. É verdade que nas minhas escolhas (enquanto pude escolher), podia ter sido um pouco mais selectivo, mas não fui. As hormonas juvenis estavam descontroladas. Agora, que sou casado, só escolho para onde olho. E para onde é que eu olho?

Gostar, gostar, gosto de um pouco de tudo. Continuo a não ser muito esquisito, por isso uso a expressão “preferir”. E começo então pela altura. Embora não seja baixo (1,84m) gosto das mulheres pequeninas. Não me perguntem porquê, mas gosto. Deve ser uma questão de arrumação. Seguindo. Atrás de uma mulher pequena vem uma mulher com pés pequenos. Mais uma vez não sei dizer porquê, mas gostos não se discutem.

A cor dos cabelos nem é muito importante, desde que sejam compridos. Desse aspecto não abdico. O tom de pele desde que não seja tipo “lexívia” também não é muito importante, mas uma corzita fica sempre bem.

Agora vamos ao resto.

Pensei, pensei, pensei… e percebi que gosto do que todos gostam. Voltei a pensar e pensei: se calhar já nem faz sentido este post, mas já estava prometido…

Corpinho torneado e rijo. Não é nada de novo, pois não?
Maminhas generosas e um rabo empinado, (tanto quanto o nariz). Continuo sem novidades, não é? Pois, era o que eu temia.

Mas como nem todos somos Deuses ou Deusas Gregas, e como eu já aqui disse, de esquisito, tenho cada vez menos, ligo cada vez mais à atitude, do que ao corpo em si. Se uma mulher estiver à vontade com o que tem, se gostar de si própria e o mostrar, eu noto e aprecio. E entre um corpinho rijo e empinado de uma teen armada aos cágados ou um corpão de uma mulher que tem mais de sabedoria, sensibilidade e atitude do que de empinamento corporal, escolho a segunda. Não tenho qualquer dúvida.

Fiz-me entender?
Puxa que este foi difícil!

Tchau


Foi bom ter feito o negócio consigo. Foi bom tê-la conhecido.

Achei-a bonita, simpática, simples e descontraída. Tive logo a sensação de que éramos capazes de juntar uns trapos. Inspirou-me confiança e notei-lhe responsabilidade. Frágil mas decidida, como quem é obrigado a arrastar o mundo à sua frente, porque ninguém o desloca por si. Terá sido sempre assim.

Em toda a nossa curta convivência só não entendi o seu marido, companheiro ou namorado, pai da sua filhota. Não tem nada a ver consigo. Ou muito me engano ou acho que merecia melhor. Muito melhor.

Pena o negócio ter sido feito quase todo por telefone e mail. Vimo-nos tão pouco. Agora no fim, já nem precisava de lhe ligar, mas queria voltar a ouvir a sua voz. E mesmo só com a voz, voltei a confirmar todos os meus palpites e sentimentos em relação a si. É uma boa pessoa, não tenho a menor dúvida. Pena que a vida nos dê tão poucas oportunidades de espalhar amor. Há no mundo tanta gente a precisar de ser amada...

quarta-feira, setembro 03, 2008

Entretanto...III

E porque não chove,
E porque não me sobra muito tempo,
E porque eu estou mesmo interessado em esclarecer este importantíssimo assunto ,
E porque acho que nem eu tenho a certeza daquilo que gosto mais,
Não arrisco uma meditação leviana sobre tal tema, sem que este, mereça da minha parte, meditação cuidada e horas e horas de observações atentas.

Voltarei em breve.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...