Foi bom ter feito o negócio consigo. Foi bom tê-la conhecido.
Achei-a bonita, simpática, simples e descontraída. Tive logo a sensação de que éramos capazes de juntar uns trapos. Inspirou-me confiança e notei-lhe responsabilidade. Frágil mas decidida, como quem é obrigado a arrastar o mundo à sua frente, porque ninguém o desloca por si. Terá sido sempre assim.
Em toda a nossa curta convivência só não entendi o seu marido, companheiro ou namorado, pai da sua filhota. Não tem nada a ver consigo. Ou muito me engano ou acho que merecia melhor. Muito melhor.
Pena o negócio ter sido feito quase todo por telefone e mail. Vimo-nos tão pouco. Agora no fim, já nem precisava de lhe ligar, mas queria voltar a ouvir a sua voz. E mesmo só com a voz, voltei a confirmar todos os meus palpites e sentimentos em relação a si. É uma boa pessoa, não tenho a menor dúvida. Pena que a vida nos dê tão poucas oportunidades de espalhar amor. Há no mundo tanta gente a precisar de ser amada...
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