Às vezes observo pessoas, mais ou menos da minha idade, às vezes até mais novos que eu e que já vão com dois casamentos, com vários filhos de uma e de outra procedência e fico com um pensamento meio esquisito. Eu, que até agora casei uma só vez, que desde então mantenho o mesmo emprego, que não tenho filhos da minha mulher nem de mais ninguém, sinto-me pequenino, a viver num mundo minúsculo, seco e desinteressante.
Por um lado parece que fico fascinado com a vida dessas pessoas, com a atitude, força e coragem que parecem ter, mas por outro lado desiludo-me porque se calhar é tudo o inverso. Falta-lhes atitude, carácter e coragem para assumir as dificuldades de uma vida e fogem ao primeiro obstáculo.
Mas é tudo uma parvoíce, não é? Eu sinto-me bem na minha vida e provavelmente os outros que descrevi também. Não é aí que está o problema. O problema está na rotina. Está nos que sabem dar-lhe a volta sem grandes ondas e nos que precisam pôr o mundo de pernas para o ar para lhe fugir. Mas todos temos as nossas alegrias, tristezas e frustrações e sobretudo, medo de não estar a viver a vida toda, quando não se sabe sequer o que é o todo de uma vida.
Por um lado parece que fico fascinado com a vida dessas pessoas, com a atitude, força e coragem que parecem ter, mas por outro lado desiludo-me porque se calhar é tudo o inverso. Falta-lhes atitude, carácter e coragem para assumir as dificuldades de uma vida e fogem ao primeiro obstáculo.
Mas é tudo uma parvoíce, não é? Eu sinto-me bem na minha vida e provavelmente os outros que descrevi também. Não é aí que está o problema. O problema está na rotina. Está nos que sabem dar-lhe a volta sem grandes ondas e nos que precisam pôr o mundo de pernas para o ar para lhe fugir. Mas todos temos as nossas alegrias, tristezas e frustrações e sobretudo, medo de não estar a viver a vida toda, quando não se sabe sequer o que é o todo de uma vida.