O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo, por sentir que apenas a escrita, ouve e compreende os meus desabafos. Mas nem tudo o que vejo é real. Muitas vezes são apenas delírios da imaginação ou simplesmente, sonhos.
quinta-feira, janeiro 27, 2011
E quando eu descobrir o segredo...
E quando eu descobrir o segredo
Da nebelina cinzenta
Que torna a água barrenta
E sem perdão me esmaga o peito
E quando se levanta de repente
A névoa que cobre o rio
Que gela tudo de frio
E escurece a corrente
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim
Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo
Como a galinha e o ovo
Num repetir de desgraças
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
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