Estranha esta mania que temos de avaliarmos os outros pela forma como somos ou pensamos. Podia estar a preparar-me para falar aqui de princípios morais e éticos, mas não. Este blogue não é lá muito sério e eu aqui prefiro falar de coisas bem mais corriqueiras.
Isto tudo porque, posso dizê-lo, andei alguns anos enganado em relação a uma coisa. Pensando melhor, andei enganado em relação a muitas coisas. Isto é, eu continuo a andar enganado em relação a muita coisa, mas pelo menos relativamente a esta eu já descobri e já não me enganam mais.
Vamos lá então:
A pessoa que eu melhor conheço na intimidade, não é muito dada, como hei de dizer,…, bem, não investe muito naqueles pedacitos de roupa, cada vez mais pequenos, cada vez mais coloridos e que normalmente não estão muito à vista de todos. Também não quer isto dizer que use roupa interior parecida com a que a minha Avó usava, mas vá, também não anda na linha da frente. Normal. Na sua definição é uma roupa que ninguém vê, não tem que ser bonita nem feia, apenas confortável, barata e em quantidades não mais que as absolutamente necessárias.
Assim sendo, tinha eu a certeza, que a grande maioria das mulheres teriam o mesmo tipo de atitude relativamente a esta problemática. Numa pequena, conservadora e vigilante cidade do interior, ainda mais certezas tinha. Foi por esse motivo que, quando abriu o “grande” centro comercial da cidade, me espantei com a abertura em simultâneo de 4 lojas só de roupa interior, dentro do mesmo espaço comercial. Achei perfeitamente absurdo. Embora achasse as lojas fascinantes, pensei que apenas trariam um pouco de civilização, modernidade e ambiente urbano ao centro comercial e à cidade mas imaginei-as fechadas em poucos meses.
A esta altura do texto já está tudo a rir-se de mim, mas a verdade é essa. Eu acreditava mesmo nisso. Como sou ingénuo, como conheço tão mal e estou tão longe do universo feminino, … Enfim, fecharam algumas lojas, outras mudaram de ramo, mas as de lingerie não. Continuam lá, impecáveis. A exibir com alegria e até orgulho toda a sua sensualidade e beleza.
Conclusão, temos que estar sempre atentos, de olhos bem abertos e partir à procurar de respostas, por mais inúteis que possam parecer as nossas dúvidas. O mundo não é apenas aquilo que vemos ao cimo da água.
Isto tudo porque, posso dizê-lo, andei alguns anos enganado em relação a uma coisa. Pensando melhor, andei enganado em relação a muitas coisas. Isto é, eu continuo a andar enganado em relação a muita coisa, mas pelo menos relativamente a esta eu já descobri e já não me enganam mais.
Vamos lá então:
A pessoa que eu melhor conheço na intimidade, não é muito dada, como hei de dizer,…, bem, não investe muito naqueles pedacitos de roupa, cada vez mais pequenos, cada vez mais coloridos e que normalmente não estão muito à vista de todos. Também não quer isto dizer que use roupa interior parecida com a que a minha Avó usava, mas vá, também não anda na linha da frente. Normal. Na sua definição é uma roupa que ninguém vê, não tem que ser bonita nem feia, apenas confortável, barata e em quantidades não mais que as absolutamente necessárias.
Assim sendo, tinha eu a certeza, que a grande maioria das mulheres teriam o mesmo tipo de atitude relativamente a esta problemática. Numa pequena, conservadora e vigilante cidade do interior, ainda mais certezas tinha. Foi por esse motivo que, quando abriu o “grande” centro comercial da cidade, me espantei com a abertura em simultâneo de 4 lojas só de roupa interior, dentro do mesmo espaço comercial. Achei perfeitamente absurdo. Embora achasse as lojas fascinantes, pensei que apenas trariam um pouco de civilização, modernidade e ambiente urbano ao centro comercial e à cidade mas imaginei-as fechadas em poucos meses.
A esta altura do texto já está tudo a rir-se de mim, mas a verdade é essa. Eu acreditava mesmo nisso. Como sou ingénuo, como conheço tão mal e estou tão longe do universo feminino, … Enfim, fecharam algumas lojas, outras mudaram de ramo, mas as de lingerie não. Continuam lá, impecáveis. A exibir com alegria e até orgulho toda a sua sensualidade e beleza.
Conclusão, temos que estar sempre atentos, de olhos bem abertos e partir à procurar de respostas, por mais inúteis que possam parecer as nossas dúvidas. O mundo não é apenas aquilo que vemos ao cimo da água.
Tempo livre na internet... dá nisso: Idas e vindas nos blogs favoritos.
ResponderEliminar'O mundo não é apenas aquilo que vemos por cima das roupas', eu diria. Abraço