Tenho o estranho hábito de ter sempre alguma coisa na mão, para mexericar. Alguma coisa agradável ao toque. Ainda agora, aqui no escritório, o meu entretém é um porta-chaves de borracha da "IBM", que me deram há tempos num encontro técnico.
Um outro brinquedo que tive, foi uma daquelas bolas dos ciprestes (de seu nome técnico, gálbula) que guardei de uma antiga formação de campo e transportei no carro durante muito tempo. Um tempo que, por coincidência (ou não), me ligou a uma moça importante na minha vida.
Numa altura em que soube que a moça se ia embora, resolvi transformar a bolita numa lembrança que me pudesse "transportar" com ela. Algo que fosse verdadeiramente pessoal. Por me ter pertencido e por ter sido eu a fazê-la. Acabei por fazer daquilo uma espécie de bolacha para ser usado como pulseira ou colar. É o que aparece na foto.
No final, acabei por achar que a moça não a merecia, porque não perceberia o significado de um objecto tão simples e tosco e fui guardando a "coisa" à espera do dia em que acharia que ela compreenderia. Até hoje…
Encontrei agora a “coisa” no porta-luvas do carro e lembrei-me. De tudo. Afinal a recordação ficou para mim.
Um outro brinquedo que tive, foi uma daquelas bolas dos ciprestes (de seu nome técnico, gálbula) que guardei de uma antiga formação de campo e transportei no carro durante muito tempo. Um tempo que, por coincidência (ou não), me ligou a uma moça importante na minha vida.
Numa altura em que soube que a moça se ia embora, resolvi transformar a bolita numa lembrança que me pudesse "transportar" com ela. Algo que fosse verdadeiramente pessoal. Por me ter pertencido e por ter sido eu a fazê-la. Acabei por fazer daquilo uma espécie de bolacha para ser usado como pulseira ou colar. É o que aparece na foto.
No final, acabei por achar que a moça não a merecia, porque não perceberia o significado de um objecto tão simples e tosco e fui guardando a "coisa" à espera do dia em que acharia que ela compreenderia. Até hoje…
Encontrei agora a “coisa” no porta-luvas do carro e lembrei-me. De tudo. Afinal a recordação ficou para mim.
Cada um que dê sua interpretação ou vc explicaR? rsrs
ResponderEliminarTenho tantas coisas dessas guardadas. E esqueço-me delas nas mil mudanças que faço. Ultimamente deito tudo fora, o meu presente nao se pode construir só de recordações, tem de ser do dia de hoje. Bjs
ResponderEliminarQue pena que a moça não a tenha merecido. Será q um dia darás a alguém que realmente entenda o sentido?
ResponderEliminarAbraço
p.s.: Qdo comentei pela primeira vez não aparece para mim o texto... por isso não entendi nada.
Culpa minha Marcela, publiquei primeiro a fotografia e só depois o texto. :)
ResponderEliminarAndorita, eu também já sou muito selectivo no que guardo, mas tenho muita pena do que mandei embora na minha grande mudança, o casamento. Não levei nada comigo. Deitei tudo fora. Burro! :))
ResponderEliminarTambém tenho uma porção de coisaa para "mexiricar".
ResponderEliminarMas também jogo fora tudo que sobra de relações rompidas e o pior e que também sempre sinto falta depois...
burra aki também!!