Hoje fui fazer uma coisa que gosto mesmo. Fui a um viveiro para comprar árvores. Luto comigo próprio para não encher a mala do Kangoo de todo o tipo de árvores. E se hoje me controlo melhor é porque abrir covas cansa e porque proteger das ovelhas e colocar o equipamento de rega custa algum dinheirito. Assim comprei apenas três para substituir outras tantas que não vingaram entre as cerca de 30 que plantei o ano passado.
Desta vez comprei duas Grevíleas (Grevillea robusta) e um Freixo (Fraximus ornus). A Grevílea é uma árvore de porte médio/grande, de forma cónica, de folhagem perene e que dá, por esta altura do ano, uma flor muito curiosa e bonita, até exótica. O Freixo é uma árvore muito comum em Portugal, principalmente junto a cursos de água e estava por isso, em falta na quinta.
Ficaram nesta caixinha, numa zona sombria, à espera de Domingo, para, um pouco já fora de tempo, serem plantadas. É o meu vício.
E se volta e meia encho os meus pensamentos e sonhos com negócios extraordinários, desta vez ando entusiasmado com o negócio das plantas e árvores. A minha Mãe dizia que esta mania dos negócios era de família. O Bisavô A. teria tido os mais variados e extraordinários planos, alguns dos quais chegou mesmo a concretizar, pelo menos a iniciá-los. E se ele planeou coelhos e galinhas eu já andei pelas Avestruzes e GPS’s. Duas avestruzes dão 6 avestruzes por ano, que no ano a seguir dão 24 e por aí fora…. Era um grande negócio. :)
Nesse sentido, a minha compra de hoje, foi mais um acto de espionagem comercial do que uma compra de produtos, de facto. Não fosse ser este viveiro do Estado e teria perguntado o preço do viveiro todo. É um local idílico. Uma zona abrigada, fresca e húmida. Som de mil pássaros e árvores, muitas árvores. Curiosamente todo este espaço do viveiro e parque florestal (uma espécie de jardim botânico) está implantado por cima da antiga lixeira da cidade. Um bom exemplo.
Por isso, encho agora os meus pensamentos de planos. Escolho locais, penso em possíveis sócios, desenho esquemas… e quando estou farto do meu emprego, chateado com os chefes, ou com o pessoal da rega, descontraio, pensando que só ali estou enquanto quero e que, um dia, mando tudo às malvas e dedico-me ao meu negociozito. Por agora vou continuar a fazer espionagem. Felizmente para o negócio, não tenho muito aonde ir aqui na região, o que é, à partida, um bom indicador.
Ah... então sempre desvendaste o segredo. :)
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bjs