Foto: Orquestra Sinfónica da ESART em http://www.primaveramusical.blogspot.com/
Esta música é o Allegretto, da Sinfonia nº 6, em Fá Maior, a “Sinfonia Pastoral” de Ludwig van Beethoven. De toda a música clássica que conheço (e ainda não conheço muita coisa), esta é a minha preferida. Foi por isso que vibrei imenso, quando, na 6ª feira passada, ouvi a Orquestra Sinfónica da ESART, interpretar esta sinfonia.
Mais uma vez, confesso a minha admiração e o meu fascínio pelos músicos desta e de outras Orquestras. Chego mesmo a invejá-los, tal a beleza da sua arte, praticada de uma forma tão subtil, que quase nos esquecemos de como esta música pode ser complexa.
Durante o espectáculo, como não podia deixar de ser, fui observando os músicos. Procurei primeiro, a minha flautista favorita. Desta vez de calças, parecia menos sensual, mas igualmente bonita. Depois, procurei noutros naipes da orquestra, outras artistas, bafejados por inspiração divina, acabando por me tornar fã de algumas delas. Segui-as atentamente, admirando a beleza da arte em si e a beleza da sua arte.
Encantei-me por uma violoncelista de ar doce e meigo, por uma bonita violinista de aparência decidida e autoritária, por uma fagotista (será que é assim que se chama? aquele(a) que toca fagote?), simplesmente bonita e pela Concertina, primeira-violinista da orquestra, magnifica na sua liderança, e no seu olhar terno e seguro, e cujo motivo de encanto me recuso revelar.
Espero que eles saibam, como são privilegiados. Apesar do enorme esforço que sei que fazem, a arte nasce com as pessoas e quando esta não nasce, não há nada a fazer. Limitam-nos a ficar do lado de cá vendo e ouvindo. E já não é nada mau.
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