quinta-feira, junho 21, 2007

Dixie Gang

Na passada terça-feira, assisti a uma espectacular actuação dos Dixie Gang, uma banda Dixie que toca essencialmente jazz dos anos 10 e 20 do século XX. É composta pelos seguintes músicos: João Viana (cornetim), Claus Nymark (trombone), Paulo Gaspar (clarinete), Jacinto Santos (tuba), David Rodrigues (piano), Silas Oliveira (banjo) e Rui Alves (bateria).

Foi dos melhores espectáculos que vi. Divertido, descontraído e de muita qualidade musical. E, claro, sendo eu, cada vez mais, fã de instrumentos de sopro, adorei. Mais uma vez fiquei com vontade de aprender a tocar clarinete. É um instrumento com uma grande amplitude de sons, desde os muito agudos até aos graves e a sua versatilidade, permite-lhe acompanhar diversos géneros musicais, como a Música Clássica, o Jazz, as Big Bands, as Dixie Bands, a Música Popular Brasileira e Portuguesa, o Samba, ou seja, praticamente todos, e isso é uma grande vantagem, relativamente a outros instrumentos.

É também um instrumento que se adapta à minha personalidade, porque normalmente não é o instrumento principal, como o piano ou a viola. O clarinete vai aparecendo na música e revela-se aos poucos. Pode começar por fazer remates de frases musicais, depois pode passar a tocar algumas frases e quando tem confiança pode mesmo fazer uns solos. Na minha vida também não gosto de estar na 1ª linha. Acho que o trabalho importante se faz cá atrás. A 1ª linha é para os vaidosos. Lembram-se da série “Sim, Senhor Ministro” é a caricatura perfeita disso mesmo. O clarinete numa banda embora não sendo o elemento principal, nem sequer fundamental, pode dar a uma música um toque precioso.


Uma destas sextas-feiras, encho-me de coragem e faço o que aqui propus! Vai ser um verdadeiro sucesso!

2 comentários:

  1. Já os vi actuar. É impossível não ficar contagiado pela boa disposição. Adoro os Dixie :)

    Neste mundo enorme - mas que às vezes parece tão pequenino - há sempre pequenas coisas que aproximam as pessoas: nem que seja uma música, nem que seja o 'A' de uma nuvem, nem que seja um sorriso que se adivinha.

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