segunda-feira, dezembro 29, 2008

Estou por aqui...

Tenho tanto para dizer e nada para contar...
Estou suspenso. Por agora nem quero pensar... por isso, melhor não escrever.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Em reposição, mais uma vez só porque me apetece, é natal e eu continuo a gostar muito de mulheres.


Tenho um DVD do Chico Buarque no qual, no meio das músicas, ele vai falando e numa das falas encontrei uma conversa sobre as mulheres e achei que ele me estava a tirar as palavras da boca! Eu, como ele, tenho uma grande curiosidade pelas mulheres, que para mim, são sempre um grande mistério. É por isso que gosto tanto de ficar a observar os gestos, as conversas e os modos delas. Outra coisa que ele diz e para mim é verdade é o facto de eu, às mulheres perdoar quase tudo, sou um coração de manteiga...

Cuidadosamente apanhei a conversa que a seguir transcrevo. Não elaborei o texto, está tal qual vem no DVD, em discurso directo, talvez por isso pareça um pouco estranho, mas aqui vai:


“Existe um grande mistério na alma feminina, eu tenho uma grande curiosidade com relação à mulher, à forma como ela pensa, como ela age…, eu sou um espectador, um “voyer”, um vedor. Gosto de ver como elas se movem, como elas raciocinam, como reagem diante das coisas…, é sempre uma surpresa para mim, não acaba, por mais que… A conversa não resolve nada, você fala, fala, fala, mas há coisas que permanecem numa zona de mistério e eu me considero até um grande desconhecedor da alma feminina ao contrário do que as pessoas falam, (por causa das canções e tal…) mas eu sou muito curioso, exactamente por desconhecer, por querer saber, por querer entender, e não entender nunca… Admirar as mulheres de uma forma… porque as mulheres ….à mulheres terríveis fazem coisas horrorosas mas um amigo que faça uma coisa terrível você rompe com ele para sempre, uma mulher que faça...você releva um pouquinho por que ali há algum motivo de mulher que você talvez não entenda e aí bom … isso se deveu mais a um motivo feminino. Essa coisa que aconteceu ou aquela coisa que ela falou ou essa coisa que ela fez deve ter alguma coisa por trás …é isso.”
Chico Buarque, DVD “A flor da pele”

Notícias do meu clarinete

Onde é que tínhamos ficado?

Nem sei, só sei que me deixei envolver na cantilena do professor e acabei a fazer o que não queria.

E o que é que eu queria?

Eu queria apenas aprender a tocar o básico do instrumento sem ter que saber muito de música e sempre ao meu ritmo e principalmente, sem stress, que para isso já basta a vida e o trabalho.

Mas primeiro foi a festinha de Natal do ano passado, depois a da Páscoa e a do final do ano já com um quarteto. Até aí nada de muito grave, mas este ano os putos avançaram imenso nas férias e o quarteto está muito desequilibrado. Saio de lá irritado comigo, em stress e frustrado. Tudo o que eu não preciso. Por isso ando a pensar seriamente em seguir uma carreira a solo. Mas pelo sim, pelo não, como sou muito indeciso vou treinando a minha parte da peça do quarteto, cheia de irritantes pausas. Como sou o mais fraquito só quase faço “fon-fon-fon”, no meio de muitas pausas, mas pronto. Vou deixar passar as férias.

É estranho que o professor não entenda que o meu verdadeiro prazer de tocar está, quando sozinho, toco completamente descomplexado, acompanhando os cd’s dos meus artistas preferidos. E que não, não estou a aprender para fazer grandes actuações. Não é esse o meu objectivo.

Bom Natal.:)

Pode não ser muito original...

... Mas é sincero. Um bom Natal para todos.


A melhor música de Natal, não é?
Pois é.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Porque somos todos iguais, homens e mulheres, e porque perdidos numa imensidão de coisas comuns cada um tem as suas particularidades

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenino e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Infinito Particular
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown)

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Porque razão um homem não pode ter uma amiga?

Porque isso é simplesmente impossível, não está na sua natureza conviver sem a desejar de uma forma menos amigável?

Porque as mulheres (a própria desse homem e as outras) começam logo a inventar esquemas até rebentarem com essa amizade?

Porque os outros homens acham logo que o gajo é um grande maricão. Que o seu lugar é numa tasca cheia de outros homens a beber imperias e a comer torresmos e entremeadas e a falar de gajas, claro?

terça-feira, dezembro 16, 2008

Brasil


Este é o Brasil que mais memórias me deixa. Mais que as praias, mais que a vida baratinha, menos que... (vocês sabem o quê:))). O Brasil que tento sempre desbravar. Alugamos um carro e metemo-nos à estrada e depois encontramos pérolas como esta. Alguns vão no carro contrariados, a sonhar com a praia ou as fabulosas piscinas dos hoteis, mas não há nada a fazer contra um curioso mas envergonhado (eu) e uma jornalista sempre pronta a meter o nariz em todo o lado.

É o Brasil dos Brasileiros que eu gosto.

O mundo continua a girar, mas eu não passo do mesmo...

Hoje fui à cidade fazer as compras de Natal para a criançada aqui do meu trabalho. Calha-me sempre a mim, nem sei bem porquê. Não tenho filhos... mas pronto! Vou de boa vontade e isso é que interessa.

Mas não é isso que importa agora. O que importa é: ... sempre o mesmo. :)
Fui almoçar ao Fórum e mesmo sendo esta cidade muito pequena, para um aldeão como eu, já dá para impressionar. Puxa! A cidade está linda!! Entendem?

Não sei o que seria de mim se ali trabalhasse. Se aqui no meio do nada, às vezes já é o que é…

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Paixões...

Quem costuma ler o que aqui escrevo, sabe que sou uma pessoa de paixão fácil. Um pinga amores. Mas é só da boca para fora, ou melhor, só de blogue para blogue.

Actrizes, cantoras, moças da minha vida real, volta e meia… Já está e eu nem dei por onde começou.

Estaria a mentir se dissesse que passam indiferentes e que vão e vêm sem deixar marcas. Mas não minto.

Algumas desequilibram a meu pequeno mundo. Balanço, tremo, mas acabo por nunca cair. Até hoje nunca caí. Eu não vou cair com um simples sopro na minha nuvem.

Pufffffffffffffffffffffffffffffffff………………………………..

Cresço.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Volto à base

Volto à base, acordado de um sonho meio parvo, por uma dura realidade. Uma má notícia. Precisam de mim e eu vou cá estar. Não vou falhar.

Não esqueço o que escrevi atrás, porque não se esquece aquilo que não se quer esquecer e eu não quero. As emoções fazem parte da vida e mesmo as que não têm consequências se forem boas faço por guardá-las. Fazem parte de nós. Até certo ponto podem-nos fazer crescer, ultrapassar uma barreira e tornar-nos mais conhecedores da vida. No fundo, em essência, sou igual a muitos outros homens, lutando por uma fidelidade que não está na minha natureza física mas que está na minha natureza moral. Continuo a lutar. Mas podem acreditar que é uma luta desigual. Na mínima folga de um casamento pode aparecer uma coisa assim e toda a moralidade sucumbe num turbilhão de emoções físicas. As emoções são estados físicos.

Agora vou à luta. À luta contra a natureza das coisas e contra as coisas da natureza. Fui claro? Não, pois não…

Música fixe a do post anterior, não é?

sábado, dezembro 06, 2008

Para você, o que você gosta: Diariamente.

Gosto mesmo desta moça. Já está na minha lista para o Pai Natal e tudo.

Calma, desta vez é só um DVD.


Marisa Monte - Diariamente

Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora

Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: marzipã
Para Adidas, o Conga: nacional
Para o outono, a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol

Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois

Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts

Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã

Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser "mother": melancia
Para abrir a rosa: temporada

Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen

Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia

Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado

Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso

Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagin
Para a comida das orcas: krill

Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta:
Diariamente.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Pronto...

Já trocámos os pés pelas mãos e já demos cabo de tudo!

Sim é verdade. Começamos a falar nos maridos e mulheres, filhos e não filhos, sogros e pais, fotos a ilustrar, coisas da vida de cada um, assuntos particulares e bem reais e toda aquela coisa esquisita, mágica, meio estonteante que estava a pairar no ar se desvaneceu. Somos amigos. Ficamos todos mais descansados. :)

A vida continua, com os pés bem assentes no chão. Bom fim-de-semana.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Muse - Starlight

Mas...


... nem queria que perdessem muito tempo com o post anterior. Estive muito tempo sem saber se o havia de publicar ou não, porque na realidade é especulativo e não tem assim tanto interesse. É verdade que às vezes gosto de me deixar envolver nesse tipo de situações, mas isso acontece por que passo muito tempo só e raramente encontro alguém que me dê atenção e que fale sobre coisas que eu também gosto de falar. Acho que disso todos gostamos. A minha mulher sabe da existência da moça. Disse-lhe no dia em que ela esteve aqui no escritório a retribuir-me a visita. Disse-lhe que agora tinha uma nova amiga, expliquei-lhe quem era e avisei-a que ela andava no meu msn. Comentei inclusivamente uma conversa que tínhamos tido sobre adopção. Tudo normal. Espero.

É bom ter amigos, e se estiverem por perto e der para dar um abraço quando precisarmos, melhor.

Coincidências? II

O que era e foi um simples desabafo, acabou por tornar-se num motivo de curiosidade e portanto, dentro dos limites do anonimato dos intervenientes e porque já desisti da ideia meia parva, de mostrar este blogue à moça em causa, aqui vai a história que me intrigou.

Ainda me intriga, só que eu já não ligo.

Ok, ligo, mas já não é muito.

Tudo começou com uma coincidência (?). Ao meu mail de trabalho, veio parar, no meio de muito lixo, o aviso de uma acção de formação, que não tendo nada a ver com a minha actividade nem do meu emprego, tinha a ver com uma área pela qual tenho tido algum interesse.

Deu-se a coincidência (?) de eu andar a preparar uma semana de férias para estudar a hipótese de criar a minha independência. Já aqui falei disso. Plantas, arbustos e árvores, etc. Se tinha 5 dias de férias e se a acção de formação era de 5 dias… por que não? Inscrevi-me.

A acção de formação correu bastante bem. Mais divertida do que útil para aquilo que eu pretendia, mas não me preocupei. Estava de férias. Conheci e convivi com pessoas diferentes e isso para mim é já muito importante.

Num dos dias, numa tarefa prática, em grupos de dois, por coincidência (?) calhou-me uma moça simpática. Em conversa concluímos que trabalhávamos a cerca de 8 km de distância um do outro. Coincidência (?). Conversamos mais um bocadinho e chegámos à conclusão que ela era originária da terra das minhas origens. Mundo pequeno (?).

Tudo isto passou sem mais nada até que, uma semana ou duas depois, recebo um mail dela. Dizia que eu a tinha ultrapassado na estrada, que ela tinha feito sinais de luzes, apitado e eu nada. Não estava à espera. Não dei conta. Trocámos os endereços do msn, fomos falando de coisas pessoais básicas e de trabalho (somos colegas). Combinámos um encontro para tratar de um assunto profissional de interesse mútuo. (estou a falar a sério :)). Mas sem pressa, estávamos com pressa de nos ver. Pareceu-me.

Foi aqui que surgiu o outro post, o tal que despertou tanta curiosidade.

Entretanto, temos falado bastante no msn e já não falamos muito de trabalho. Das conversas que temos tido, se eu quiser especular, posso encontrar um monte de sinais. Algumas pontas soltas, prontas a puxar. Mas eu ainda não puxei nada. Nunca puxo. No máximo dos máximos solto também uma ponta e deixo rolar... Sem enrolar, ok?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Eu não me esqueci do que estava a falar...

...mas como não está fácil explicar, deixo aqui este interlúdio fotográfico alusivo ao meu fim-de-semana.








terça-feira, dezembro 02, 2008

Já estou de volta

E aqui, o meu local de trabalho está assim... Frioooooooooooooooo...!
(cliquem na foto para ver melhor. Vale a pena.:))

quinta-feira, novembro 27, 2008

Coincidências?

Anda alguém a brincar com o meu destino?

Ai, ai, ai, ai…

Logo agora que isto estava tudo tão calminho...

terça-feira, novembro 25, 2008

Adenda ao sonho n.º 7. Não, não sou bêbado.

No post dos sonhos escrevi que queria beber sem ter ressacas. Depois fiquei a pensar que para quem não me conhece, esse sonho podia levar a pensar que sou um bebedolas. Mas não, não sou. Enquanto estudei bebi o que bebe um estudante normal, que vive a vida académica em perfeito equilíbrio entre os estudos e a boemía e que não passando do 12 também nunca chumba. De lá para cá tenho bebido cada vez menos.

Mas continuo a gostar de beber uns copitos. Gosto porque fico mais descontraído e falador. Falo, canto e quase danço. :) Com excepção da minha mulher, toda a gente acha que fico muito divertido. E eu até a compreendo porque se me desinibo, desinibo-me preferencialmente para o lado feminino. E mesmo que sem maldade nenhuma da minha parte, acredito e aceito que isso a incomode. Mea culpa.

O problema de hoje em dia são as minhas cada vez mais violentas ressacas. O dia seguinte é para esquecer. Enjoos, dores de cabeça quase insuportáveis, e uma deprimente sensação de total incapacidade física e mental, completamente perdido no mundo presente e no mundo da noite anterior, que dificilmente recordo com nitidez. Juro sempre que nunca mais toco numa gota de álcool.

E cada vez menos bebo, porque também cada vez mais aprecio a vida, os dias e a consciência, e um dia passado na cama a vegetar é menos um dia que vivo.

Mas se o meu organismo fosse um pouco mais tolerante, bebia um bocadito mais, isso bebia. Mas as ressacas…

Sonho n.º 7 explicado.

segunda-feira, novembro 24, 2008

De regresso a casa

Uma das razões por que gosto deste horário de Inverno é esta. A vista que me guia até casa.
Conseguem ver Vénus?

Uma barragem...

... um monte ao fundo... Alguém sabe o que é?

E pronto! Já está…

Apaixonei-me outra vez.

Existe uma pastelaria perto de minha casa, onde eu tomo o café da manhã uma semana em cada três. Tomo só uma semana, porque é a semana de serviço, da única empregada cuja simpatia vale os 15 cêntimos a mais que tenho que pagar pelo cafezito. Os restantes dias tomo aqui no meu trabalho, que também não é mau.


Acontece que hoje fui tão cedo que apanhei a minha querida e simpática amiguinha, ainda sem a farda vestida. Em traje normal, vestia umas calças de ganga de cintura descaída, muito apertadinhas, moldadas num molde perfeito dos seus vinte e poucos anos e uma camisolita de lã subida. Foi aí que lhe vi parte de uma coisa que para mim torna uma mulher quase irresistível. Uma tatuagem no fundo das costas. Linda e sensual. Logo às sete da manhã! Totalmente irresistível.

Desafio

Respondo a um desafio proposto pela minha amiga Segredo Cor-de-Rosa e que consiste em escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer. Manda fazer mais umas coisitas mas eu fico-me por esta. Não desafio mais ninguém. Se alguém se sentir desafiado que vá em frente.

Aqui vai então:

- Ser Pai (biológico ou não);
- Ter uma casa de rés-do-chão com um mini quintal;
- Ter um rio à porta da casa, com barcos e tudo;
- Ter uma outra casa à beira mar;
- Conhecer meio Mundo;
- Ter o meu próprio negócio;
- Beber sem ter ressacas;
- Fazer uma coisa que não digo, mas talvez possam imaginar. :)

sexta-feira, novembro 21, 2008

Coisas que não consigo explicar

Depois da morte do meu Pai e principalmente depois ter acontecido o mesmo com a minha Mãe, num curto espaço de tempo, sonhava constantemente que eles afinal não tinham morrido e que vinham reclamar o facto de eu lhes estar a arrumar a vida. Dinheiro, casas, mobílias, carros, enfim, tudo. Acordava naturalmente sobressaltado e perturbado com tudo aquilo.

Mas esta semana, de domingo para segunda, por estranho que isso possa parecer, sonhei que eles tinham morrido. E sendo esse sonho perturbante enquanto sonho, inesperadamente quando acordei, acordei com um sentimento de alívio. Com uma sensação de assunto resolvido, parecia que me tinham tirado um peso de cima. E até agora tenho-me mantido assim, bem. Só espero que dure.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Linhas frágeis

Acabei ontem a formação. Como sempre acabou quando estava a gostar mais, quando começava a ter mais confiança com as moças colegas. Melhor assim. A uma delas fiquei com vontade de dar o link do blogue (conversa antiga), mas também como sempre não passou da intenção e a vida segue igualzinha como antes. Melhor assim.

Na formação, para além do que estava previsto, (aquela coisa das plantinhas e das árvores) aprendi, ou melhor fiquei a desconfiar que, afinal, a linha que separa a fidelidade da infidelidade, pode ser mais frágil e fina do que eu pensava. E não estou a falar de mim, porque de mim sei eu bem. Estou a falar do lado de lá. Como nunca me meto com ninguém também nunca posso ter a certeza, mas desta vez pareceu-me que não seria necessário grandes piruetas para quebrar essa linha. Mas não fiz pirueta nenhuma. Melhor assim.

Continuo calmo e sossegado. Não me meto com ninguém. Trabalho para um pequeno “nicho” de mercado. Para as que gostam de homens discretos.
Mas se se meterem comigo…

terça-feira, novembro 18, 2008

Será possivel...

...que não chova nesta terra?
Será que nunca mais posso fechar as torneiras?
Será que este pessoal não me larga o pé?
A minha vida não é só isto!


Poça!!!
Já não há paciência...

segunda-feira, novembro 17, 2008

Onde passo os dias bons, fora da rotina

Vejam isto aqui (procurem no minuto 6:52 ). É aqui que tenho andado um ou dois dias por semana. Infelizmente esta reportagem foi filmada logo no primeiro dia e eu a esse não fui. É da maneira que posso mostrá-la.:)

sexta-feira, novembro 07, 2008

Dias bons, fora da rotina

Eu nem sabia, mas o curso afinal já tinha começado. Mandei o endereço de mail errado e eles convocaram-me para o "infinito" da net. Felizmente mandei outro mail para saber o que se passava e ainda fui a tempo de o apanhar, a meio da segunda aula, de um total de 5.

Depois de umas teorias rápidas e de uns pozinhos de perlimpimpim, lá multiplicámos uns quantos pés de azevinho. Fixe. No segundo dia fomos para o parque florestal apanhar sementes e preparámo-las para a sementeira que fizemos à tarde.

Quando se tem um sonho de vida não há nada como vivê-lo, nem que seja por um dia. Ajuda a ter certezas.

Foto em: http://www.esa.ipcb.pt


Como convém, tem também por lá umas moças jeitosas, que ajudam a animar o ambiente e me fazem mandar umas piadas parvas, para tentar perceber se ainda estou vivo. E acabei por perceber, que sim, estava vivo, muito vivo, não com as minhas piadas, mas quando fui incapaz de tirar os olhos de um generoso decote completamente arrepiado de frio. Uma imagem magnífica para quem está no meio de uma pequena floresta numa fresca manhã de sol.

terça-feira, novembro 04, 2008

O que é que acham?

Por vezes passam-me relâmpagos por esta minha cabeça e tenho vontade de mandar o link do meu blogue a algumas pessoas conhecidas. Que eu saiba, não há ninguém que eu conheça que saiba da existência deste blogue e de todas as pessoas que o lêem, ninguém me conhece pessoalmente e poucos sabem o meu verdadeiro nome (duas pessoas, acho eu).

Era só para ver a reacção, só para saber se há alguma diferença entre mim e o waterfall. No início era essa a intenção. Mostrar o meu eu escondido, mas acho que à medida que o tempo vai passando vou aproximando os dois.

Tenho uma pequena lista de moças a quem gostava de mandar o link. Mas de algumas nem o mail tenho. Só o telefone… mas… os riscos…

Mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando, mando, não mando,…

Alguém acharia piada a receber um link de um blogue de um antigo amigo, namorado, apaixonado? Alguém acharia piada a ler textos sobre si própria num blogue? Alguém acharia piada em saber que afinal aquele parvo não era só amigo. Estava completamente apaixonado? (se calhar até sabia, vá, que nisso as mulheres percebem logo tudo…). Alguém achava piada a saber que, volta e meia, ainda aparece em sonhos eróticos de um maluquinho lá das Beiras?

O que é que acham?

segunda-feira, novembro 03, 2008

História de uma foto

A foto que coloquei no cabeçalho foi tirada por mim ou pela minha mulher numa das mais arrepiantes viagens de avião que fiz.

Antes de mais, as apresentações. Aquela paisagem que se vê lá em baixo é a paisagem vulcânica da Ilha do Fogo, em Cabo Verde, uma ilha linda, pobre, limpa, simples e simpática.

Em Agosto de 2007 estive de férias em Cabo Verde, na ilha do Sal e num dos dias resolvemos visitar uma outra ilha do arquipélago. A minha mulher queria a Ilha de São Vicente, pela cidade da Praia, a capital e eu queria a Ilha de São Vicente, por Mindelo e pelas mornas. Acabámos na Ilha do Fogo por ser a única com lugares vagos no avião. Valeu a pena. E bem.


A viagem, que durava cerca de 45 minutos, mas já nem disso tenho a certeza, foi feita num daqueles aviõezinhos de hélices com 18 lugares em que o piloto e a co-piloto, os únicos tripulantes da dita máquina voadora, à entrada, escolhem os lugares das pessoas, conforme o seu peso, de modo a que o avião vá bem equilibrado.

A viagem para lá correu sem problemas. Dos lugares dos passageiros vêem-se os pilotos e tudo parecia calmo. O piloto fazia lembrar o Robert Redford e a co-piloto uma outra actriz negra cujo nome não me lembro. Portanto uma dupla cinematográfica nos comandos do nosso aviãzinho. Aterragem impecável e desembarque num aeroporto tipo estação de comboios de Alfarelos, só que limpa.



Fizemos o nosso passeio pela esplendorosa Ilha, e na volta embarcámos no nosso avião, onde nos aguardava a nossa simpática tripulação. A viagem começou com uma descolagem, talvez devido às dimensões reduzidas da pista, de arrepiar, até os pelos das virilhas, mas isso foi só o início e passou muito rápido. Logo estávamos por cima das nuvens num voo que esperávamos, calmo.

Lá no alto, no meio de imensos poços de ar e nuvens o “bicho” abanava por todo o lado e a tripulação parecia nervosa. A co-piloto abria e fechava a mala nervosamente e consultava uns cadernos que eu imaginava serem as instruções do avião e ambos conversavam imenso, comparativamente com o que tinham feito na viagem anterior. Para ajudar à festa o avião estava cheio de moscas e o próprio piloto passou a viagem a tentar esborrachá-las contra os vidros do avião, enquanto largava os controlos do mesmo. Chegou a abrir as janelas, numa tentativa desesperada de expulsar as moscas mais teimosas, ou melhor, numa tentativa desesperada de expulsar as moscas que se recusaram a deixar-se esborrachar contra um vidro de um qualquer aviãozeco.


A viagem foi um sufoco. Durou uma eternidade e quando aterrei, saí cá para fora, dei umas palmadinhas no lombo do avião e prometi que nunca mais pôr os pés numa coisa daquelas. Mas já foi há tanto tempo… Se a viagem valesse, até punha... Punha com certeza.

Foi assim que apareceu esta foto, que agora me lembro, não fui eu que tirei. Primeiro não ia na janela, depois tremia demais. Nunca ficaria assim, nítida.: )

Desabafo...

Sei que não estive bem. Podia ter estado melhor, podia ter dado o jeito, mas sabes, tem dias que não dá, tem dias que eu não consigo.

Sempre me dei mal no meio de gente que não conheço ou conheço mal. Sempre me dei mal no meio de muita gente. Acabo sempre isolado e fechado em mim mesmo.

Se te lembras, e eu sei que sim porque o costumas dizer, no início de tudo, tu reparaste em mim porque, exactamente eu te parecia discreto, porque no meio da multidão te parecia que eu passava quase despercebido, porque me vias calmo e parecia que não me metia com ninguém.

Onde tu vias serenidade, maturidade e ponderação, estava apenas timidez.
Agora vês (viste) mau feitio, mas estás a ver o mesmo. Digo-te eu. Nada mudou.

Sim já estive menos fechado, já pareci mais simpático e sim devo-to a ti, mas há alturas em que não consigo. Simplesmente não consigo, e tu também sabes porquê, não sabes? Não ando para grandes festas nem festejos, ando irritadiço, com os nervos à flor da pele, como se tivesse deixado de fumar na semana passada. Mas passa, eu sei que passa, e tu podes ajudar. Podes, não podes?

Olha para mim. Por um momento…

sexta-feira, outubro 31, 2008

Tudo na vida

Às vezes observo pessoas, mais ou menos da minha idade, às vezes até mais novos que eu e que já vão com dois casamentos, com vários filhos de uma e de outra procedência e fico com um pensamento meio esquisito. Eu, que até agora casei uma só vez, que desde então mantenho o mesmo emprego, que não tenho filhos da minha mulher nem de mais ninguém, sinto-me pequenino, a viver num mundo minúsculo, seco e desinteressante.

Por um lado parece que fico fascinado com a vida dessas pessoas, com a atitude, força e coragem que parecem ter, mas por outro lado desiludo-me porque se calhar é tudo o inverso. Falta-lhes atitude, carácter e coragem para assumir as dificuldades de uma vida e fogem ao primeiro obstáculo.

Mas é tudo uma parvoíce, não é? Eu sinto-me bem na minha vida e provavelmente os outros que descrevi também. Não é aí que está o problema. O problema está na rotina. Está nos que sabem dar-lhe a volta sem grandes ondas e nos que precisam pôr o mundo de pernas para o ar para lhe fugir. Mas todos temos as nossas alegrias, tristezas e frustrações e sobretudo, medo de não estar a viver a vida toda, quando não se sabe sequer o que é o todo de uma vida.

Gosto desta música...

Katy Perry - I Kissed a girl



Não sei porquê, mas gosto.:)

quinta-feira, outubro 30, 2008

Escolhas

Volta e meia penso que, se por um azar ou qualquer outro acaso, tiver de escolher uma nova mulher para a minha vida, o farei depois de constituir uma lista de aptidões altamente pormenorizada. Essa lista, que tenho vindo a delinear mentalmente, será depois utilizada com rigor na escolha da nova parceira, isto claro, se o coração não me trair e me levar, direitinho que nem uma seta, para outra professora de Português, Latim e Grego. : )

Isto vem a propósito de esta semana, num concurso televisivo, ter visto uma concorrente que era cardiopneumologista. Era novinha, muito simpática e não era nada feia. Ora, como eu sou um bocado cardio-hipocondríaco, nada melhor que ter uma médica em casa e se possível equipada com toda a parafernália de equipamentos a um diagnóstico certeiro, para me socorrer nas mil e uma vezes em que tenho uma dor ou uma pontada numa qualquer parte do corpo.

No entanto e para o caso de não conseguir conciliar todas as qualidades que pretendo numa só mulher (escolher duas ou três está fora de questão, acho), posso aceitar outra qualquer especialidade médica. Também não renunciarei a uma enfermeira, se esta tiver um outro qualquer super atributo. Daqueles mesmo suuupeeeer!

Azul...

Vou andar em experiências. Estejam à votade para dizer o que vos apetecer sobre o novo visual.
Mas aviso já, o blogue é meu e por isso: "aqui quem manda sou eu!"

terça-feira, outubro 28, 2008

Beleza

Não resisto. Roubei este texto do blogue da Andorinha porque acredito na maioria das coisas que o escritor brasileiro, Paulo Coelho escreve neste texto. Não é nada que eu não tenha já abordado aqui no blogue, mas nunca tão claramente como ele aqui faz.
Ainda por cima não gosto muito dos livros dele. Parecem-me Power Points gigantes, mas sem pan-pipes e paisagens idílicas. Mas neste texto ele acerta em tudo. Aqui vai:

O corpo feminino por Paulo Coelho

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem !!! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anorexica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez !!! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 35 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre a roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram !!!

O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, mimados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.


É mesmo!

Mas quem é que se importa?

Ouvi hoje de manhã na Antena-1, que o Presidente Venezuelano, Hugo Chavez, não ia estar presente na próxima cimeira Ibero-americana, que vai decorrer em El Salvador, por motivos de segurança. Mas quem é que se importa com isso se vai lá estar a Shakira? Nem era preciso mais nenhum presidente de nenhum outro país. Mandavam-me a mim, se quisessem.

Pois é, a Shakira vai lá estar para defender os direitos e combater a pobreza das crianças Sul-americanas.

Por isso eu gosto tanto dela. Não é só uma cara bonita e um corpinho bem feito e uma postura sensual. A moça tem cabecinha. Escreve as suas músicas, canta-as, promove-as e preocupa-se com o Mundo. Sou fã!

segunda-feira, outubro 27, 2008

O blogue segue dentro de momentos

"O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo por sentir que apenas a escrita ouve e compreende os meus desabafos."

Não só não ando a ver o mundo com muita clareza como poucas coisas me marcam, por isso… o blogue segue dentro de momentos.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Preparando o futuro

Tinha dito que nunca mais estudava na vida, mas isto não é bem estudar e com este tema foi irresistível. Vão ser umas belas férias. Já enviei a ficha de inscrição e tudo. :))

Por agora, já está.

Já acabei as mudanças e deixei tudo arrumadinho.

Agora só me falta assunto...

... e tempo...

... isto é, chuva forte e persistente.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Ando em mudanças...

Não se assustem com a desarrumação. Espero ser breve.:)

sexta-feira, outubro 17, 2008

Já não é só um desejo...

... É uma obsessão.

Garbage - Only Happy When It Rains



Não é preciso dizer mais nada, pois não?

quarta-feira, outubro 15, 2008

Orgulho e vaidade

Hoje, uma colega disse-me que eu era vaidoso. Por coincidência tinha lido de manhã, que Jane Austen, no clássico "Orgulho e Preconceito", explica que o orgulho tem a ver com a ideia que temos de nós próprios, enquanto a vaidade se relaciona com aquilo que esperamos que os outros pensem de nós.

Fiz um figurão, mas continuo a pensar na frase da autora, e não tenho a certeza que ela esteja 100% certa. Estará?

terça-feira, outubro 14, 2008

Encaixa, claro!

Genial!

Djavan - Farinha



Desculpem a publicidade, mas não arranjei melhor.:)

Sim, é

A letra é esta:

A farinha é feita de uma planta da família das
euforbiáceas, euforbiáceas
de nome manihot utlíssima que um tio meu apelidou de macaxeira
e foi aí que todo mundo achou melhor!...
a farinha tá no sangue do nordestino
eu já sei desde menino o que ela pode dar
e tem da grossa, tem da fina se não tem da quebradinha
vou na vizinha pegar pra fazer pirão ou mingau
farinha com feijão é animal!
o cabra que não tem eira nem beira
lá no fundo do quintal tem um pé de macaxeira
a macaxeira é popular é macaxeira pr`ali, macaxeira pra cá
e em tudo que é farinhada a macaxeira tá
você não sabe o que é farinha boa
Farinha é a que a mãe me manda lá de Alagoas


Mas pode isto encaixar nalguma música?

segunda-feira, outubro 13, 2008

Só para aliviar o ambiente por aqui....

É possível fazer uma canção com as palavras euforbiáceas, manihot e utlíssima?

Amanhã respondo.

Momentos... só isso.

Lembras-te das ruas empoeiradas para onde íamos de Mini?
Hoje são só prédios.
Como a cidade cresceu.
Como nós crescemos…

O que queria eu nessa altura?

Como era infantil, …

O que escolhi para mim?
O que escolhi para a minha vida?

Como era criança, como era inocente…

E hoje?
E agora?

Hoje esforço-me por fazer de adulto numa bricadeira de criança.
Agora esforço-me por ter aquilo que quero hoje, com o que escolhi naquele tempo.
Mas às vezes parece que não dá. Simplesmente não dá.

verdades (in)consequentes


Durante todo este tempo de casamento apaixonei-me por fora, duas vezes.

No fundo foram fantasias vãs. Nasceram, viveram e morreram dentro da minha cabeça e de lá não saíram, mas soube-me bem. Quebrou a rotina, a pasmaceira e a vida continuou. A minha mulher nem teve tempo nem razões para desconfiar, porque no fundo, eu nunca deixei de a amar também.

Como é que isso foi possível? Nem eu sei.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Lembrei-me disto agora

(E aproveito para disfarçar o post anterior)

Se forem a um ginásio e virem um rapazito, ou melhor, um homenzito que usa umas meias, daquelas, um palmo acima dos ténis, em vez das ridículas meinhas, totalmente amaricadas, rente aos ténis, podem falar com ele. Sou eu, o waterfall. O único.

Post parvo (e totalmente ficcionado), afinal de contas, hoje é sexta-feira

- Hoje vi uma Ex…
- Sim e depois? O que é que isso tem?
- Nada, apenas me fez ficar com um sorriso parvo na cara.
- Ainda gostas dela?
- Não, nem pensar. Até fui eu que acabei com ela…
- Então porque ficas com esse sorriso parvo?
- Bem,… Ela era,… Como hei de dizer… Ninfo?
- Ela??!! Não tem nada cara disso.
- Pois não, mas quem não vê caras não vê corações.
- Uma louca na cama (ou no banco de trás do meu Mini.):)
- Adorava sexo oral e eu às vezes não estava para aí virado. Fui me fartando. À tarde, à noite, a qualquer hora. Ufff!
- Bem, continuo sem perceber o sorriso parvo.
- Sabes quando vais a uma festa e vês tanta comida boa que ficas enjoado logo à primeira coisa que comes? E depois no dia a seguir, te arrependes de tudo o que não comeste?
- Sim, sei.
- Pois,… Então vês.

quarta-feira, outubro 08, 2008

sweet sixteen

Acabei de ler o livro “Memória das minhas putas tristes”, de Gabriel Garcia Marquez.

Não há forma elegante ou poética de explicar esta atracção de homens velhos e menos velhos por meninas de 16 anos, pois não? Corpinhos em erupção, inocência à flor da pele, instintos…? Loucura?

Não gostei.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Clarinete

Hoje recomeço as aulas de clarinete. Não treinei muito durante o verão, mas também no verão nunca tenho muito tempo livre.

Toquei umas coisitas, de algumas músicas que gosto, que fui tirando de ouvido, mas, escalas de baixo para cima e de cima para baixo, de trás para a frente e da frente para trás, como tinha ficado combinado, é que nem por isso. Assim, vamos lá ver como sai o recomeço.

Para começar bem a semana

Conheci-os hoje e gostei. Chamam-se "Pontos Negros" e o disco de estreia chama-se "Magnífico Material Inútil". :)

...

"Com mulheres que calçam o 40

é melhor revelar prudência"

...

Que tal?

sexta-feira, outubro 03, 2008

A esperança... Dança na corda bamba de sombrinha

Não queria ir de fim-de-semana com este post, tão “down” aqui de trás, por isso deixo aqui uma musiquita de que gosto muito. Uma música que fala de esperança, numa interpretação mágica do seu autor, numa envolvência entre os músicos e o público de arrepiar.

Reparem bem na emoção do pessoal na plateia. É contagiante, não é?
É Brasil.




O Bêbado e a Equilibrista

Composição: João Bosco e Aldir Blanc

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!...

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil...

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...

Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...

Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...

quarta-feira, outubro 01, 2008

Em plena montanha russa química

Quando estamos a passar mal, se nos queixamos, se tentamos chamar a atenção e não sentimos apoio, conforto, … solidariedade, …

Estamos sós, não estamos?

Ás vezes sinto que estou…
Ás vezes estou…

Desculpem...


...mas não pude resistir.
Esta revista é um conto de fadas. :)

segunda-feira, setembro 29, 2008

12 anos


12 Anos é um número muito redondinho. Merecia mais, não merecia? Mas nem sempre a nossa disposição está alinhada com as datas, não é? Outras houveram, em que sem nada a festejar, deu em festa. A vida é assim e o que conta é que continuamos a saber estar juntos. Às vezes nem percebo como ou porquê, outras tenho a certeza. Alguém tem sempre a certeza? Eu não. Mas isso faz parte de mim e não de ti. Nunca ter a certeza de nada. Ter sempre razões para questionar. Questionar a razão porque duas pessoas que tão pouco remam, que apenas se deixam levar na corrente um do outro, assim estão, sem pressas nem pressões, durante tanto tempo. 12 Anos.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Em stand-by


Tenho coisas para dizer mas não me sai nada. Pensamentos difusos impossíveis de passar para o papel (ou para o ecrã). Tenho dúvidas, agora que me levanto do trambolhão, agora que passa o efeito da anestesia. Queria voltar ao momento antes, mas eu também já mudei. Cresci mais anos do que os que passei e isso é como um jet-leg, atordoa.

Por agora procuro as minhas emoções, no ponto em que as larguei. Algumas já as encontrei, outras espero que voltem. Agora, agora mesmo, só quero ir de fim-de-semana. Segunda-feira volto e pode ser que volte na velha forma, cheio de assunto. Se não volto como estou e já não é nada mau. Bom fim-de-semana.

terça-feira, setembro 23, 2008

sexta-feira, setembro 19, 2008

Bom demais

Se hoje, estivesse em condições de procurar, de escolher, seguia os conselhos do meu amigo, guia Brasileiro António, e escolhia uma mulatinha Brasileira. “Bom demais…”

Porquê?

A pronúncia doce e melosa. A pronúncia a que é impossível dizer que não, o tom de pele quente, muito quente dela, o tom de pele de um monte de filhos e filhas, tudo mulatinho e,…e…

O resto não sei. Deve ser irracional, instinto, gosto…

quinta-feira, setembro 18, 2008

Reposição - Por que me apetece e aqui quem manda sou eu só que desta vez com direito a video



Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro, te devoraria...
A qualquer preço porque te ignoro ou te conheço
quando chove ou quando faz frio
Noutro plano te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio

É um milagre... Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu
Sem contar os dias que me faz morrer
Sem saber de ti, jogado à solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida... Não...não

Eu quero mesmo é viver, pra esperar, esperar... devorar você



Se a quadra da música “Outros sonhos” era um piropo infalível (reparem que já lá pus a música), esta não lhe fica muito atrás. Quantas mulheres não vacilariam, ao ouvir uma coisa assim:
“Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros,
Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu.”

quarta-feira, setembro 17, 2008

Continuando...

Então, se a maioria das mulheres só gosta de sexo, quando este tem uma componente de amor, paixão ou outra coisa qualquer, o que é que acontece com a maioria dos homens?

Gostam de facto de sexo pelo sexo, ou simplesmente amam muito mais facilmente que as mulheres. E amam e desamam. Umas e outras, todas ao mesmo tempo. É isso?

Eu por mim acho que o sexo está muito mais ligado à paixão do que propriamente ao amor. E sim eu apaixono-me muito facilmente, muito frequentemente e em simultâneo. Amar é muito mais que estar apaixonado. Para amar nem sempre é preciso sexo.

Por falar nisso...

Klepht - Por uma noite

terça-feira, setembro 16, 2008

Tenho ido ao ginásio.

È um ginásio novinho em folha, todo modernaço e cheio que nem um ovo. Por enquanto parece que está na moda, mas nem por isso tenho estado a gostar. Só lá estou porque é muito perto de casa. Tem bom ambiente mas não é na sala que eu frequento. Os “bodycombat” e essas modernices do género estão cheios de moças jeitosas, mas no cardio-fitness é só mastodontes.

Assim perde a piada. Não há motivação.

Estou já a pensar em desistir. Além disso falta-me tempo para o resto. Preciso de tempo para mim, para a quinta, para a passear pela cidade, para o clarinete, para fazer o que gosto. E nem saio de lá com uma alma nova, como dantes acontecia. Estou a precisar de chuva. De chuva para apagar a poeira que anda à minha volta e me seca a garganta e a alma.

Volto já.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Por falar em ingenuidade….


Na minha ingenuidade exagerada, cheguei até muito tarde a pensar que as mulheres não gostavam de sexo pelo sexo. Acredito ainda, que muitas, não gostam. Sexo é amor e o primeiro sem o segundo não existe.

Mas se eu era ingénuo era por culpa própria, claro, porque me faltava experiência e vivência no feminino, mas principalmente por dar demasiado crédito ao que sempre elas diziam. Como raramente minto ou dissimulo tenho a convicção, também ingénua, de que os outros também não o fazem. Elas afirmavam e juravam e eu acreditava. Ficava envergonhado por ter ideias opostas mas nem as questionava. Que parvo!

Até que fui crescendo, por dentro e por fora e a minha ingenuidade mantinha-se.: ) Mas depois apareceu uma coisa que me abriu os olhos e a mente, e aos poucos, tudo em que eu acreditava acerca do sexo e das mulheres começou a desvanecer-se e a desvendar-se.

Essa grande abertura veio com a internet. Comecei a desconfiar que afinal algumas mulheres eram capazes de encarar o sexo como eu também sou capaz de o encarar. O sexo pelo sexo. E mais tarde com o aparecimento dos blogues passei a ter a certeza. De início ainda muito desconfiado, sempre a pensar que por trás de uma “Joana” estaria um João gordo, feio e de bigode, mas mais tarde entendi que não. Na maioria dos casos, uma “Joana” era mesmo uma mulher que, na segurança do anonimato, se revelava e se abria, e sem saber, desmontava o meu mito. Afinal, algumas mulheres também gostam de sexo apenas pelo sexo.
Grande descoberta, não foi? E já depois dos 30. Isto é um bocado deprimente…

sexta-feira, setembro 12, 2008

Até gosto desta moça


"A «fintar a pulsação» e de forma «subtil», Susana Félix vai subir ao palco do Avenida da Cidade de Castelo Branco. Dia 12, pelas 21H30. Num «flutuo» vai cantar, com 12 músicos em palco. Uma «luz de presença» que marca o arranque da programação… depois da férias."
Jornal "A Reconquista"


quarta-feira, setembro 10, 2008

Está decidido

Um destes dias, vai começar a chover, vai ficar um friozinho bom e eu tiro uma semana de férias, só para ficar a ver os outros trabalhar.

E aproveito e começo a tratar da minha independência profissional.

terça-feira, setembro 09, 2008

Porque a vida deve ser a cores e os momentos divertidos recordados...


Durante um dos dias em que estivemos no Brasil, resolvemos, num final de tarde de chuva torrencial, visitar o centro comercial mais “in” da cidade. Aproveitámos o aluguer do carro e a disponibilidade do nosso guia brasileiro António, e lá fomos nós. A primeira paragem foi numa livraria tipo Bertrand. Onde comprei um pequeno livro de bolso, intitulado Expressões Populares do Nordeste Brasileiro, livro esse que acabou, por ser muito útil nos minutos seguintes. Mal eu sabia.

Pouco depois de termos saído da livraria, demos de caras com uma simpática loja de biquinis, que logo atraiu parte da comitiva. Entraram as mulheres, porque entram sempre em todas as lojas, e nós os homens ficámos à porta, na esperança de que as mulheres fossem despachadas.O António, o nosso guia, era um rapaz de 28 anos, que já ia em dois casamentos e duas filhas, uma de cada mulher (mais tarde percebemos que não era um acaso, mas sim típico, pelo menos, dos guias turísticos Nordestinos). Sobre a 1ª mulher não se adiantou muito. Disse apenas que era branca e que não tinha gostado. Já da segunda, uma negrinha, disse com o seu jeito de brasileiro malandro: - Tá bom de mais. Eu não mereço ela.

De resto, soubemos que era fã do clube local, o América, e fã de forró sem a mulher. Sobre o forró e as moças que por lá “forroavam” dizia: - Eu não faço nada. Fico só esperando…É dos meus. :-)

Voltando à porta do loja de biquinis, eu e o António começámos a reparar no cirandar das empregadas e logo passámos de enfadados a totalmente compenetrados, de tal forma que chegámos a entrar na loja, tendo mesmo dado alguns palpites sobre biquinis. Num espaço de uns 15 metros quadrados moviam-se com beleza e graça, umas 5 ou 6 meninas, todas vestidas com umas calças coladinhas ao corpo. Todas ou quase todas escolhidas a dedo.

De novo à porta, por não ter nada mais a dizer sobre biquinis, não me restou outra alternativa. Entrei na loja sobre o pretexto de um concurso, recém inventado, de decifração de expressões populares. Entrámos os três, atrás da nossa comitiva, que estavam muito bem acompanhados por uma das empregadas e com o meu livrinho novo atirei logo a matar: O que significa “riscando fósforo em melancia”? Embora ninguém tivesse adivinhado, a menina empregada soltou um riso envergonhado e o corou, denunciando o facto de que se não sabia, desconfiava. Perdido por cem, perdido por mil, revelei a resposta.Nós os homens acabámos por sair mais uma vez para a porta, para não corrermos o risco de sermos expulsos por desacatos e voltámos à simples actividade de observação das magníficas qualidades de marketing das empregadas.

No entanto, tudo o que é demais é exagero e a certa altura até eu já estava um pouco cansado de estar especado em frente à loja e fui tentar apressar a comitiva. Estavam já a pagar quando alguém pegou num baralho de cartas, que estava meio escondido no balcão. O baralho era decorado com imagens (ou fotos, não cheguei a ver) do Kama Sutra. A partir daqui tudo se passou muito rápido e de repente tínhamos o balcão cheio de lingerie comestível e catálogos dos mais variados artigos eróticos para mulher. Embora o nome da loja e até a decoração o pudesse fazer desconfiar, na nossa portuguesinha ingenuidade, ninguém desconfiou que aquilo podia ser muito mais do que uma simples loja de biquinis. A partir daí não larguei mais o balcão e posso dizer que nos divertimos bastante. De um lado e do outro do balcão. Acabámos por comprar mais do que biquínis.

Agora a minha curiosidade. Este tipo de lojas, cá em Portugal, também funciona desta forma? Sex-Shops femininos por baixo do balcão? Na minha comitiva todas garantiram que nunca tinham visto, mas… A ingenuidade pode ser de família.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Passeio de Domingo






E o Tejo aqui tão perto...

Sempre com Espanha nas vistas.

sexta-feira, setembro 05, 2008

O gosto que eu gosto


Quando me perguntam qual é o meu tipo de mulher preferido, fico sempre engasgado. Loiras, morenas, altas, baixas, magricelas, roliças… é um quebra-cabeças. Eu não sou muito esquisito. É verdade que nas minhas escolhas (enquanto pude escolher), podia ter sido um pouco mais selectivo, mas não fui. As hormonas juvenis estavam descontroladas. Agora, que sou casado, só escolho para onde olho. E para onde é que eu olho?

Gostar, gostar, gosto de um pouco de tudo. Continuo a não ser muito esquisito, por isso uso a expressão “preferir”. E começo então pela altura. Embora não seja baixo (1,84m) gosto das mulheres pequeninas. Não me perguntem porquê, mas gosto. Deve ser uma questão de arrumação. Seguindo. Atrás de uma mulher pequena vem uma mulher com pés pequenos. Mais uma vez não sei dizer porquê, mas gostos não se discutem.

A cor dos cabelos nem é muito importante, desde que sejam compridos. Desse aspecto não abdico. O tom de pele desde que não seja tipo “lexívia” também não é muito importante, mas uma corzita fica sempre bem.

Agora vamos ao resto.

Pensei, pensei, pensei… e percebi que gosto do que todos gostam. Voltei a pensar e pensei: se calhar já nem faz sentido este post, mas já estava prometido…

Corpinho torneado e rijo. Não é nada de novo, pois não?
Maminhas generosas e um rabo empinado, (tanto quanto o nariz). Continuo sem novidades, não é? Pois, era o que eu temia.

Mas como nem todos somos Deuses ou Deusas Gregas, e como eu já aqui disse, de esquisito, tenho cada vez menos, ligo cada vez mais à atitude, do que ao corpo em si. Se uma mulher estiver à vontade com o que tem, se gostar de si própria e o mostrar, eu noto e aprecio. E entre um corpinho rijo e empinado de uma teen armada aos cágados ou um corpão de uma mulher que tem mais de sabedoria, sensibilidade e atitude do que de empinamento corporal, escolho a segunda. Não tenho qualquer dúvida.

Fiz-me entender?
Puxa que este foi difícil!

Tchau


Foi bom ter feito o negócio consigo. Foi bom tê-la conhecido.

Achei-a bonita, simpática, simples e descontraída. Tive logo a sensação de que éramos capazes de juntar uns trapos. Inspirou-me confiança e notei-lhe responsabilidade. Frágil mas decidida, como quem é obrigado a arrastar o mundo à sua frente, porque ninguém o desloca por si. Terá sido sempre assim.

Em toda a nossa curta convivência só não entendi o seu marido, companheiro ou namorado, pai da sua filhota. Não tem nada a ver consigo. Ou muito me engano ou acho que merecia melhor. Muito melhor.

Pena o negócio ter sido feito quase todo por telefone e mail. Vimo-nos tão pouco. Agora no fim, já nem precisava de lhe ligar, mas queria voltar a ouvir a sua voz. E mesmo só com a voz, voltei a confirmar todos os meus palpites e sentimentos em relação a si. É uma boa pessoa, não tenho a menor dúvida. Pena que a vida nos dê tão poucas oportunidades de espalhar amor. Há no mundo tanta gente a precisar de ser amada...

quarta-feira, setembro 03, 2008

Entretanto...III

E porque não chove,
E porque não me sobra muito tempo,
E porque eu estou mesmo interessado em esclarecer este importantíssimo assunto ,
E porque acho que nem eu tenho a certeza daquilo que gosto mais,
Não arrisco uma meditação leviana sobre tal tema, sem que este, mereça da minha parte, meditação cuidada e horas e horas de observações atentas.

Voltarei em breve.

segunda-feira, setembro 01, 2008

sexta-feira, agosto 29, 2008

Entretanto...II

Continuo sem tempo.
Mas vou escrever e quando escrever, escrevo apenas sobre a parte fisica. A outra parte fica para mais tarde. Sou homem, é natural...
Isto tudo porque a minha mulher meteu na cabeça que o meu tipo de mulher são as mulheres gordinhas!!!!
Volto para a semana, para explicar como pode esse mal entendido ter acontecido.
Ah! Obrigado a quem já mandou os seus palpites. Podem continuar, pode ser que me ajudem a descobrir.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Entretanto...

Apetece-me escrever sobre o meu tipo de mulher. Por agora, apenas fisicamente.
Já comecei e o tema nem é difícil, mas falta-me tempo. Não chove e embora contrariado, o trabalho continua a ter prioridade.

Entretanto, se quiserem, vão dando palpites. Pode ser que acertem.:-))

terça-feira, agosto 26, 2008

Isto Aqui, o que é?

Isto Aqui, o que é ?
Composição: Ary Barroso

Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz,
Feliz, feliz,

É também um pouco de uma raça
Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não

Olha o jeito nas 'cadeira' que ela sabe dar
Olha só o remelexo que ela sabe dar (Repete)

Morena boa, que me faz penar,
Bota a sandália de prata
E vem pro samba sambar

Ainda não cheguei...


Já voltei do Brasil há mais de uma semana, mas ainda me sinto preso lá. Talvez por isso nem seja sequer capaz de fazer um resumo das férias. Fiquei preso ao falar doce, preso à beleza simples das morenas, preso ao cheiro de terra molhada e de clorofila, preso às cores vivas das casas das pessoas simples, reflexos das cores vivas da natureza e das caipirinhas.
O Brasil das férias é um lugar perfeito…

segunda-feira, agosto 25, 2008

sexta-feira, agosto 22, 2008

Aviso à navegação II


Vou voltar ao ginásio. Abriu um muito bom mesmo ao pé de minha casa e por isso não tenho mais desculpa. Não penso emagrecer, mas pelo menos melhoro a forma física, a mente e o blog.

Sim, por estranho que pareça, muitos dos textos que aqui escrevo, surgem do exercício físico. Como? Não sei. A mente flui melhor, acho.

Aviso à navegação


A melhor forma de uma mulher segurar um homem é não lhe dar demasiada importância. O ciúme, a adoração, a perseguição cansam, afastam e diminuem o respeito.

Para a semana é que é...

Foto em: dietasaudavel.wordpress.com

... por enquanto, ainda estou em hibernação.

terça-feira, agosto 19, 2008

Já voltei.....

oooooooohhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Pois é, tinha que ser.
Foi bom, muito bom.

Por enquanto ainda aqui ando só a meio tempo, ou nem isso. Tenho de pôr o trabalho em dia e para ajudar lá (no trabalho) os pc's pifaram. Não há rede, não há net, não há nada. Estou agora aqui em casa, meio às escondidas :), salvo pela Anatomia de um tal de Gray que a minha mulher não perde. :)) a escrever estas palavrinhas rápidas.

Por isso, voltarei assim que me deixarem, ok?

sábado, agosto 02, 2008

Volto em breve...

... se não me perder por lá. :)
É que eu vou beber uma caipirinha por todos.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Não é amanhã, é hoje mesmo!

1º Agosto



É amanha dia 1º de Agosto
E tudo em mim é um fogo posto
Sacola ás costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
É tanto o sol pelo caminho
Que vendo um, não me sinto sózinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se buscam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo pra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada dizer
Sorriso aberto de puro prazer



Que saudades dos tempos em que amanhã era mesmo 1 de Agosto e eu, de mochila às costas e dedo esicado, ia para a Praia de Pedrógão. Era tão feliz... Passava fome, dormia mal, mas tudo o resto era perfeito. A 1ª vez foi em 85 e eu tinha 15 aninhos e tudo para aprender. Ai, ai...

quinta-feira, julho 31, 2008

Com um brilhozinho nos olhos

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Com um brilhozinho nos olhos
e a saia rodada
escancaraste a porta do bar
trazias o cabelo aos ombros
passeando de cá para lá
como as ondas do mar.
Conheço tão bem esses olhos
e nunca me enganam,
o que é que aconteceu, diz lá
é que hoje fiz um amigo
e coisa mais preciosa
no mundo não há.

Com um brilhozinho nos olhos
metemos o carro
muito à frente, muito à frente dos bois
ou seja, fizemos promessas
trocamos retratos
trocamos projectos os dois
trocamos de roupa, trocamos de corpo,
trocamos de beijos, tão bom, é tão bom
e com um brilhozinho nos olhos
tocamos guitarra
p'lo menos a julgar pelo som

E que é que foi que ele disse?
E que é que foi que ele disse?
Hoje soube-me a pouco. [x4]
passa aí mais um bocadinho
que estou quase a ficar louco
Hoje soube-me a tanto [x4]
portanto,
Hoje soube-me a pouco

Com um brilhozinho nos olhos
corremos os estores
pusemos a rádio no "on"
acendemos a já costumeira
velinha de igreja
pusemos no "off" o telefone
e olha, não dá p'ra contar
mas sei que tu sabes
daquilo que sabes que eu sei
e com um brilhozinho nos olhos
ficamos parados
depois do que não te contei

Com um brilhozinho nos olhos
dissemos, sei lá
o que nos passou pela tola [o que nos passou pelo goto]
do estilo és o "number one"
dou-te vinte valores
és um treze no totobola [és o seis do meu totoloto]
e às duas por três
bebemos um copo
fizemos o quatro e pintámos o sete
e com um brilhozinho nos olhos
ficamos imóveis
a dar uma de "tête a tête"

E que é que foi que ele disse?
...

E com um brilhozinho nos olhos
tentamos saber
para lá do que muito se amou
quem éramos nós
quem queríamos ser
e quais as esperanças
que a vida roubou
e olhei-o de longe
e mirei-o de perto
que quem não vê caras
não vê corações
com um brilhozinho nos olhos
guardei um amigo
que é coisa que vale milhões.

E que é que foi que ele disse?
...

sexta-feira, julho 25, 2008

Não tenho título para este post. Paciência


Leio um blogue* e penso que a autora tem a minha cara. Se não a conhece-se eu, pessoalmente e há muitos anos, diria que era a minha alma gémea perdida, não nas ondas do éter, mas nas teias da rede. E que estranho é, que só há tão pouco tempo tenha dado por isso. Eu mudei? Ela mudou? Por acaso até acho que no essencial, nenhum de nós mudou. Apenas crescemos. A música, os livros, os amigos, uma mente inquieta e cheia de sonhos, umas mãos de fada, enfim…

Que pena tenho que só se possa viver uma vez.
Que pena tenho que não se possa viver em paralelo.




Depois… Depois, ponho-me a pensar e pergunto:

Estaremos melhor com alguém que é parecido connosco ou com alguém diferente?

E acabo por achar que o ponto em comum, o ponto de ligação entre duas pessoas pode estar nas suas diferenças e não nas suas semelhanças, mas tenho dúvidas. E às vezes, quando me vou abaixo sinto-me só, isolado nessas diferenças.

O que vale é que a maior parte do tempo ando distraído e a vida sabe-me bem.

*Nem vale a pena perguntar pelo blogue que eu não digo qual é. Escusam de procurar que não anda por aqui ao lado. :)

terça-feira, julho 22, 2008

Estou cansado


Estou cansado do calor deste campo, do tempo seco deste campo, do pó deste campo, das palhas deste campo que se enfiam nas meias, das pessoas feias deste campo, das pessoas desinteressantes deste campo, da presunção, da desconfiança e da má educação das gentes deste campo, da solidão deste campo, da transparência que pareço ter neste campo, do trabalho neste campo…

Com esta idade já não é fácil mudar de emprego. Percebi isso aos 35. Mas ninguém me impede de criar o meu próprio trabalho.

Entre o campo e a cidade, num vale abrigado e húmido, verde, muito verde. Com uma estufa de plástico e uma de sombra. Com fontes de rega em cascata a correr um pouco por todo o lado. E uma casinha de madeira a fazer de escritório. Um sitio bem frequentado. Eu compro e crio e se estiver contente e feliz vendo e vendo bem. Porque gosto do que vendo, porque conheço bem o que vendo e porque acredito no que vendo e porque sei sorrir e quando o faço, faço-o com sinceridade e se for uma mulher sou capaz de a fazer derreter. :) só com um sorriso, alguém acredita? Modéstia à parte, of course.

Agora em primeira mão

Acordei no sofá, já perto da meia-noite, hora de rumar à cama e lá estava ela no MCM Pop. Bom ritmo, bom som, excelente voz, melhor interpretação. A prova de que a música africana ou de inspiração africana não tem ser só hip-hop ou rap, ou lá o que isso é, que para mim nem música é. Isto sim. Muito bom.

Asa - Jailer

segunda-feira, julho 21, 2008

Reposição,...

...agora devidamente ilustrada, de um post de 25 de Outubro de 2007.

Caprichos
Numa rara noite de folga conjugal, assumo finalmente o controlo dos comandos à distância e consigo, tão incoerentemente, ler a Relíquia de Eça de Queirós e ver e ouvir um DVD dos U2 (Go Home – Live from Slane Castle – Ireland). Um DVD que inclui a mais maravilhosa e emocionante (até põe os cabelitos em pé :-)) passagem entre músicas. “All I want is you” e “Where the streets have no name”. Indescritível.


Pena que o yotube não tenha ido um pouco mais atrás na música "All I want is You" para captar toda a magia da passagem de que falo, mas de qualquer forma, grande parte dela está lá.

sexta-feira, julho 18, 2008

Pode até ser longe...


Posso até não ter mais forças,
mas este fim-de-semana, eu vou à praia.
Vou à procura de uns simples 24 graus no ar,
vou à procura de um passeio à beira-mar,
de um mergulho, em 17 graus de água salgada,
de uma sesta na areia,
de uma paisagem variada e colorida.

quinta-feira, julho 17, 2008

Ensaios inacabados sobre um tema comum

Não entendo este meu desejo quase obsessivo por todas as mulheres jovens e bonitas.
Não entendo esta minha inveja por já não poder entrar no mundo delas, não entendo por que razão não envelheço como queria, com paz, serenidade segurança e confiança em mim próprio. Envelhecer com a certeza de que se fez tudo o que havia para fazer e que agora chega a altura de fazer coisas diferentes. Ter a certeza que, não fico tão preocupado com o passado ou com as gerações que agora passam pela juventude, e que vivo descontraidamente a minha meia-idade.

Uma das coisas que me atormenta é pensar se vou ser capaz de envelhecer com dignidade. Já tenho reparado em homens de meia-idade completamente “rebarbados” a fazerem as mais tristes figuras perante a possibilidade de dar umas mordidelas numa moça nova e pior, velhos totalmente babados e “rebarbados” por algo que seja uma mulher e que mexa.

Não sei se já alguma vez aqui disse isto, mas para mim, o desejo sexual num homem teria de se extinguir à medida que se extingue a capacidade física para o praticar. Isto porque me parece uma frustração tremendamente violenta ter um desejo e não ser capaz de o realizar, isto naquilo que é dos instintos mais básicos num ser humano.

Já tenho quase 40 e às vezes dou por mim a olhar para as moças novas e a pensar que nunca mais vou tocar num corpinho assim e que os anos passaram e se calhar não aproveitei tudo o que poderia ter aproveitado.

O que eu desejo para mim próprio é que seja capaz de, sempre dar valor àquilo que tenho, em todo e qualquer momento, recordar com alegria e satisfação tudo o que tive e por que passei, mas confesso, está difícil. Envelhecer não é fácil

Continuo a considerar que a adolescência (14-26 anos) o período mais feliz da minha vida, embora na altura não tivesse essa percepção. A vida pela vida, sem grandes compromissos ou responsabilidades. Cumprir o mínimo nos estudos e curtir a vida tanto quanto podia ou tanto quanto o pouquito dinheirito que tinha me permitia. Agora olho para trás com nostalgia, mas não devo ser o único.

quarta-feira, julho 16, 2008

Meu Brasil, ai ai...


Desculpem se vos faço muita inveja, mas esta é a minha compensação de não ter filhos. Chapa ganha, chapa gasta. Digo sempre às minhas sobrinhas para não contarem com a minha herança.:)) E assim, este ano, as minhas férias são no Brasil, outra vez… 15 dias. Mal posso esperar. Já só penso em samba, chuva tropical, caipirinhas, praias sem fim e claro, mulatinhas, só para ver, que vou acompanhado. :)) Até lá ainda vou ter que dar o litro, esta e mais duas semanas. Bora lá que falta pouco!

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...