O vento vai me levando nesta minha nuvem que eu tento manobrar. Daqui vejo o mundo e o que me marca escrevo, por sentir que apenas a escrita, ouve e compreende os meus desabafos. Mas nem tudo o que vejo é real. Muitas vezes são apenas delírios da imaginação ou simplesmente, sonhos.
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Afinal em que é que ficamos???
"É impossível ser feliz sozinho..."
"Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho?
Vivo tranqüilo, a liberdade é quem me faz carinho
No meu caminho não tem pedras, nem espinhos
Eu durmo sereno e acordo com o canto dos passarinhos"
O que eu tenho para te dizer
terça-feira, dezembro 27, 2011
Feiticeira II
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Feiticeira
"De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado"
Princesa que me vens resgatar... :)
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Mais depressa do que pensava...
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Voltei de férias
segunda-feira, novembro 28, 2011
Hoje é dia 28…
sexta-feira, novembro 25, 2011
...
quarta-feira, novembro 23, 2011
Sonhos
Caetano Veloso
Tudo era apenas uma brincadeira
E foi crescendo, crescendo, me absorvendo
E de repente eu me vi assim completamente seu
Vi a minha força amarrada no seu passo
Vi que sem você não há caminho, eu não me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim
Como eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar
terça-feira, novembro 22, 2011
sexta-feira, novembro 18, 2011
A Pele que há em mim
Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu
E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
O sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu
Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.
quinta-feira, novembro 17, 2011
Amigos
quarta-feira, novembro 16, 2011
Onde eu me fui meter!!!!
segunda-feira, novembro 14, 2011
Prometo que vou tentar andar mais atento
Ela: Enfim…mas vamos vivendo, uns dias melhor, outros nem por isso. Pelo menos desabafamos. A maioria que me aparecem aqui no fb só querem sexo ........... eu gosto mas............ não e isso que procuro aqui.
Eu: Eh, eh!
Ela: Tu ris-te mas é verdade. E contigo deve ser igual…
Eu: Não, pelo menos que eu desse conta.
Ela: Ai não, lindo como és! Devem ser montes, lol!
Eu: Eh, eh. Achas? Bem, se calhar tenho andado distraído.
Ela: Pois, deve ser isso.
…
Um post sobre nada, ou sobre tudo
sexta-feira, novembro 11, 2011
Para ter sempre presente
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
terça-feira, novembro 08, 2011
quinta-feira, novembro 03, 2011
segunda-feira, outubro 31, 2011
sexta-feira, outubro 28, 2011
As conversas que não tive, mas devia ter tido
- Huuuummm, podes ser mais específico?
- Bem,… Acho que sim…
- Sabes aquele beijo que nunca demos?
- Beijo, qual beijo?
- Sim, éramos adolescentes e giros. Devíamos ter dado beijos. Agora, no outro dia, quando estivemos juntos e te despediste de mim, puseste a tua mão na minha nuca. Querias um beijo, não querias? :)
- Achas?
- Acho.
- :) Talvez... no meu inconsciente….
- Vá, posso contar com o beijo?
- Se for só um e não passar daí...
- Combinado, um café e um beijo. Mas um beijo a valer. Daqueles mesmo bons.
- Isso do bom estamos para ver. :)
- Vais ver, melhor, vais sentir. Um arrepio pelo corpo todo. Não te vais arrepender.
- :) Estou para ver isso.
quinta-feira, outubro 27, 2011
Porque também eu ainda não compreendo bem as mulheres
terça-feira, outubro 25, 2011
Uma mulher que é como a própria lua
Vinicius de Moraes
São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer de tão perfeita
Uma mulher que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua
segunda-feira, outubro 24, 2011
quarta-feira, outubro 19, 2011
Da cabeça aos pés, tudo o que me deixa sem fôlego
Alças e ombros à mostra para pegar nas mãos, correr os braços nus, passar nos ombros e envolver o pescoço atrás das orelhas;
Decote generoso e cheio, com um colar pendente para traçar a linha do desejo, para percorrer com a ponta dos dedos;
Mãos com pulseiras e unhas pintadas de cor, porque ser feminina é isso mesmo. É cor, é enfeite, é magia;
Vestido de tecido ao mesmo tempo leve, mas pesado o suficiente para marcar as curvas do corpo em movimento, só para poder adivinhar primeiro, tocar depois e levantar por fim, porque nada é para fazer depressa de mais;
Tatuagem no fundinho das costas, para ter também um pretexto para ficar a olhar para uma das curvas mais sensuais da natureza;
Rabo redondo em forma da lua, porque sim;
Sandálias de salto nuns pés pequenos e de unhas pintadas que caibam nas palmas das mãos.
terça-feira, outubro 18, 2011
Mimos
“Continuas um "miúdo" muito querido. Mantêm-te assim que nós gostamos muito!!!!”
sexta-feira, outubro 07, 2011
Partilhas
A frase é um bocado enganadora, porque o que de facto o que eu queria dizer era que, aquilo que para a minha mulher seria uma traição da minha parte, para mim não passaria de uma aventura, que me alimentaria o ego e me faria por isso, um homem mais feliz e melhor para todos, inclusivamente para a minha mulher. Chamei-lhe partilha de mim próprio, porque acho que era capaz de não subtrair nada na minha relação e podia acrescentar algo a outra. Acredito até, que através da segunda poderia melhorar a primeira.
Mas compreendo que isto seja difícil de compreender para a maior parte das pessoas, mas para mim, hoje, nas condições actuais, parece fazer sentido.
terça-feira, outubro 04, 2011
Que parvo que eu sou!!!
Aquilo era mesmo uma deixa para eu me atirar, já hoje e de cabeça, e eu não me atirei...
Continuo o mesmo menino ingénuo de sempre. Enfim... talvez até seja melhor assim.
Se eu pudesse...
...seria como o herói deste pequeno filme. Sempre em festa, sempre no centro da festa. Eu próprio a festa. :))
Bom feriado!
quinta-feira, setembro 29, 2011
Balançando na corda de um casamento
Será legitimo avaliar um casamento apenas pelas características da mulher? Talvez não, mas é um começo. Enfim, nem sei sequer se é o começo mais apropriado. Podia começar por mim ou pela vida a dois, mas este blogue é meu e eu escrevo o que quero, ok?
Aqui no blogue vocês só vão ver números que irão evoluindo à medida que penso nas coisas. Não as vou expor aqui porque não gosto disso. Para vocês serão só números. Coisas boas e coisas más.
Aspectos positivos: 8
Aspectos negativos: 16
segunda-feira, setembro 26, 2011
sexta-feira, setembro 23, 2011
Caminhadas
Say a word or two to brighten my day
I don't wanna be adored
Don't wanna be first in line
Or make myself heard
I'd like to bring a little light
To shine a light on your life
To make you feel loved
No, don't wanna be the only one you know
I wanna be the place you call home
I lay myself down
To make it so, but you don't want to know
I give much more
Than I'd ever ask for
Will you see me in the end
Or is it just a waste of time
Trying to be your friend
To shine, shine, shine
Shine a little light
Shine a light on my life
And warm me up again
Fool, I wonder if you know yourself at all
You know that it could be so simple
I lay myself down
To make it so, but you don't want to know
You take much more
Than I'd ever ask for
Say a word or two to brighten my day
Do you think that you could see your way
To lay yourself down
And make it so, but you don't want to know
You take much more
Than I'd ever ask for
quarta-feira, setembro 21, 2011
Suspiro… (e desabafo por meias palavras)
Que faço eu agora? Qual é o meu caminho da felicidade?
quinta-feira, setembro 15, 2011
terça-feira, setembro 13, 2011
Estudo de opinião
A certa altura, quase logo no início, manifestaram vontade de fazer uma horta e pediram-me um cantinho para a fazerem. Eu, todo entusiasmado com a ideia, não só escolhi o melhor cantinho, como ainda o preparei e lavrei. A terra ficou fofinha, pronta a cultivar.
Foi então que, num dado fim-de-semana, estando eu perto da futura horta, entretido com outro trabalho qualquer, vi aproximar a minha inquilina e uma cunhada, que por lá estava a passar o fim-de-semana, ambas equipadas a rigor, com umas botas de borracha xpto, plantinhas de viveiro e cada uma com uma ferramenta. Uma trazia uma forquilha e a outra, uma picareta.
Eu nem sabia se havia de rir ou de chorar. Rir pelo cómico da situação ou chorar, pela certeza de quem ia ter que fazer aquela horta seria eu!
Mas uma dúvida ficou para sempre. Qual seria a verdadeira intenção das moças?
1. Sabiam perfeitamente o que faziam, e resolveram vestir o papel de inocentes urbanas, gozar com a minha cara de “Toino” e puseram-me a cavar para elas;
2. Eram de facto inocentemente urbanas e pensavam mesmo que aquele era o material necessário para fazer uma horta;
3. Então a forquilha e a picareta não são as ferramentas ideais para iniciar uma horta?
4. O que é uma forquilha e uma picareta?
quinta-feira, setembro 08, 2011
Ensaio
De qualquer forma nunca encontrou nenhuma forma de o fazer, nem teve sequer a coragem necessária para a procurar. Mas cada vez sentia que merecia mais atenção do que a que lhe era dada, e pior, cada vez sentia uma maior indiferença.
Mas a vida não pára e de repente, numa reviravolta só mesmo possível em histórias de blogue, ele deparou-se com uma sequência extraordinária, de casos de assédio. A maior parte desses casos eram totalmente inocentes, mas outros, davam-se de forma séria e descarada, de tal forma que o “clic” que ele tanto procurava se deu. Ela percebeu finalmente que o casamento no papel, só por si, não garantia a eternidade da relação, e que para que este durasse, tinha que o “alimentar”, e mais, apercebeu-se que ele era ainda um homem capaz de causar atracção, e também que ele, talvez de tanto se sentir ignorado na relação, estava mais disponível para elas.
E finalmente ela reagiu, só que a sua reacção não foi a mais sensata. Foi tomada pelo pânico e em vez de lutar, voltando a atraí-lo, atacou-o com agressões constantes de ciúmes. E claro, a estratégia não funcionou. Se ele já se sentia perdido naquela relação, naquele momento, em vez de perdido começou a ver apenas uma luz num fundo de um túnel. Um túnel que era a porta de saída.
No fundo ele só queria atenção, mimo e admiração. O que ele queria era voltar a tê-la alegre, voltar a tê-la com amigos, voltar a tê-la descontraída, voltar a tê-la com vontade de sair à noite, beber um copito e depois dizer umas parvoíces, voltar a tê-la arranjada, sensual. Voltar a tê-la a tempo inteiro para o casamento. Só isso…
quarta-feira, setembro 07, 2011
Voltei lá
Este “regresso ao passado” começou no facebook, com muita gente a aderir, mas em cima da hora, éramos pouquinhos para o almoço. Eu nem sabia bem quantos seriam, mas fui na mesma. E não me arrependo.
Naqueles quatro anos em que passei por lá as minhas férias de Agosto, vivi um registo, impressionante para mim, de troca de beijos de verão e de “amassos”, com quatro miúdas diferentes. Das 5 que foram ao almoço, 2 delas estavam lá. Eu, curiosamente, era o único homem. Almoçámos e passámos a tarde inteirinha na esplanada da praia a conversar, a reviver os momentos antigos, a contar os momentos da vida que nos tinham levado até ali e a fazer vagos planos para o futuro.
Gostei, de estar com elas, de saber delas e dos outros (porque cada um de nós sabe sempre alguma coisa de um outro), mas gostei também de conviver com aquela gente. Gente tão diferente desta gente aqui do interior, gente com uma mentalidade moderna e descomplexada, a que toda a vida eu estive habituado e que à custa de mais de 20 anos por estes lados, quase me esqueci que existiam. Por isso ri, ri muito e falei, falei muito e descontraidamente, e isso foi, para mim como lavar a alma. Vim de lá leve e feliz.
Da melancolia do dia seguinte, falo depois.
segunda-feira, setembro 05, 2011
Domingo em Havana
Era para essa avenida que estava virado o meu quarto e num fim de tarde de um normal Domingo, enquanto tomava banho e me vestia ouvia, vindo da rua, um som latino de tango. Assim que me abeirei da janela pude ver que, mesmo por baixo, no meio da Avenida, estavam a fazer o que mais tarde vim a saber, era uma Milonga (se não sabem o que é, Google it).
Lá de cima via vários casais a dançar tango e até aqui tudo normal, e como estava já despachado e à espera do resto das pessoas, resolvi ir ver mais de perto e digo-vos, o que vi, alterou tudo aquilo que eu pensava sobre dança. Agora, como é que vou conseguir explicar isso?
Nem tudo o que se sente, o que nos emociona se explica por palavras, ainda por cima, escritas. Mas eu, que nunca fui muito dado a danças, pela primeira vez consegui captar um sentido, um sentimento na expressão dos intérpretes. No meio daquele exotismo, daquele calor tropical, fiquei fascinado com o movimento dos corpos, com a sensualidade que deles transparecia e perguntava a mim mesmo se depois daqueles movimentos, seria possível um casal não continuar outro tipo de danças num outro local mais discreto. Tal era a cumplicidade de uma dança que, na sua forma mais perfeita, parecia parte de um "pré" preliminar, de algo ainda mais intenso.
Vejam as fotos e tentem imaginar. Não sei se conseguem, mas para mim é uma imagem e um sentimento que nunca mais esquecerei. Marcante.
quinta-feira, setembro 01, 2011
Fantasia de Carnaval
E no meio dessa confusão reparo numa mulatinha a olhar-me de uma forma descaradamente sedutora. Tudo isto com a minha mulher ao lado, felizmente, distraída por uma conversa com um grupo de cubanos que animava o meu grupo. Eu, como sempre, perdido na multidão, nas cores, nos sons, nos ritmos, no calor húmido.
A moça insiste e eu fico com vontade de lhe “dar trela”, apenas para ver até onde aquilo pode chegar. Como quem joga um jogo arriscado.
Ela manda-me beijos pelo ar e eu respondo com sorrisos envergonhados, mas de cada vez que olho, estamos mais perto. Tão perto que já estamos encostados lado a lado e falamos. Fala ela. Faz perguntas e responde com propostas indecentes. Eu respondo sempre “não é que não queira, mas não posso passar daqui.” Ela pergunta-me onde vou estar mais logo, amanhã, depois,… Eu desconverso com perguntas banais. Ela vai dando beliscos pelo meu corpo e provocando. Difícil resistir, difícil disfarçar… Ela tem um paninho daqueles que quase todos os locais usam para secar a humidade que corre pelo corpo e passa-o pela cara, pelo pescoço, pelo peito e eu quase agarro o pano para me secar a mim também. Tento distrair-me com desfile de carnaval e quase consigo. Nalguns momentos consigo mesmo, mas ela volta a aproximar-se. Perdi a noção do tempo. Não sei quanto tempo durou este jogo. 10, 15, 20 minutos.
Ela era do grupo de cubanos que estavam a conversar com o meu grupo de 6 pessoas. Ninguém se tinha apercebido e no fim ainda fomos apresentados. Que adiantava? Eu já sabia o nome dela e conhecia as suas intenções. Lisandra e finalmente trocámos uns beijos. Inocentes na atitude mas não na intenção. Inocentes beijos na cara.
Agora a história a frio. É claro que ela não se apaixonou por mim naquele instante. Eu sabia e ela sabia-o melhor ainda. O dinheiro do turista vale muito mais do que o dinheiro deles e infelizmente aquela gente aprende, desde cedo, a sacá-lo. E nós, homens, somos alvos fáceis. Eu apenas estava mais à mão, no meu isolamento. E mais, afinal nem todos tinham passado sem se aperceberem. Um dos meus primos (o único homem da minha idade) também deu conta, (vá-se lá saber porquê). De resto passámos despercebidos, mas eu contei tudo a todos. Se calhar fiz mal.
No entanto, para mim, guardo o momento e a fantasia.
quarta-feira, agosto 31, 2011
Cuba, Mi Amor
Como no Brasil, voltei fascinado com a natureza exuberante, o verde acima de todas as outras cores vivas do campo e da cidade, com o calor, com a humidade, com as chuvadas repentinas e com o sol que se lhe segue, com a música presente em todas as esquinas, com os ritmos daquela gente, mistura de tudo e de todo o lado, com a facilidade com que se faz do Rum uma bebida refrescante e no fim de tudo, ou mesmo antes de tudo, com a sua sensualidade.
As pessoas são de uma simpatia contagiante e quando nos falam fazem como se nos conhecessem há anos, com uma intimidade que chega a ser arrepiante e irresistível. São pessoas simples, cheias de ritmo no corpo. Corpos de pouca roupa, habituados ao calor húmido que escorre em nós e que nos empurra para desejos que até parecem naturais. Dia e noite. O desejo que escorre em nós. Usamos panos para secar o desejo, mas ele volta cada vez mais forte, e os olhos dizem aquilo que queremos esconder. Terrível. Enfim… Por isso tudo esta frase que mais me ficou no ouvido: Mi Amor.
Cuba ficou no meu top 5. :)
Voltarei mais tarde com pormenores intensos, se for capaz de os descrever.
sexta-feira, agosto 12, 2011
terça-feira, agosto 02, 2011
Saravá!
Aproveitei então para ir apreciando uma das mais perfeitas e belas obras de arte da natureza. Nada mais tem o poder de me deixar naquele estado, meio zen, com os meus pensamentos afastados de tudo e de todos, do que a beleza de uma mulher. E foi quando vi esta moça da foto que atingi o nirvana contemplativo dessa noite. Mesmo assim fui capaz de ter o discernimento (ou não), de tentar, completamente absorto dos riscos que poderia correr, agarrar a aura do momento. Mas a coisa correu bem, e com a maior descrição, dignidade e anonimato, consegui captar aquilo que via e sentia.
Algumas mulheres, pelo que são, pela forma como se adornam e pela maneira como mostram aquilo que de mais bonito e mágico têm, merecem todo o meu respeito e homenagem. Às vezes esqueço-me, mas este blogue é quase todo dedicado a elas.
Como dizia o grande poeta Vinícius, Saravá!
“Saravá, assim como axé, selam conversas e têm conotação positiva.
Saravá também pode significar "salve" ou "viva", por influência africana no idioma português do Brasil. É usada nesse sentido específico pelo poeta e compositor brasileiro Vinícius de Moraes.” Fonte: Wikipédia.
quarta-feira, julho 20, 2011
Nós homens temos umas ideias um bocado parvas, mas ainda assim somos felizes
Em tempos, não tão antigos, que este blogue nem sequer existisse, cheguei a pensar que o facto de uma mulher usar ou não cuecas fio-dental lhe revelava uma parte interessante da sua personalidade. Nua e crua.
Um dia, conheci uma mulher que as usava e o mito ruiu. Com estrondo!
Mas como sou homem, voltei a desenvolver mais uma teoria idêntica à anterior, embora ache que desta vez acerto em cheio. Esta nova teoria, que se tem desenvolvido neste meu rebuscado cérebro, está relacionado com as tatuagens. Uma tatuagem por si só já revela algo da personalidade de uma mulher, agora, o desenho e o local da dita, ainda dizem mais.
Por isso, agora, procuro tatuagens em corpos de mulheres e tento interpretá-las, desvendar o que está por trás dela. Talvez um dia tenha a oportunidade de demonstrar na prática a mim mesmo esta minha teoria.:)
terça-feira, julho 19, 2011
Pequenos azares
sexta-feira, julho 15, 2011
Essas meninas
Ou talvez não. Vinícius de Moraes e Toquinho já falavam disso numa música cujo registo mais antigo que encontrei foi de 1971, chamada “Essa Menina”. Problema antigo afinal. :))
Você não tem mesmo o que fazer, essa menina
Como é que você já fica toda feminina
Como é que você olha pra mim
Com essa falta de respeito
Olhe que isso assim não está direito, essa menina
Como é que você novinha assim toda se empina
Como é que você quando me vê
Sai requebrando desse jeito
Tudo nesta vida tem a sua hora, viu?
Pois você me diga agora onde é que já se viu
Querer ser colhida assim tão fora de estação?
Olhe, essa menina, suma, vá-se embora, tenha compaixão
Eu já nem sei mais o que fazer com essa menina
Sem desmerecer sua beleza tão divina
Bem, ela vai ver, então vai ser
Tal como manda a natureza, viu?
terça-feira, julho 12, 2011
segunda-feira, julho 11, 2011
Coisas simples do dia-a-dia
Talvez com uma hora de entrevista decorrida, eu já nem estava nervoso e falava pelos cotovelos. Depois de uma qualquer frase minha, ela olha para mim, meio surpreendida, fica um segundo ou dois sem resposta e com ar confiante diz qualquer coisa como isto: Gosto de si, ou gosto do seu marido, é engraçado.(eu fiquei igualmente surpreso e por isso nem fixei bem)
Modéstia à parte, eu até já tinha percebido isso, não só porque a entrevista, que estava para durar 1 hora acabou por durar quase 2, mas também porque eu, em alguma pessoas, já consigo ver para além dos olhos. E posso dizer que também gostei dela e também lhe achei piada. Fiz sempre questão de lhe falar abertamente, com muita sinceridade e olhos nos olhos. Apesar de um assunto delicado, estava bem disposto e com um discurso descontraído.
Mas que bem fez ao meu ego aquele elogio tão espontâneo. Puxa! Estava mesmo a precisar! :)
terça-feira, julho 05, 2011
Vamos então dar a volta a isto
terça-feira, junho 28, 2011
Ainda
quarta-feira, junho 22, 2011
Desabafo
Vou ter de lhe dizer que a culpa não foi dela nem minha. Que foi dos dois. Que se calhar fizemos a escolha errada, numa precipitação de adolescente armado em adulto. Que temos de ultrapassar este drama, sem dramas, porque acredito que ainda podemos encontrar a nossa felicidade. O nosso equilíbrio.
Será?
Voando baixinho
quarta-feira, junho 15, 2011
"Every Teardrop Is A Waterfall"
Fico muito sensibilizado pela homenagem. Muito obrigado. :))
quarta-feira, junho 08, 2011
terça-feira, maio 31, 2011
Santos e loucos ou o seu meio termo
Mario Vargas Llosa - O Falador
segunda-feira, maio 23, 2011
terça-feira, maio 17, 2011
Será?... (II)
Everything is temporary anyway
Me, I'm a part of your circle of friends
And we notice you don't come around
Me, I think it all depends on you
Touching ground with us but
I quit, I give up, nothing's good enough for anybody else,
It seems
And I quit, I give up, nothing's good enough for anybody else,
It seems
And being alone is the best way to be
When I'm by myself it's the best way to be
When I'm all alone it's the best way to be
When I'm by myself, nobody else can say goodbye
Everything is temporary anyway
When the streets are wet, the colors slip into the sky
But I don't know why that means you and I are, that means you and I
I quit, I give up, nothing's good enough for anybody else,
It seems
And I quit I give up, nothing's good enough for anybody else,
It seems
And being alone is the best way to be
When I'm by myself, it's the best way to be
When I'm all alone, it's the best way to be
When I'm by myself, nobody can say
Me, I'm a part of your circle of friends
And we notice you don't come around
segunda-feira, maio 16, 2011
???
Amanhã vou tentar recuperar tudo...
quinta-feira, maio 12, 2011
Será? Naaãooo...!
Por falar em livros
quarta-feira, maio 11, 2011
Desafio literário
1 - Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
Acho que não. A vida parece-me curta, para tanto livro que ainda quero ler pela primeira vez…Mas nunca se sabe.
2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Só existe um e só tentei uma vez. “Memorial do Convento” do José Saramago. Não pela escrita que muitos criticam, mas apenas porque sou demasiado terra-a-terra para me entusiasmar com almas que, quando saem de dentro dos frascos, voam.
3 - Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?
Ainda não li nenhum livro assim. Não leio poesia, mas acho que teria de ser poesia, porque são livros sobre os quais podemos tirar várias interpretações, conforme o nosso estado de espírito. Já agora, algum conselho?
4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
O Principezinho. Não o li em adolescente (quando todos lêem) e agora parece-me tarde, mas não é pois não? Um destes dias vou ler.
5- Que livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?
2666 do escritor Chileno Roberto Bolaño. Depois de mil páginas de um livro com diferentes histórias, algumas densas e pesadas, o escritor morre sem acabar o livro e por isso, pelo menos para mim, o livro acaba sem final. Isto é, não há, aparentemente, uma ligação entre todas as partes do livro. Mas conheço muita gente que gostou. Não se deixem impressionar pela minha opinião.
6- Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Não, não tinha. Os livros dos “Sete” rebolavam lá por casa e eu, volta e meia, até os começava a ler, mas depressa a minha cabeça voava para longe…muito longe. Acontecia-me o mesmo nas aulas. Só já depois de estar a trabalhar e estudar ao mesmo tempo, aprendi a concentrar-me e a tirar prazer de tanto quanto um livro tem para nos dar. E isto não foi assim há tanto tempo. talvez nem dez anos. Tento recuperar as leituras atrasadas, mas não está fácil.
7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Posso repetir o 2666? Ah, posso também colocar aqui o livro “O Estrangeiro” de Albert Camus. É que o homem da história nunca se decidia, puxa! Que grande chato. (sem ofensas para os apreciadores, que sei que há muitos)
8. Indica alguns dos teus livros preferidos.
Eu sou um fã do Brasil e dos climas tropicais, por isso tudo o que tem a ver com o Brasil, normalmente gosto. Claro que no topo estão os livros do Jorge Amado e Machado de Assis. Gosto da época de cada um.
Fiquei fascinado com o “Dona Flor e seus dois maridos”, preso entre as minhas parecenças com o Farmacêutico (embora ele toque fagote e eu clarinete) e a minha vontade de ser como o Vadinho.
Outro autor Brasileiro que gosto imenso, o Laurentino Gomes. Li os livros “1808” e “1822” e adorei. Como se pode evitar um livro que tem na capa o seguinte frase: “Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado.” Uma maneira de ler história do Brasil e de Portugal de uma forma simples e descontraída, sem no entanto deixar de ser séria e rigorosa.
No meu topo está também o “Equador” do Miguel Sousa Tavares, pela aventura da missão da personagem, pelo ambiente quente e húmido, quase sufocante que adorava experimentar, e que acabam normalmente numa chuvada arrebatadora, pelo sonho e pelos impulsos descontrolados de paixão.
9. Que livro estás a ler neste momento?
“Sá Carneiro” de Miguel Pinheiro, porque gosto de ir alternando ficção com história
10. Indica dez amigos para o Meme Literário:
O que é o Meme Literário???? Olhem, se alguém se sentir com vontade, considere-se desafiado, ok?
quarta-feira, maio 04, 2011
terça-feira, maio 03, 2011
A chave dos sonhos
Infelizmente os riscos dessa mudança são tão grandes que me perco no “vou, não vou” e quando der por ela, não fui. É o costume…
Tenho motivos suficientes para pensar mais que uma vez. Casos muito próximos de pessoas que na ânsia de mudar ficaram pelo caminho e perderam o que tinham sem atingir os seus sonhos, sonhos esses que acabaram em tremendos pesadelos.
Razões válidas para pensar cuidadosamente se vale a pena procurar a chave que abre a porta dos sonhos.
Pronto para o que vier
quarta-feira, abril 27, 2011
quarta-feira, abril 20, 2011
segunda-feira, abril 18, 2011
terça-feira, abril 12, 2011
Até quando?
E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
"- Sei de um rio…
Sei de um rio…"
Sei de um rio…
Ai!
Até quando?
quarta-feira, abril 06, 2011
Sou fã
Carnavalzinho by Antonia Adnet Antónia Adnet. Fiquei fã dela num DVD da Roberta Sá e fui à sua procura no facebook. Econtrei, pedi amizade e ela aceitou. Só por isso vale milhões. Mas vale muito mais, pela sua música e pela forma como canta e pela forma doce como diz os "es" e os "os". Sou mesmo fã.
terça-feira, abril 05, 2011
Acho que já disse aqui isto, mas está a apetecer-me muito dizer outra vez
Desabafo cheio de palavras entre-parênteses (por pura coincidência)
quinta-feira, março 31, 2011
quarta-feira, março 30, 2011
Todos somos anónimos e todos temos uma história
PeoPLe from Alvaro C on Vimeo.
A minha...
Estão a lançar-me sinais que eu não consigo interpretar. Não estou certo da sua origem e da sua verdadeira intenção. E tenho medo de ser iludido em coisas tão sérias e definitivas. Logo agora, numa altura em que o meu caminho me parece tão pouco consistente, sou pressionado a dizer sim ou não.
Mas provavelmente, este é o empurrão que me falta. Para um lado ou para o outro.
segunda-feira, março 28, 2011
Lembranças
Um outro brinquedo que tive, foi uma daquelas bolas dos ciprestes (de seu nome técnico, gálbula) que guardei de uma antiga formação de campo e transportei no carro durante muito tempo. Um tempo que, por coincidência (ou não), me ligou a uma moça importante na minha vida.
Numa altura em que soube que a moça se ia embora, resolvi transformar a bolita numa lembrança que me pudesse "transportar" com ela. Algo que fosse verdadeiramente pessoal. Por me ter pertencido e por ter sido eu a fazê-la. Acabei por fazer daquilo uma espécie de bolacha para ser usado como pulseira ou colar. É o que aparece na foto.
No final, acabei por achar que a moça não a merecia, porque não perceberia o significado de um objecto tão simples e tosco e fui guardando a "coisa" à espera do dia em que acharia que ela compreenderia. Até hoje…
Encontrei agora a “coisa” no porta-luvas do carro e lembrei-me. De tudo. Afinal a recordação ficou para mim.
quinta-feira, março 24, 2011
E o tempo que eu procurei esta música
terça-feira, março 22, 2011
Agora que tanto se fala na nossa geração
A minha geração, já se calou, já se perdeu, já amuou,
já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então mudou
ou então morreu: já se acabou.
A minha geração de hedonistas e de ateus, de anti-clubistas,
de anarquistas, deprimidos e de artistas e de autistas
estatelou-se docemente contra o céu.
A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão
brincou às mil revoluções amando gestos e protestos e canções,
pelo seu estilo controverso.
A minha geração, só se comove com excessos, com hecatombes,
com acessos de bruta cólera, de morte, de miséria, de mentiras,
de reflexos da sua funda castração.
A minha geração é a herdeira do silêncio,
dos grandes paizinhos do céu,
da indecência, do abuso.
E um belo dia fez-se à vida,
na cegueira do comércio
A minha geração é toda a minha solidão, é flor da ausência, sonho vão,
aparição, presságio, fogo de artifício, toda vício, toda boca
e pouca coisa na mão.
Vai minha geração, ergue a cabeça e solta os teus filhos no esplendor do lixo e do descuido,
Deixa-te ir enquanto o sabor acre da desistência vai corroendo a doçura da sua infância.
Vai minha geração, reage, diz que não é nada assim,
Que é um lamentável engano, erro tipográfico, estatística imprecisa, puro preconceito,
Que o teu único defeito é ter demasiadas qualidades e tropeçar nelas.
Vai minha geração, explica bem alto a toda a gente
Que és por demais inteligente, para sujar as mãos neste velho processo, triste traste de Deus.
De fingir que o nosso destino é ser um bocadinho melhor do que antes.
Vai minha geração, nasceste cansada, mimada, doente, por tudo e por nada, com medo de ser inventada
O que é que te falta, agora que não te falta nada?
Poderá uma pobre canção contribuir para a tua regeneração ou só te resta morrer desintegrada?
Mas minha geração,
Valeu a trapaça, até teve graça, tanta conversa, tanta utopia tonta, tanto copo, e a comida estava óptima! O que vamos fazer?
segunda-feira, março 21, 2011
Deuses à parte
quinta-feira, março 17, 2011
Ainda no domínio dos Deuses
segunda-feira, março 14, 2011
No Domínio dos Deuses
Pronto para a magia pura. Umas mãos que parecem encantadas na forma como moldam o meu corpo. Mãos de um corpo que lentamente percorre o meu, num contacto relaxante, sensual. Muito sensual. Cada vez mais sensual. Não a vejo, mas sinto-a em pleno, por todo o meu corpo. Uma pele macia como nunca tinha sentido em mim, uma respiração profunda e calma, à procura de entrar em sintonia com a minha. Uma respiração que entra em todos os meus sentidos. Cada vez mais envolvente. A cada compasso de algo que não era tempo, sinto mais partes do seu corpo no meu. De cada vez com maior intimidade, de cada vez com maior sensualidade. Já só respiro o seu corpo e estou nas nuvens. Sinto que pela primeira vez alguém entende o meu ritmo e a minha alma. Alma cheia. Corpo leve. Parado no tempo.
O tempo volta com um convite para carregar num botão, que eu não vejo em lugar algum e em que não carrego. Quero ficar naquele instante para sempre.
A magia desvanece-se, fica a realidade mas a alma continua a encher. Alguma coisa parece não nos querer separar (?), porque parecemos íntimos e encantados (?). Ela parece-me feliz e descontraída e faz-me descontrair também feliz. Eu gosto dela. Parece-me verdadeira, mas nos sonhos nunca podemos ter a certeza. Só a certeza de que sonho na perfeição do mundo de uma Deusa.
sexta-feira, março 11, 2011
Estou em processo de aterragem
sábado, março 05, 2011
sexta-feira, março 04, 2011
quarta-feira, março 02, 2011
Efeito "por tabela"
Uma mulher pode ser a mais bonita e mais doce do Mundo, mas se gostar de alguém que eu não goste, então aí perde todo o encanto para mim. Para dar um exemplo que todos conhecem, a namorada do Cristiano Ronaldo, um mulherão, não tem qualquer tipo de dúvida. Mas o que faz ela com aquele paspalho, gorduroso e nosguento? É que eu não entendo. E se eu não entendo acho que nunca a entenderia. Está fora. Tenho dito!
Isto passou-se e passa-se na minha vida real com algumas pessoas. Assim que me lembre, talvez umas duas ou três. :))
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Devaneios de uma tarde de Sexta ao sol
E por falar noutra história, estou ansioso pelo início do verão. O que acontecerá quando o calor apertar, começar a subir por essas pernas acima e as moças que usam agora aqueles collants grossitos, apenas com umas “imensas” minissaias ou calções, tiverem que os tirar? Vão deixar-nos de cabeça perdida? Se assim for, por favor, avisem-me para eu me preparar, caso contrário, sou bem capaz de me começar a espetar contra os postes e de atropelar várias velhinhas nas passadeiras. Obrigado.
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
A época de aparvoar este ano chegou mais cedo. :)
Estava um destes dias a ouvir na rádio, uma investigadora falar sobre sexologia feminina, quando a ouvi dizer que, nos inquéritos que desenvolveu para o estudo que fez, (estudo esse que deu origem ao livro de cima), a maior parte das mulheres mencionou o sexo em grupo, como sendo a sua fantasia sexual mais estimulante.
Perante isso só me pergunto, mas porque é que ainda ninguém me chamou???!!!
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Nas coisas do amor
Foi o verão do Rui Veloso e dos seus “Mingos & os Samurais”, foi o verão dos grandes concertos do Phil Collins e nós estávamos na magia da primeira semana de férias. Por sorte (mas não por acaso), os nossos Pais imaginavam-nos na escola, e por mais um feliz acaso, ela estava sozinha em casa. Deixou de estar. Ficámos por lá os dois juntos, 4 ou 5 dias.
Foi a mulher que me ensinou que há muito mais numa relação sexual além do acto em si, acto esse a que, curiosamente nem nunca chegámos. Apenas porque para ela, eu era só um consolo numa zanga de um longo namoro e por isso não quis ir mais longe. Mas andámos perto. Mesmo muito perto.
Morena, decidida, um pouquinho mais velha e muito mais experiente em quase tudo na vida do que eu, era uma moça com uma dose certa de loucura, que a fazia capaz de, num minuto, tomar uma decisão que eu levaria 24 horas a decidir. E eu gostava disso, mas gostava também da forma como namorávamos. Do erotismo com que nos envolvíamos e na mestria como ela abordava todos os momentos. Tudo muito puro na procura dos corpos e das sensações de todos os sentidos a dois. Fomos sempre dois nos momentos em que nos envolvemos.
Alguém entende? Fui mesmo muito feliz e nem foi necessário “consumar” nada.
Naturalmente ela voltou para o namorado, eu tive um desgosto enorme e fiquei profundamente abalado (a sério). Nunca mais a voltei a encontrar e nunca mais encontrei alguém que provocasse em mim o mesmo efeito. Terei encontrado algumas mulheres parecidas, terei sentido e sinto em alguns momentos, sensações igualmente intensas mas mais nenhuma mulher foi capaz de se libertar para mim e de me fazer libertar a mim próprio daquela forma. Magia pura.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Que dia bonito
sexta-feira, janeiro 28, 2011
E de repente,...
Começou na segunda-feira, com a moça da loja dos óculos, para quem, qualquer par me ficava "mesmo bem", e falava, falava e falava. Derretia-se em simpatia, passando por umas míudas que andam por aqui a tirar um cuso qualquer, que passam por mim, sempre cheias de sorrizinhos, segredinhos e olhares fixos, acabando hoje na minha Ex a recordar-me dos bons velhos tempos, que de mim só tem boas recordações e a convidar-me para um cafézinho um dia destes,... Felizmente moramos longe um do outro!
Puxa, que isto não está nada fácil! :))
quinta-feira, janeiro 27, 2011
E quando eu descobrir o segredo...
E quando eu descobrir o segredo
Da nebelina cinzenta
Que torna a água barrenta
E sem perdão me esmaga o peito
E quando se levanta de repente
A névoa que cobre o rio
Que gela tudo de frio
E escurece a corrente
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim
Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo
Como a galinha e o ovo
Num repetir de desgraças
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
Caminhos
Exactamente porque neste momento estou a seguir a minha estrada, traçada há já muitos anos, e embora as coisas nem sempre tenham corrido como desejei, tenho agora a possibilidade de caminhar na direcção de um objectivo aliciante, colocado mais à frente, mas nesta mesma estrada. No entanto é preciso começar desde já a dar forma a esse objectivo e o problema é que, ao mesmo tempo, tenho olhado com muita atenção e até com alguma tentação, para muitos cruzamentos. E mais, estou sempre à espera de encontrar o “tal” caminho novo ao virar da curva.
E a questão é, a minha dúvida é, a minha insegurança é: posso continuar na minha velha estrada e olhar só em frente, esquecer que existem caminhos diferentes e esperar e fazer por ser feliz nesta mesma estrada; posso desviar o meu caminho, num qualquer cruzamento em que o destino pareça melhor; ou simplesmente posso sair da estrada, caminhar pelo campo e esperar com calma e de espírito aberto, um caminho que me pareça ser o “meu”, feito à minha medida. Porque cada um tem o seu, não tem?
Conquistas
Tive situações, em adolescente, em que fiquei a meio. Dei dois ou três passos e depois fiz figura de parvo ao não ter coragem de dar o passo final. Todas as minhas namoradas, ou foram elas que me conquistaram ou fomos simplesmente empurrados por amigos e pouco tivemos que fazer. Sou tímido, tenho pavor dos “nãos” e do ridículo. Enfim, tenho pouca auto-confiança e auto-estima.
A longo e médio prazo, tenho a perfeita noção que perdi muitas oportunidades de relacionamentos com mulheres bonitas e vistosas, mas no curto prazo... fica sempre a dúvida. Vivo sempre na dúvida. No “será?”.
Este meu feitio deve ser o melhor seguro de fidelidade para qualquer mulher, se não em pensamentos (mas quem será?), pelo menos em termos físicos. Seguramente. :)
terça-feira, janeiro 25, 2011
Brilho no olhar
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Momentos mágicos
Mas uma das melhores partes estava guardada para o último dia. Farto das praias do hotel, sempre à pinha de turistas convencionais, desejosos de beber e comer tanto quanto podem e conseguem, nos últimos dias, comecei a apanhar o transporte público e a procurar praias mais naturais e menos frequentadas. E foi numa dessa praias que, de surpresa, consegui este magnífico momento. Equipado com os meus óculos de água, barbatanas e escafandro, de máquina fotográfica descartável no pulso, fui nadando mar adentro, procurando a melhor forma de esgotar o rolo da dita. E não é que de repente dei de caras com este bicho? Nem imaginam a minha emoção. Momento mágico, em que sozinho, partilhei aquele espaço com aquela tartaruga enorme, que pouco se importou com a minha presença. E só me vim embora porque excitado, queria contar o que tinha visto. Mas nem me dei conta do quanto nadei e do tempo que passou, que quando quis voltar já o sol se punha e já nem eu tinha forças para voltar. Mas valeu. E valeu a sorte de ter levado a máquina para registar o momento. Partilho.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Não me perguntem porquê,...
Mas este, é mesmo o meu tipo de filme.
Mesmo sem a Scarlett Johansson. Grande Woody Allen!
terça-feira, janeiro 18, 2011
Estudo de opinião
- Que de facto acha as minhas ovelhas muito bonitas. Só isso e nada mais;
- Que estava com uma vontade imensa de dizer que o dono das ovelhas era a criatura mais interessante que ela já tinha conhecido;
- Que na sua opinião de Lisboeta urbana, das 10 ovelhas, que em toda a sua vida tinha visto ao vivo , as minhas 5, eram mesmo as mais bonitas.
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Pois é!
Isto tudo porque, posso dizê-lo, andei alguns anos enganado em relação a uma coisa. Pensando melhor, andei enganado em relação a muitas coisas. Isto é, eu continuo a andar enganado em relação a muita coisa, mas pelo menos relativamente a esta eu já descobri e já não me enganam mais.
Vamos lá então:
A pessoa que eu melhor conheço na intimidade, não é muito dada, como hei de dizer,…, bem, não investe muito naqueles pedacitos de roupa, cada vez mais pequenos, cada vez mais coloridos e que normalmente não estão muito à vista de todos. Também não quer isto dizer que use roupa interior parecida com a que a minha Avó usava, mas vá, também não anda na linha da frente. Normal. Na sua definição é uma roupa que ninguém vê, não tem que ser bonita nem feia, apenas confortável, barata e em quantidades não mais que as absolutamente necessárias.
Assim sendo, tinha eu a certeza, que a grande maioria das mulheres teriam o mesmo tipo de atitude relativamente a esta problemática. Numa pequena, conservadora e vigilante cidade do interior, ainda mais certezas tinha. Foi por esse motivo que, quando abriu o “grande” centro comercial da cidade, me espantei com a abertura em simultâneo de 4 lojas só de roupa interior, dentro do mesmo espaço comercial. Achei perfeitamente absurdo. Embora achasse as lojas fascinantes, pensei que apenas trariam um pouco de civilização, modernidade e ambiente urbano ao centro comercial e à cidade mas imaginei-as fechadas em poucos meses.
A esta altura do texto já está tudo a rir-se de mim, mas a verdade é essa. Eu acreditava mesmo nisso. Como sou ingénuo, como conheço tão mal e estou tão longe do universo feminino, … Enfim, fecharam algumas lojas, outras mudaram de ramo, mas as de lingerie não. Continuam lá, impecáveis. A exibir com alegria e até orgulho toda a sua sensualidade e beleza.
Conclusão, temos que estar sempre atentos, de olhos bem abertos e partir à procurar de respostas, por mais inúteis que possam parecer as nossas dúvidas. O mundo não é apenas aquilo que vemos ao cimo da água.
Quem me conhece...
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Quem és, onde estás???
Assim sendo ninguém leva a mal que continue de espírito aberto, atento a novas almas. Bonitas, femininas e joviais. E hoje, ao almoço, num grande espaço comercial da cidade (coisa rara, saí do buraco e almocei na cidade) vi uma moça por quem me apaixonei no primeiro olhar. Por sorte (ou talvez por outro acaso qualquer) veio sentar-se a almoçar mesmo à minha frente. Fui olhando para ela, mas não fui correspondido. Entretanto chegaram as amigas com os seus tabuleiros e percebi então que para além das características físicas interessantes, era também faladora e pareceu-me ser a líder, a mais extrovertida de todas as três.
Bonita, feminina, jovial, extrovertida, faladora,…
Quando será que a voltarei a encontrar?
Como posso fazer para a voltar a encontar?
segunda-feira, janeiro 03, 2011
Desenxovalhado
desenxovalhado
adj.adj.
Limpo e agradável.
Não é mau de todo! :)
Dúvidas existênciais
Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...
-
Quem dera pudéssemos parar o nosso filme nos momentos bons e ficar lá para sempre…
-
Anda alguém a brincar com o meu destino? Ai, ai, ai, ai… Logo agora que isto estava tudo tão calminho...
-
Como se explica à nossa mulher, que fomos convidados para ir passar um fim-de-semana a casa de umas amigas , que ela não conhece de lado nen...